A estreia de Demolidor: Renascido trouxe um momento devastador para os fãs da série. Logo no primeiro episódio, um dos personagens mais queridos da versão original da Netflix encontrou um fim trágico: Foggy Nelson, interpretado por Elden Henson, foi brutalmente assassinado.
Os rumores sobre o destino do personagem já circulavam há meses, alimentados por um marketing que sugeria um começo sombrio para a nova fase da série. Agora, com a confirmação da morte de Foggy, o impacto da decisão narrativa começa a ser analisado — e suas consequências prometem moldar toda a jornada de Matt Murdock.
O retorno de Foggy e a decisão de matá-lo
Inicialmente, Foggy Nelson não fazia parte dos planos para Demolidor: Renascido. No entanto, o showrunner Dario Scardapane insistiu em sua inclusão, afirmando que seria impossível contar a história de Matt Murdock sem os dois personagens que compõem sua base emocional: Foggy e Karen Page.
Em entrevista à Empire, Scardapane revelou que um dos primeiros pontos que discutiu com a Marvel foi a necessidade de manter esses personagens. Para ele, qualquer justificativa para tirá-los da série precisaria ser extremamente convincente.
Apesar dessa insistência, a volta de Foggy serviu para um propósito específico: ser o catalisador da nova fase de Matt Murdock. A decisão de matá-lo logo no primeiro episódio gerou surpresa, mas também estabeleceu o tom do que Renascido pretende ser.
Quem matou Foggy Nelson e por quê?
O responsável pela morte de Foggy foi ninguém menos que Benjamin “Dex” Poindexter, o temido Mercenário (Bullseye), vivido por Wilson Bethel. O ataque, no entanto, parece ter sido parte de um plano maior, já que o vilão também tinha Karen Page como alvo. Isso levanta uma questão intrigante: qual a real motivação por trás desse crime?
Embora a princípio pareça um ato de vingança direta contra Matt Murdock, há um problema nessa teoria. Durante os eventos da terceira temporada de Demolidor, Dex nunca soube que Matt e o vigilante eram a mesma pessoa. Sendo assim, por que ele atacaria Foggy?
Uma possibilidade é que alguém tenha encomendado o assassinato. Wilson Fisk, o Rei do Crime, já havia ameaçado Karen e Foggy no passado, mas seu pacto de trégua com Matt no final da terceira temporada complicaria essa explicação. Além disso, Mercenário tentou matar Fisk em seu casamento, o que torna improvável que ele estivesse agindo sob as ordens do Rei do Crime.
Isso sugere que Poindexter descobriu a identidade secreta de Matt por conta própria ou que foi contratado por um terceiro misterioso para eliminar pessoas próximas ao Demolidor. De qualquer forma, a execução meticulosa do assassinato de Foggy indica que não foi um simples ataque aleatório.
A importância da morte de Foggy para o futuro da série
O assassinato de Foggy Nelson não é apenas um choque para os fãs, mas um elemento fundamental para a narrativa de Demolidor: Renascido. O impacto dessa perda sobre Matt Murdock será profundo, forçando-o a questionar sua própria identidade e missão.
Desde sua primeira aparição na série da Netflix, Foggy era o equilíbrio de Matt, a bússola moral que evitava que ele sucumbisse completamente ao lado mais sombrio de sua personalidade. Sua morte representa um rompimento com essa estabilidade, e a reação de Matt a esse evento confirma essa mudança: ele perde o controle e joga Bullseye de um telhado.
Ainda mais marcante é a escolha que Matt faz após esse episódio. Em vez de continuar como Demolidor, ele decide abandonar a vida de vigilante e focar exclusivamente na advocacia. Essa transição reflete o tema central de Renascido: um embate entre identidade e legado, tanto para Matt quanto para Fisk, que agora tenta se consolidar como uma figura legítima na política.
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