Hank MacLean encerra o primeiro episódio da segunda temporada de Fallout em uma posição ainda mais inquietante do que aquela revelada no ano anterior. Após ter seu envolvimento direto na destruição de Shady Sands exposto e romper definitivamente com a filha, Lucy, o personagem surge agora decidido a assumir controle ativo sobre o futuro do deserto, mesmo que isso exija repetir os erros que levaram o mundo ao colapso.
A mensagem misteriosa levanta novas suspeitas

Hank MacLean chega a uma antiga instalação ligada à Vault-Tec e encontra um laboratório equipado com tecnologias avançadas, incluindo implantes neurais semelhantes aos vistos ao longo do episódio. Em seguida, ele acessa a sala de comunicações globais e grava uma mensagem para alguém que parece ocupar um posto de enorme importância. No contato, Hank afirma estar retomando pesquisas interrompidas há séculos e sugere que seu trabalho será fundamental para a construção de um “novo mundo”.
O detalhe mais intrigante é o tom da conversa. Hank não soa como um funcionário comum reportando avanços a superiores corporativos, mas como alguém que se vê como parceiro estratégico de quem está do outro lado da linha.
Robert House surge como o principal candidato

Robert House desponta como a hipótese mais consistente para o destinatário da mensagem. Hank menciona que está em Las Vegas, descrita como o antigo território de atuação do interlocutor, além de afirmar que está dando continuidade a projetos iniciados no passado. Esses elementos dialogam diretamente com a introdução de House no episódio, mostrado antes da Grande Guerra utilizando um dispositivo de controle mental que culmina na morte violenta de suas cobaias.
A semelhança entre essa tecnologia e os corpos encontrados nos laboratórios atuais reforça a ideia de que Hank está trabalhando com bases criadas por House. Mesmo pertencendo a corporações distintas, Vault-Tec e RobCo parecem compartilhar interesses e métodos, sugerindo uma aliança que pode ter atravessado séculos.
A ligação amplia o mistério sobre a Grande Guerra

A ligação feita por Hank MacLean também reacende uma das maiores perguntas da franquia: quem realmente deu início à Grande Guerra. As linhas do tempo da série, que alternam entre o período pré e pós-apocalíptico, apontam para a existência de uma figura ou grupo que pode ter influenciado diretamente o início do conflito nuclear.
Embora Estados Unidos e China sejam oficialmente os protagonistas da troca de ataques, o episódio sugere que interesses corporativos e individuais podem ter acelerado ou manipulado o caos global. A possível conexão entre Hank e Robert House fortalece essa leitura, colocando executivos e magnatas tecnológicos como peças centrais no fim do mundo.
Outras teorias seguem em aberto
Hank MacLean também pode estar falando com remanescentes da alta cúpula da Vault-Tec ou até mesmo gravando mensagens destinadas a alguém ainda em criogenia. O fato de não haver resposta clara do outro lado da comunicação levanta a possibilidade de que Hank esteja falando com um aliado ausente, morto ou ainda adormecido, ou até mesmo projetando um propósito que já não existe mais.
Por enquanto, a série evita respostas definitivas, optando por alimentar a paranoia e a desconfiança que sempre definiram o universo de Fallout.
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