O quarto episódio da 5ª temporada de Stranger Things foi sem dúvida um dos pontos altos da série até agora, rendendo o título de capítulo mais bem avaliado da produção no IMDB. No entanto, o final do Volume 1 deixou uma importante pergunta no ar: por que Vecna não matou Will quando finalmente o confrontou?
Segundo Matt Duffer, em entrevista concedida à Variety, a resposta está na arrogância do antagonista. O criador explicou que Vecna enxerga Will como alguém frágil, incapaz de realizar qualquer ato grandioso, e por isso o subestima de forma decisiva. Essa percepção equivocada, ainda segundo Duffer, é exatamente o que impede o vilão de reconhecer o potencial do garoto.
A subestimação que se torna o maior erro do vilão

O desprezo de Vecna por Will repete um padrão visto na própria trajetória do jovem, que frequentemente é tratado como vulnerável pelos que o cercam. Ao acreditar que o menino é emocional e mentalmente fácil de quebrar, Vecna escolhe não eliminá-lo. Em vez disso, ele tenta atingir Will de forma simbólica, permitindo que os Demogorgons ataquem aqueles que o garoto ama. O gesto, contudo, não funciona como previsto, já que Will encontra forças internas para reagir quando tudo parece perdido.
Will desperta um novo poder

Durante o confronto, Will encara não só a figura mais aterrorizante de sua vida, mas também sua histórica falta de confiança. A fala de Robin, aconselhando-o a buscar respostas dentro de si, ressoa justamente no momento em que Vecna deixa a cena e libera suas criaturas. A partir daí, Will compreende a extensão de sua ligação com a mente coletiva e a utiliza a seu favor. Ele derrota os Demogorgons usando as mesmas capacidades mentais que o vilão domina, em um gesto que sinaliza sua evolução emocional e seu potencial até então oculto.
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