A Mulher-Maravilha é a super-heroína mais icônica dos quadrinhos e um dos maiores símbolos de empoderamento feminino da cultura pop. Criada nos anos 1940, a personagem já atravessou diferentes fases, visões criativas e até reformulações, mas sempre manteve sua essência de guerreira e defensora da justiça. Entre tantas histórias publicadas ao longo de mais de oito décadas, algumas se destacam como essenciais para entender a trajetória de Diana de Themyscira.
Mulher-Maravilha: Ano Um
A origem da heroína foi recontada várias vezes, mas Greg Rucka e Nicola Scott entregaram uma das versões mais celebradas em Mulher-Maravilha: Ano Um. A trama reúne os elementos clássicos, como a Ilha Paraíso, Steve Trevor e a chegada de Diana ao mundo dos homens, mas com um frescor moderno e visual impressionante. A obra revitalizou personagens esquecidos e se tornou referência dentro da cronologia atual da DC.
A Lenda da Mulher-Maravilha
Publicada em 2015, A Lenda da Mulher-Maravilha, de Renae de Liz e Ray Dillon, mergulha na essência da personagem em sua ambientação original dos anos 1940. Assim como a série estrelada por Lynda Carter nos anos 1970 e o filme com Gal Gadot, essa releitura retorna às raízes da heroína em meio ao contexto da guerra. Com arte vibrante e narrativa envolvente, a obra funciona como um verdadeiro guia para qualquer adaptação animada da personagem.
Mulher-Maravilha: O Amor é um Campo de Batalha
G. Willow Wilson, co-criadora da Ms. Marvel, assumiu os roteiros da Mulher-Maravilha e trouxe de volta a importância do amor como pilar central da personagem. Publicadas entre os números 58 e 81 da fase Rebirth, suas histórias exploram não apenas o legado de Diana como guerreira, mas também sua missão como campeã da compaixão. Além de introduzir novos personagens marcantes, Wilson revisitou a relação entre a heroína e a vilã Giganta e apresentou o fascinante deus não-binário Atlantiades.
Paraíso Perdido
Entre os momentos mais curiosos da personagem está Paraíso Perdido, de Phil Jimenez e George Pérez. A saga mostra o que acontece quando deuses gregos assumem os corpos de vilões e heróis de Gotham, incluindo o Batman e o Coringa. Cabe à Mulher-Maravilha, sozinha, salvar a cidade. Essa fase reforçou o protagonismo de Diana em histórias que extrapolam seu universo tradicional.
Mulher-Maravilha: Os Olhos da Górgona
Durante os anos 2000, Greg Rucka também marcou a personagem com a saga Os Olhos da Górgona. Em um período que destacou Diana como diplomata e embaixadora, a história trouxe batalhas inesquecíveis, como o duelo contra Medusa em um coliseu e o confronto com um Superman controlado mentalmente. É considerada a fase que consolidou a heroína como uma das figuras mais complexas e relevantes da DC.
Mulher-Maravilha: Deuses e Mortais
Após a Crise nas Infinitas Terras, em 1986, coube a George Pérez reinventar a Mulher-Maravilha para uma nova era. O arco Deuses e Mortais reconstruiu a mitologia das Amazonas e destacou ainda mais o caráter feminista da personagem. Ao longo de 62 edições, Pérez estabeleceu a base que guiou praticamente todas as interpretações posteriores da heroína, tornando sua contribuição um marco definitivo na história da personagem.
Mulher-Maravilha História: As Amazonas
Lançada em 2021, a trilogia Mulher-Maravilha História: As Amazonas trouxe roteiros de Kelly Sue DeConnick e artes de nomes como Phil Jimenez, Gene Ha e Nicola Scott. Embora a Mulher-Maravilha apareça apenas no final, a obra se destaca por dar protagonismo às Amazonas e recontar sua história com profundidade e força inéditas. É uma narrativa grandiosa e visualmente impressionante, que redefine o papel das guerreiras na mitologia da DC.
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