O Homem de Ferro já foi considerado um herói de segundo escalão na Marvel, muitas vezes deixado de lado diante da popularidade do Homem-Aranha, do Hulk ou dos X-Men. No entanto, tudo mudou em 2008, quando o personagem chegou ao cinema e se tornou um fenômeno mundial. Desde então, Tony Stark passou a ser um dos pilares do Universo Cinematográfico da Marvel, o que também reacendeu o interesse por suas histórias nos quadrinhos.
Muito antes do estrelato nas telonas, o herói já acumulava uma trajetória riquíssima nos gibis, marcada por dramas pessoais, avanços tecnológicos e dilemas morais. Ao longo de décadas, roteiristas e artistas transformaram Stark em um dos personagens mais complexos da editora, explorando tanto suas maiores quedas quanto suas vitórias mais inspiradoras. A seguir, reunimos algumas das melhores sagas do Homem de Ferro que definem sua essência.
O Demônio na Garrafa

O clássico O Demônio na Garrafa é a saga que estabeleceu de vez o Homem de Ferro como um herói vulnerável e humano. Publicada no fim dos anos 1970, a história mostra Tony Stark enfrentando um inimigo que nem sua inteligência nem sua armadura poderiam derrotar: o alcoolismo.
Enquanto Justin Hammer sabota as armaduras do herói para arruinar sua reputação, Stark afunda em um vício que ameaça destruir sua vida pessoal e profissional. Escrita por David Michelinie e ilustrada por Bob Layton, a saga é considerada até hoje o retrato definitivo de como as falhas de Tony o tornam próximo do leitor, mesmo sendo um bilionário gênio da tecnologia.
A Guerra das Armaduras

A saga A Guerra das Armaduras coloca Tony diante de seu pior pesadelo: a descoberta de que sua tecnologia foi roubada e usada por criminosos. Determinado a recuperar o controle de suas invenções, ele enfrenta não apenas vilões, mas também aliados e até o governo, em uma cruzada pessoal para impedir que sua criação cause mais destruição.
Publicada entre as edições 225 e 232 da HQ do Homem de Ferro, a história reforça o lado obcecado do herói, que não mede esforços para manter suas armas fora do alcance errado. É um arco fundamental para entender o quanto Stark busca compensar seus erros, ainda que isso o coloque em rota de colisão com todo o Universo Marvel.
Os Cinco Pesadelos

A saga Os Cinco Pesadelos, de Matt Fraction, marcou o início de uma fase moderna do Homem de Ferro. Nela, Tony Stark ocupa o posto de diretor da S.H.I.E.L.D. e precisa enfrentar um novo gênio do mal: Ezekiel Stane, filho de Obadiah Stane. O jovem vilão usa sua inteligência e falta de escrúpulos para desafiar o herói em um cenário onde a guerra tecnológica ganha novas dimensões.
Além da ação, a saga também reposiciona personagens importantes, como Pepper Potts, e mostra um Stark mais humano e carismático, em sintonia com a imagem popularizada nos cinemas.
Metrópole de ferro

A saga Metrópole de ferro, escrita por Kieron Gillen, mostra um lado mais idealista de Tony Stark. O herói tenta construir uma cidade futurista em um território antes controlado pelo Mandarim, como forma de deixar um legado positivo para o mundo. No entanto, a iniciativa esbarra na resistência da Mandarin Corps, grupo formado por indivíduos que controlam os lendários Dez Anéis.
Esse arco ressalta a visão de Stark como alguém que não quer apenas ser um herói de armadura, mas também um agente de transformação global, embora sua ambição o coloque em conflitos inevitáveis.
O Homem Mais Procurado do Mundo

Em O Homem Mais Procurado do Mundo, Tony Stark enfrenta um dos momentos mais sombrios de sua vida. Após os eventos de Guerra Civil e Invasão Secreta, ele se torna alvo de Norman Osborn e passa a ser caçado pelo governo. Para proteger os arquivos secretos da Lei de Registro de Super-Heróis, Stark precisa apagar sua própria mente e destruir sua tecnologia.
Escrita por Matt Fraction e desenhada por Salvador Larroca, essa saga mostra o herói como um fugitivo, vulnerável e em constante luta para preservar os ideais que acredita. É uma das histórias que melhor exploram seu senso de sacrifício.
Extremis

A saga Extremis, de Warren Ellis e Adi Granov, redefiniu o Homem de Ferro para o século XXI. Nela, Stark é infectado por um novo soro biotecnológico que o obriga a repensar sua própria relação com a tecnologia. A trama trouxe inovações no design da armadura e serviu de inspiração direta para o cinema, em especial para o filme Homem de Ferro 3.
Além de modernizar o personagem, Extremis também explora a dualidade de Tony Stark: um homem que busca salvar o mundo, mas que carrega nas mãos a responsabilidade de criar armas que podem destruí-lo.
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