A primeira temporada de IT: Bem-Vindos a Derry chega ao fim com um desfecho que equilibra conclusão narrativa e expansão de universo. Ao revisitar o passado da cidade, a série aprofunda a mitologia de Pennywise, amplia o horror psicológico e estabelece conexões diretas com os acontecimentos que seriam vistos anos depois nos filmes. O resultado é um final que amarra os principais conflitos, mas deixa claro que o mal em Derry nunca desaparece por completo.
O confronto final e a tentativa de conter Pennywise

O episódio derradeiro conduz os personagens a um confronto direto com Pennywise após a entidade ser temporariamente libertada, mergulhando a cidade em caos. Crianças são atraídas e manipuladas, enquanto o grupo central corre contra o tempo para impedir uma tragédia ainda maior.
A solução encontrada passa por um ritual ancestral e pelo uso de um artefato cerimonial, cujo objetivo não é destruir o vilão, mas aprisioná-lo novamente. A decisão segue fielmente a lógica do universo criado por Stephen King, em que o mal não pode ser eliminado de forma definitiva. O embate cobra um preço alto, marcado por mortes, sacrifícios e perdas que transformam os sobreviventes para sempre.
O destino da entidade no encerramento da temporada

O final deixa claro que Pennywise não sofre uma derrota tradicional. A série reforça que o palhaço é uma entidade cósmica, alheia às regras humanas de tempo e mortalidade. O ritual força seu recuo e o coloca em mais um período de dormência, adiando, mas não encerrando, sua influência sobre Derry.
Essa escolha narrativa sustenta a ideia central da franquia: a cidade jamais está totalmente livre, apenas vivendo entre ciclos de aparente normalidade e horror iminente.
A revelação sobre o tempo e a verdadeira natureza do vilão

Um dos pontos mais relevantes do desfecho está na forma como a série explica a percepção temporal de Pennywise. Diferente dos humanos, a entidade não enxerga passado, presente e futuro de maneira linear. Para ela, todos os eventos coexistem simultaneamente.
Essa característica ajuda a explicar como o vilão reconhece pessoas que ainda não nasceram, antecipa ameaças e tenta interferir em diferentes gerações. A narrativa não trata isso como viagem no tempo convencional, mas como uma manifestação de sua natureza cósmica, alinhada ao horror existencial que permeia a obra de Stephen King.
As conexões diretas com os filmes da franquia

O encerramento da temporada funciona como uma ponte direta para IT – A Coisa e IT: Capítulo Dois. O roteiro revela ligações familiares e temporais que conduzem aos integrantes do Clube dos Perdedores.
Entre os destaques está a confirmação de que Marge é a futura mãe de Richie Tozier, personagem central da luta contra Pennywise nos filmes. O epílogo também apresenta uma jovem Beverly Marsh lidando com a morte da mãe, conectando a série de forma clara à personagem que ganharia destaque no cinema. Essas revelações reforçam a ideia de que o trauma causado pela entidade já moldava a cidade décadas antes do confronto final.
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