A morte de Ed Gein, o infame “Açougueiro de Plainfield”, marcou o fim de uma das histórias mais perturbadoras dos Estados Unidos. Conhecido por seus crimes brutais e por inspirar personagens como Norman Bates e Leatherface, Gein passou quase trinta anos internado em hospitais psiquiátricos antes de morrer em 1984.
Após ser preso em 1957, Gein foi considerado mentalmente incapaz de enfrentar um julgamento. Os médicos diagnosticaram esquizofrenia e psicose paranoide, e ele foi internado no Central State Hospital for the Criminally Insane, uma instituição psiquiátrica de segurança máxima em Wisconsin. Lá, ele viveu em completo isolamento, recebendo tratamento médico e sendo constantemente monitorado.
Em 1968, após uma nova avaliação, o tribunal o declarou apto para julgamento. No entanto, durante o processo, ele foi novamente considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder por seus atos devido ao estado mental. Com isso, foi transferido para o Mendota Mental Health Institute, onde permaneceu pelo resto da vida.
Ed Gein morreu em 26 de julho de 1984, aos 77 anos, vítima de insuficiência respiratória causada por câncer no pulmão. Ele passou quase três décadas internado, sem jamais recuperar a liberdade. Foi sepultado no cemitério de Plainfield, no mesmo local onde havia profanado túmulos anos antes. O túmulo de Gein chegou a ser vandalizado diversas vezes, e a lápide original acabou sendo removida para evitar novas invasões.
A morte de Ed Gein encerrou uma das histórias mais sombrias da criminalidade americana, mas seu legado continua vivo na cultura pop. Sua vida e crimes ainda inspiram filmes, séries e estudos sobre a mente humana — um lembrete de que o verdadeiro horror pode vir da realidade.