Elizabeth Olsen abre o jogo sobre a Feiticeira Escarlate e o cansaço dos filmes de super-heróis

Elizabeth Olsen voltou a falar sobre sua trajetória no Universo Cinematográfico da Marvel e sobre o possível retorno da Feiticeira Escarlate às telonas. Em uma conversa no Festival Internacional de Cinema de Hamptons (via People), a atriz de 36 anos comentou que ainda se sente conectada à personagem que interpreta desde Vingadores: Era de Ultron.

“É algo que eu amo e para o qual sempre quero voltar”, disse Olsen durante o evento, destacando que viveu momentos criativos intensos ao longo dos últimos anos. “Fiz coisas com essa personagem que nunca imaginei fazer, mas ainda existem tramas dos quadrinhos que gostaria de explorar — e acredito que os fãs também querem isso.”

“Esses filmes são para os fãs”

Elizabeth Olsen abre o jogo sobre a Feiticeira Escarlate e o cansaço dos filmes de super-heróis

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Durante a entrevista, Olsen também respondeu às críticas sobre a suposta saturação das produções de super-heróis. Para ela, o público-alvo dessas histórias continua sendo o verdadeiro motivo para mantê-las vivas.

“Esses filmes não são para críticos, são para fãs”, afirmou, em tom firme. A atriz, que recebeu uma indicação ao Emmy por WandaVision, acrescentou que o gênero pode, de fato, gerar certo desgaste cultural, mas que existe algo de genuinamente humano em participar de uma franquia duradoura. “Podemos ficar um pouco cansados culturalmente, mas há algo nessas histórias que se torna muito familiar”, observou.

O impacto da longevidade e a sensação de “família”

Olsen reconheceu que o MCU se tornou parte significativa de sua carreira, proporcionando não apenas visibilidade, mas também uma sensação de estabilidade. “Poucos artistas têm a chance de fazer parte de uma franquia que oferece essa consistência. É como uma família. E, sejamos sinceros, segurança no trabalho é algo que todo mundo aprecia”, brincou.

A atriz também comentou que participar de um universo compartilhado como o da Marvel lhe deu liberdade para escolher outros papéis fora do circuito de blockbusters. Segundo ela, o sucesso de Wanda Maximoff criou uma espécie de “seguro artístico” que lhe permitiu arriscar-se em projetos mais autorais.

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João Victor Albuquerque
João Victor Albuquerque
Apaixonado por joguinhos, filmes, animes e séries, mas sempre atrasado com todos eles. Escrevo principalmente sobre animes e tenho a tendência de tentar encaixar Hunter x Hunter ou One Piece em qualquer conversa.