A estreia da segunda temporada de The Last of Us trouxe uma nova e inquietante ameaça ao mundo pós-apocalíptico da série: uma variação mais inteligente e furtiva dos infectados, conhecida como Stalker. Durante o episódio de estreia, essa criatura aparece em uma sequência tensa envolvendo Ellie, deixando claro que os perigos evoluíram — e muito.
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Os criadores da série, Craig Mazin e Neil Druckmann, explicaram os bastidores dessa nova forma de infectado e por que ela representa um risco tão maior, mesmo para personagens experientes como Ellie (via The Last of Us Podcast).
Uma ameaça mais inteligente: os stalkers pensam, planejam e sentem
Segundo Craig Mazin, os stalkers se destacam justamente porque pensam e agem com estratégia, o que os torna radicalmente diferentes dos clickers já conhecidos pelos fãs da série e dos jogos.
“Queríamos mostrar que os personagens aprenderam a lidar melhor com os infectados ao longo dos anos. Mas o stalker é diferente. Ele pensa. Isso é aterrorizante”, afirmou Mazin em episódio do podcast oficial da série.
Além da inteligência, Mazin ressaltou outro elemento assustador: os resquícios de humanidade que esses infectados ainda carregam. O som que emitem carrega tristeza, quase como se ainda restasse algo da pessoa que foram um dia. Isso contribui para um tipo de medo mais emocional, mais profundo.
Silenciosos, estratégicos — e letais
Neil Druckmann complementa a explicação destacando que a principal característica dos stalkers é o silêncio com que se movimentam. Diferente dos clickers barulhentos, eles se escondem, observam e atacam no momento certo, tornando-os ainda mais difíceis de detectar e combater.
“Eles correm, se afastam… é um comportamento novo. Eles planejam. E, o mais importante: esse vence. Se Ellie não fosse imune, teria sido infectada”, disse Mazin, reforçando o impacto da cena em que Ellie é mordida no supermercado.
A intenção dos criadores foi clara: mesmo com o salto de cinco anos entre as temporadas, e com a evolução das habilidades de sobrevivência dos personagens, a série precisava mostrar que o perigo não desapareceu — ele apenas mudou de forma.
Ellie, a imunidade e o susto real
A mordida que Ellie recebe do stalker serve não apenas para mostrar a ameaça do novo tipo de infectado, mas também para lembrar o público de que ela continua sendo uma exceção em um mundo brutal. O stalker só não causou uma tragédia porque ela é imune — um lembrete cruel de que, se fosse qualquer outra pessoa, a história teria terminado ali.
A sequência também serve para desmontar a confiança de Ellie, que entra no prédio com Dina sentindo-se invencível. O ataque, silencioso e eficaz, quebra essa sensação de segurança e reposiciona os infectados como uma ameaça real e imprevisível.
Com direção de Craig Mazin e Neil Druckmann, The Last of Us adaptada o aclamado jogo desenvolvido pela Naughty Dog. Se passando 20 anos depois que uma pandemia devastou a sociedade como conhecemos, a história acompanha a jornada do sobrevivente Joel e da jovem Ellie, interpretados respectivamente por Pedro Pascal e Bella Ramsey.
The Last of Us está disponível na HBO Max.
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