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Como e quando o filho de George Mullen morreu em Dia Zero

O ex-presidente dos Estados Unidos, George Mullen, interpretado por Robert De Niro em Dia Zero, carrega um trauma profundo que influencia suas ações ao longo da série. À medida que a trama avança, fica evidente que Mullen é assombrado por lembranças e sons que remetem a um evento trágico de seu passado: a morte de seu filho, Nick.

O enredo da série não revela de imediato como Nick morreu, mas, por meio de flashbacks e diálogos, o público descobre gradualmente os detalhes dessa perda devastadora. O luto e a culpa de Mullen se entrelaçam com sua missão política, afetando sua capacidade de conduzir a investigação sobre o ataque cibernético que ameaça o país.

A morte de Nick Mullen aconteceu enquanto George ainda era presidente

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Logo nos primeiros episódios de Dia Zero, fica claro que Nick Mullen faleceu durante o primeiro mandato presidencial de seu pai, anos antes dos acontecimentos centrais da série. Quando um editor questiona Mullen sobre sua decisão de não se candidatar à reeleição, ele responde de maneira contundente: “Talvez estivéssemos ocupados demais enterrando nosso filho.” Essa resposta indica que a tragédia ocorreu nos últimos anos de seu governo, em um momento em que uma possível campanha para um segundo mandato já era discutida.

Um dos momentos mais impactantes da série acontece no quarto episódio, quando Mullen revive, em um flashback, o momento em que descobre a morte de Nick. Ele sobe uma escadaria de carpete vermelho e caminha por corredores adornados com retratos históricos, confirmando que o evento ocorreu dentro da Casa Branca, onde a família ainda morava.

O que causou a morte de Nick Mullen?

A verdade sobre a morte de Nick vem à tona quando Mullen é forçado a identificar o corpo de seu secretário, Roger. Esse evento traumático desencadeia memórias do momento em que agentes do Serviço Secreto o levaram até o quarto do filho para confirmar sua morte. Lá, ele encontra Nick sem vida, vítima de uma overdose, com uma seringa ainda cravada no braço.

Um flashback posterior revela outro momento crucial: um encontro tenso entre pai e filho, em que Mullen flagra Nick preparando heroína e intervém fisicamente para impedi-lo de usar a droga. A cena sugere que o jovem já lutava contra a dependência há algum tempo antes de sua morte.

Apesar das evidências de overdose, a causa exata da morte de Nick é questionada por sua irmã, Alex, que sugere que ele pode ter tirado a própria vida. Mullen, no entanto, se recusa a aceitar essa hipótese: “Ele teve uma overdose. Você pode achar que ele se matou, mas não há provas disso.” O roteiro da série mantém essa incerteza, deixando em aberto se a overdose foi acidental ou intencional.

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O impacto da morte de Nick em George Mullen

A tragédia afetou profundamente George Mullen, moldando tanto sua vida pessoal quanto sua trajetória política. A consequência mais imediata foi sua decisão de não disputar a reeleição. Embora alguns personagens sugiram que outros fatores também influenciaram sua saída da política, Mullen deixa claro que a morte do filho foi o principal motivo.

Além disso, a dor da perda se manifesta de maneiras inesperadas. Após sofrer uma lesão cerebral durante o ataque cibernético, Mullen começa a ouvir repetidamente a música Who Killed Bambi?, da banda Sex Pistols – a mesma que estava tocando no quarto de Nick no momento de sua morte. Esse detalhe reforça como o trauma continua vivo dentro dele.

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Outro sinal da culpa de Mullen está em sua relação com Roger, seu secretário. Ao longo da série, ele o trata como um filho substituto e, após a morte do jovem, admite que queria “fazer melhor” com Roger do que fez com Nick.

No episódio final, é uma visão de Nick que impulsiona Mullen a tomar sua decisão mais difícil: revelar a verdade sobre o ataque cibernético, mesmo sabendo que isso pode prejudicar sua própria filha. Em um momento decisivo, ele diz à Presidente da Câmara: “Cada vez que podemos fazer a coisa certa, é mais uma chance de salvar.” Embora esteja falando sobre o país, suas palavras carregam um peso pessoal evidente, refletindo a dor e o arrependimento que ainda o assombram.

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