PUBLICIDADE
InícioCinema e TVDescubra a história real por trás da série Abdução em Manhattan

Descubra a história real por trás da série Abdução em Manhattan

O documentário da Netflix Abdução em Manhattan revisita a controversa história de Linda Napolitano, que afirma ter sido sequestrada por alienígenas em novembro de 1989, em seu apartamento em Nova York. A narrativa, inicialmente vista como mais um caso de abdução improvável, ganhou relevância nos anos 90 e atenção especial com o livro Witnessed: The True Story of the Brooklyn Bridge Abduction, de Budd Hopkins, em 1997.

PUBLICIDADE

O Relato de Linda Napolitano e os Supostos Experimentos

Descubra a história real por trás da série Abdução em Manhattan

Linda Napolitano afirma que, nas primeiras horas de 30 de novembro de 1989, três alienígenas a removeram de seu apartamento, no 12º andar de um prédio em Manhattan. Segundo ela, os seres cinzentos e de olhos pretos usaram uma luz azul para paralisá-la, levantando-a para o céu e levando-a a uma nave que se dirigiu à Ponte do Brooklyn. Uma vez a bordo, Napolitano relata que foi submetida a experimentos não especificados, incluindo a inserção de um dispositivo metálico em seu nariz, antes de ser devolvida a sua cama, ao lado do marido.

PUBLICIDADE

Inicialmente, Napolitano pensou que tivesse sonhado, mas percebeu um caroço em seu nariz, o que a fez reconsiderar a experiência. Ela descreveu os alienígenas como capazes de se comunicar telepaticamente, pedindo que ela ficasse em silêncio, e se lembra de uma sala de exame onde um aparelho metálico foi inserido em seu nariz.

O Papel de Budd Hopkins e as Alegações de Testemunhas

Até o lançamento do livro de Hopkins, a história de Napolitano era considerada apenas mais um relato curioso de contato alienígena. Hopkins, que investigou o caso, alegou ter entrevistado mais de 20 testemunhas que confirmavam a história, incluindo dois seguranças que, segundo ele, observaram uma mulher flutuando no ar sobre a Ponte do Brooklyn na noite do suposto incidente. Esses guarda-costas, conhecidos apenas como “Richard e Dan”, afirmaram estar acompanhando um dignitário estrangeiro, que especula-se ser o então Secretário-Geral da ONU, Javier Perez de Cuellar, embora nunca tenha sido confirmado.

Os seguranças afirmaram ter visto Linda, em uma camisola branca, sendo levada pela janela do apartamento até a nave. De acordo com Hopkins, esses homens visitaram Napolitano após o incidente, estabelecendo um relacionamento de apoio mútuo, no qual todos concordavam com a narrativa de 30 de novembro.

O Processo Contra a Netflix e as Alegações de Difamação

Descubra a história real por trás da série Abdução em Manhattan

Descontente com a forma como foi retratada na série da Netflix, Linda Napolitano entrou com um processo contra a plataforma, alegando difamação e distorção de sua história. Ela afirma que a série a apresenta como uma fantasista, o que prejudica sua reputação. Napolitano busca compensação por danos à sua imagem e uma ordem judicial para interromper o lançamento da série. A ação inclui a Netflix, a produtora Top Hat Productions e Carol Rainey, ex-esposa de Hopkins, que também participa do documentário e levanta dúvidas sobre a veracidade do relato de Napolitano.

PUBLICIDADE

Controvérsias e Críticas ao Caso de Abdução

Embora o caso tenha angariado seguidores e alimentado a imaginação popular, muitos especialistas em OVNIs consideram a história uma farsa. Hopkins faleceu em 2011 e nunca conheceu pessoalmente Richard e Dan, o que aumenta as suspeitas sobre a autenticidade das testemunhas. Até hoje, a maioria dos supostos observadores nunca foi identificada ou entrevistada, o que leva céticos a questionarem a credibilidade das alegações.

Napolitano, contudo, permanece firme em seu relato. Em uma entrevista de 2013, ela declarou (via Vanity Fair): “Se eu estava alucinando, então as testemunhas viram minha alucinação. Isso soa mais estranho do que todo o fenômeno da abdução.” Para Napolitano, os testemunhos corroboram sua história, e ela reitera sua versão dos fatos, afirmando que preferia ser psicótica, “pelo menos existe tratamento para isso.”

Confira também:

PUBLICIDADE