A primeira temporada de Outlander: Blood of My Blood, derivada do universo de Outlander, encerrou seu ciclo inicial com um episódio intenso, cheio de reviravoltas, romances proibidos e o tradicional suspense que marca a franquia. A produção, centrada nas origens das famílias Fraser e Beauchamp, entregou um final que amarra parte das tramas apresentadas, mas também abre caminho para novos conflitos e mistérios que deverão ser explorados no segundo ano.
Brian e Ellen fogem de um casamento arranjado
O último episódio mostrou o desfecho da história de Brian Fraser (Jamie Roy) e Ellen MacKenzie (Harriet Slater), pais de Jamie Fraser, o protagonista da série original. Após escapar de uma emboscada ordenada por Colum MacKenzie, Brian procura Ellen para alertá-la sobre a traição do irmão. Cansada das manipulações políticas e da promessa quebrada, Ellen decide abandonar o casamento arranjado com Malcolm Grant e fugir com o homem que realmente ama.
A fuga, porém, não ocorre sem consequências. Malcolm descobre a traição e confronta o casal, resultando em uma luta fatal. Brian acaba matando o rival, o que transforma os dois em foragidos. Refugiados na floresta com a ajuda de Murtagh, eles acreditam ter finalmente conquistado a liberdade, até que avistam cruzes em chamas nas colinas — um sinal de que a rebelião jacobita está prestes a começar. Esse momento simbólico encerra o arco dos dois personagens, ao mesmo tempo em que antecipa os desafios que virão, tanto para os Fraser quanto para os MacKenzie.
Julia e Henry enfrentam um dilema no tempo
Em paralelo, o casal Henry Beauchamp (Jeremy Irvine) e Julia (Hermione Corfield) vive seu próprio drama. Determinados a escapar das garras de Lord Lovat e buscar uma vida segura, eles tentam atravessar as pedras de Craigh na Dun com o filho, o pequeno William. A cena final mostra o momento em que Henry segura a mão de Julia e a coloca sobre a pedra, na esperança de que a travessia temporal salve a família.
A sequência, no entanto, termina em aberto. Não se sabe se os três conseguiram atravessar juntos, nem qual destino os aguarda. Essa incerteza deixa espaço para teorias entre os fãs e reforça o vínculo entre Blood of My Blood e a série principal, já que Claire Fraser, filha de Henry e Julia, crescerá acreditando que perdeu os pais em um acidente — um fato que agora pode ser reinterpretado sob nova luz.
As conexões com Outlander
O desfecho do spin-off cria pontes diretas com a narrativa de Outlander. A possível viagem temporal de Henry, Julia e William pode alterar a percepção de eventos já conhecidos, e a presença do bebê William sugere implicações futuras tanto para a linhagem Fraser quanto para a história de Claire. Pequenos detalhes, como a canção de ninar entoada por Julia — a mesma ouvida por Claire na série principal — reforçam a intenção dos roteiristas de interligar as duas produções.
Além disso, o levante jacobita observado por Brian e Ellen funciona como prelúdio dos conflitos que moldarão o destino da Escócia e da família Fraser. O simbolismo das cruzes flamejantes, marca visual recorrente na franquia, representa o início de uma nova era de luta e separação, mantendo viva a essência trágica e romântica que conquistou os fãs desde o início.
O que esperar da segunda temporada
Com o sucesso do primeiro ano, a segunda temporada de Outlander: Blood of My Blood já está confirmada e em fase de filmagens na Escócia. A expectativa é de que os próximos episódios explorem as consequências do assassinato de Malcolm Grant, o impacto da rebelião sobre Brian e Ellen, e o destino incerto de Henry, Julia e seu filho.
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