Chefe de Guerra vai ter uma continuação?

Lançada em agosto deste ano pela Apple TV+, Chefe de Guerra rapidamente chamou atenção por sua proposta ambiciosa: retratar a unificação das ilhas havaianas no final do século XVIII, em meio às tensões internas e às ameaças externas da colonização. Criada por Jason Momoa e Thomas Pa’a Sibbett, a produção mistura drama histórico com batalhas épicas e um olhar cultural inédito sobre personagens muitas vezes reduzidos a estereótipos em outras representações.

Com visuais grandiosos e atuações de destaque, a série conquistou público e crítica, especialmente por dar protagonismo a figuras históricas havaianas e por apresentar a perspectiva indígena em um contexto de resistência e identidade. Esse sucesso, somado ao entusiasmo do elenco, levantou imediatamente a pergunta: haverá uma segunda temporada?

O que diz Jason Momoa

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Jason Momoa, astro e cocriador de Chefe de Guerra, deixou claro que seu maior objetivo com a série é honrar a história e a cultura do Havaí. Em entrevista à Town & Country, o ator afirmou que queria que o povo havaiano se reconhecesse na produção, mas também que o mundo pudesse enxergar além do estereótipo turístico. “Queremos mostrar quem realmente fomos e quem ainda somos. A realeza, a força, o legado. Esse é o verdadeiro retrato do Havaí”, disse o ator, que vive Kaʻiana.

O futuro da série ainda está indefinido

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Apesar do sucesso da estreia em agosto de 2025, Chefe de Guerra ainda não foi oficialmente renovada pela Apple TV+. A plataforma não confirmou uma segunda temporada, mas os criadores já adiantaram que existe um planejamento para expandir a história. Thomas Pa’a Sibbett, parceiro criativo de Momoa, declarou que a trama “só cresce a partir daqui” e que há material histórico suficiente para temporadas mais grandiosas.

De minissérie a planos de múltiplas temporadas

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Um detalhe curioso é que a série foi inicialmente pensada como uma minissérie. Porém, pouco antes do início das gravações, Momoa e Sibbett decidiram ampliar o escopo da produção, introduzindo elementos que poderiam sustentar mais temporadas. Um exemplo foi a morte de Nahi, irmão de Kaʻiana, interpretado por Siua Ikaleʻo. Embora o destino do guerreiro tenha sido alterado em relação à versão histórica, a mudança foi intencional para gerar impacto emocional e manter o público engajado até um possível segundo ano.

O elenco torce pela renovação

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O entusiasmo pelo futuro da série não se restringe aos criadores. Luciane Buchanan, que interpreta a rainha consorte Kaʻahumanu, afirmou que adoraria revisitar sua personagem e que “há muito mais para ser explorado” (via Town & Country). A atriz destacou que a trajetória da rainha, que viveu até os 62 anos, abre espaço para novas fases e conflitos políticos.

Já Te Ao o Hinepehinga, que dá vida a Kupuohi, ressaltou a importância de aprofundar a participação feminina nos combates. Segundo a atriz, a guerreira que interpreta é lembrada como uma combatente lendária, que nunca foi derrotada e ainda ajudou a incorporar o uso de mosquetes nas estratégias militares que levaram à unificação das ilhas.

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João Victor Albuquerque
João Victor Albuquerque
Apaixonado por joguinhos, filmes, animes e séries, mas sempre atrasado com todos eles. Escrevo principalmente sobre animes e tenho a tendência de tentar encaixar Hunter x Hunter ou One Piece em qualquer conversa.