A primeira temporada de Dexter: Resurrection chegou ao fim com o episódio And Justice For All, entregando um desfecho fiel ao estilo do anti-herói interpretado por Michael C. Hall. O capítulo trouxe reviravoltas intensas, mortes marcantes e a promessa de novos rumos para a franquia, que mais uma vez se reinventa após as críticas aos finais de New Blood e da série original.
O confronto com Leon Prater
No episódio final, Dexter enfrenta Leon Prater, o bilionário filantropo interpretado por Peter Dinklage, que se revelou um assassino guiado por seu próprio “Passageiro Sombrio”. Após matar Angel Batista, Prater prende Dexter em um cofre transformado em santuário para serial killers.
Com a ajuda inesperada de uma aparição de Brian Moser, seu falecido irmão, Dexter consegue se comunicar com Harrison usando o celular de Batista. O filho, então, infiltra-se no evento beneficente de Prater e auxilia o pai a escapar do confinamento.
A tentativa do vilão de executar Harrison é frustrada quando o jovem usa uma seringa preparada por Dexter para sedar Prater, permitindo que o protagonista monte sua tradicional sala de abate. O bilionário acaba morto e descartado nas águas próximas à Estátua da Liberdade, em uma cena simbólica e impactante.
Harrison como parceiro
Um dos pontos centrais do episódio é a evolução da relação entre Dexter e Harrison. O filho demonstra coragem e inteligência, assumindo o papel de verdadeiro aliado. A parceria entre os dois não apenas fortalece o vínculo familiar, mas também reposiciona a trajetória de Dexter, que pela primeira vez admite precisar de alguém ao seu lado. O futuro da franquia pode explorar justamente essa dinâmica, colocando pai e filho como uma dupla letal.
Charley e o rompimento com Prater
Charley, interpretada por Uma Thurman, também tem papel decisivo no desfecho. Após descobrir que Prater mantinha um dossiê sobre ela e usava sua mãe doente como forma de controle, decide romper com o bilionário. A personagem abandona Nova York levando recursos para garantir o tratamento da mãe, mas sua saída abre espaço para um possível retorno em futuras temporadas, seja como aliada, seja como adversária.
Wallace e o enigma do “New York Ripper”
Enquanto Dexter elimina Prater, a polícia encontra pistas importantes no cofre do vilão. A detetive Wallace descobre o verdadeiro nome do assassino conhecido como “New York Ripper”: Don Framt. A revelação, no entanto, gera mais perguntas do que respostas e funciona como gancho para a continuação da trama. Ao deixar o arquivo para Wallace, Dexter também parece buscar despistar a investigação sobre sua própria identidade, desviando a atenção para outro criminoso.
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