As melhores sagas do Capitão América

O Capitão América é um dos personagens mais antigos e influentes da Marvel. Desde sua estreia em 1941, quando apareceu nas páginas de Captain America Comics #1 socando Adolf Hitler, o Sentinela da Liberdade se tornou um símbolo de justiça e perseverança. Criado por Joe Simon e Jack Kirby, Steve Rogers acompanhou as transformações políticas, sociais e culturais de mais de oito décadas, sempre refletindo os dilemas de seu tempo.

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Ao longo de sua trajetória, o herói estrelou algumas das histórias mais marcantes da editora, misturando ação, drama humano e comentários sociais. Selecionamos aqui algumas das melhores sagas do Capitão América, que ajudam a entender por que ele continua sendo uma figura tão relevante para a cultura pop.

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Quando Rick Remender assumiu os roteiros do Capitão América em 2012, a responsabilidade era enorme, já que ele sucedia a elogiada fase de Ed Brubaker. O resultado foi surpreendente: “Castaway in Dimension Z” levou Steve Rogers para uma realidade alternativa dominada por Arnim Zola. Nesse mundo hostil, o herói acabou criando laços com Ian, o filho de seu inimigo, assumindo um papel inesperado de pai em meio a um cenário apocalíptico.

Com monstros bizarros, ação de ficção científica e dilemas emocionais, a saga se destacou por mostrar um Capitão América vulnerável e ao mesmo tempo determinado, revelando novas camadas de sua personalidade.

Capitão América: Branco

As melhores sagas do Capitão América

A série “Capitão América: Branco”, de Jeph Loeb e Tim Sale, explorou as contradições morais da guerra. Ambientada na Segunda Guerra Mundial, a história mostra Steve Rogers e Bucky em missão em Paris, onde enfrentam tanto as forças nazistas quanto dilemas éticos ao lado da resistência francesa.

O ponto mais forte da narrativa é a relação entre Steve e Bucky, marcada pela cumplicidade, mas também pela sombra do destino trágico do jovem parceiro. Como nos outros títulos da coleção “Colors”, o foco recai sobre a memória, a perda e o impacto humano da guerra.

Capitão América: Renascimento

As melhores sagas do Capitão América

Escrita por Mark Waid e ilustrada por Ron Garney, “Capitão América: Renascimento” marcou o retorno do herói às suas origens depois de anos em que a série parecia ter perdido o rumo. Nessa trama, o Capitão América é obrigado a se aliar ao Caveira Vermelha para impedir uma ameaça global, uma parceria tão improvável quanto tensa.

O arco também trouxe de volta Sharon Carter, que havia sido dada como morta nos anos 1970, consolidando-a novamente como personagem central na vida de Steve Rogers. Foi uma saga que reafirmou os valores fundamentais do herói e ajudou a resgatar seu prestígio editorial.

Capitão América: A Verdade

As melhores sagas do Capitão América

Publicada em 2003, Capitão América: A Verdade (Truth: Red, White & Black), de Robert Morales e Kyle Baker, revelou uma face sombria do programa do supersoldado. Inspirada em experimentos reais conduzidos nos Estados Unidos, a trama acompanha a história de Isaiah Bradley, um soldado negro submetido a testes cruéis para recriar o soro que deu origem ao Capitão América.

Isaiah sobrevive, mas carrega sequelas físicas e psicológicas pelo resto da vida. A HQ é uma poderosa reflexão sobre racismo e injustiça, contrapondo o ideal heroico de Steve Rogers à dura realidade vivida por outros americanos que nunca tiveram as mesmas oportunidades.

Capitao América: A Morte Do Sonho

Após os eventos de Guerra Civil, Ed Brubaker surpreendeu os leitores ao narrar o assassinato de Steve Rogers em “Capitao América: A Morte Do Sonho”. O arco não apenas mostrou a perda de um dos maiores heróis da Marvel, como também explorou o vazio que ele deixou e o impacto de seu legado sobre aliados e inimigos.

Além do choque imediato, a história refletiu o clima político dos anos 2000, com um país dividido e vulnerável à manipulação de velhos inimigos. Foi uma saga que dialogou diretamente com o contexto social da época, reafirmando o papel do herói como símbolo de união.

Capitão América – O Soldado Invernal

Considerada a fase definitiva do Capitão América nos tempos modernos, a saga do Soldado Invernal, também escrita por Ed Brubaker, trouxe de volta Bucky Barnes. Supostamente morto na Segunda Guerra Mundial, ele ressurge como um assassino treinado pela União Soviética, forçando Steve Rogers a encarar seu passado e a tentar resgatar o amigo da lavagem cerebral.

Com clima de espionagem, intrigas políticas e um tom mais realista, a trama redefiniu não só o herói, mas também todo o universo ao redor dele. O sucesso foi tão grande que inspirou diretamente o filme Capitão América: O Soldado Invernal, considerado um dos melhores do MCU.

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João Victor Albuquerque
João Victor Albuquerque
Apaixonado por joguinhos, filmes, animes e séries, mas sempre atrasado com todos eles. Escrevo principalmente sobre animes e tenho a tendência de tentar encaixar Hunter x Hunter ou One Piece em qualquer conversa.