Cinema e TVDescubra a verdadeira história por trás de Onde Está Amy Bradley

Descubra a verdadeira história por trás de Onde Está Amy Bradley

Mais de duas décadas após o desaparecimento de Amy Lynn Bradley, o caso volta aos holofotes com o lançamento do documentário Onde Está Amy Bradley? na Netflix. A série mergulha em um dos mistérios mais perturbadores dos anos 1990, explorando as múltiplas teorias, evidências e esperanças que ainda cercam o sumiço da jovem durante um cruzeiro no Caribe.

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O desaparecimento em alto-mar

Descubra a verdadeira história por trás de Onde Está Amy Bradley

Amy Bradley desapareceu na manhã do dia 23 de março de 1998, aos 23 anos, durante uma viagem com a família no navio Rhapsody of the Seas, da Royal Caribbean. Na noite anterior, ela havia jantado com os pais e o irmão, e depois acompanhado o irmão até a discoteca do navio. Brad voltou ao quarto por volta das 3h35, e Amy retornou minutos depois. Segundo ele, eles conversaram por cerca de meia hora na varanda da cabine antes de irem dormir.

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Às 5h30 da manhã, o pai, Ron Bradley, ainda viu Amy deitada em uma espreguiçadeira na varanda. No entanto, meia hora depois, ela já não estava mais ali. A partir desse momento, começava um dos casos de desaparecimento mais enigmáticos já registrados em alto-mar.

As buscas iniciais e a ausência de respostas

A resposta inicial da tripulação gerou críticas da família. O gerente de relações com os hóspedes recusou-se a fazer um anúncio pelo sistema de som antes das 7h, e as atividades do navio seguiram normalmente, incluindo o desembarque em Curaçao. Somente às 9h foi iniciada uma varredura interna no navio. O capitão informou à família que Amy não estava a bordo.

As autoridades de Curaçao organizaram uma busca marítima, acreditando que, caso Amy tivesse caído no mar, seu corpo seria encontrado. No entanto, nada foi achado — nenhuma peça de roupa, nem mesmo um objeto pessoal. Para o chefe da polícia do porto, se ela tivesse realmente caído, o corpo teria aparecido.

O que a investigação revelou (ou não revelou)

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Três dias após o desaparecimento, agentes do FBI embarcaram no navio para investigar. A cabine da família já havia sido limpa, dificultando a coleta de evidências. Não havia sinais de luta, e os chinelos de Amy estavam organizados ao lado de uma mesinha na varanda. A única pista concreta era o registro eletrônico da chave do quarto, indicando que ela entrou às 3h40 da manhã.

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O FBI descartou a possibilidade de envolvimento dos familiares e interrogou diversos tripulantes, incluindo Alister Douglas, músico da banda do navio. Ele foi a última pessoa vista com Amy em imagens gravadas na noite do desaparecimento. Douglas negou envolvimento, e seu teste de polígrafo foi inconclusivo. Apesar da falta de provas, ele continuou sendo uma figura controversa no caso, principalmente após declarações de sua própria filha, que demonstrou desconfiança sobre o comportamento do pai na época.

As teorias e os supostos avistamentos

Sem corpo e com o caso oficialmente aberto até hoje, várias teorias surgiram. Alguns acreditam que Amy foi assassinada e seu corpo escondido ou descartado posteriormente. Outros apostam que ela pode ter saído do navio por vontade própria e começado uma nova vida. Mas a hipótese mais perturbadora é a de que ela tenha sido sequestrada e forçada a integrar uma rede de tráfico humano.

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Essa última teoria ganhou força após relatos de pessoas que alegam ter visto Amy viva em diferentes países do Caribe. David Carmichael contou ter encontrado uma mulher com uma tatuagem do Diabo da Tasmânia em uma praia de Curaçao, acompanhada por dois homens. Uma das figuras lembrava Douglas, o músico com quem Amy foi vista na noite anterior ao desaparecimento.

Outro relato veio do veterano da Marinha Bill Hefner, que disse ter conversado com uma jovem que afirmou se chamar Amy Bradley, dizendo que estava sendo mantida contra sua vontade. Em 2005, Judy Maurer relatou ter visto uma mulher emocionalmente abalada em um banheiro em Barbados, cercada por homens que falavam sobre “um acordo”. A mulher teria dito que seu nome era Amy.

Um dos indícios mais fortes veio no mesmo ano, quando a família recebeu um link anônimo para um site com anúncios de acompanhantes. Uma das fotos chamou a atenção, e uma análise forense do FBI indicou que a mulher poderia ser Amy.

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João Victor Albuquerque
João Victor Albuquerque
Apaixonado por joguinhos, filmes, animes e séries, mas sempre atrasado com todos eles. Escrevo principalmente sobre animes e tenho a tendência de tentar encaixar Hunter x Hunter ou One Piece em qualquer conversa.