O Assassino do Zodíaco é uma das figuras mais enigmáticas da história criminal americana, responsável por uma série de assassinatos brutais no norte da Califórnia entre 1968 e 1969. Com a estreia da nova série documental da Netflix, Aqui Quem Fala é o Zodíaco, o mistério de suas vítimas volta a ser investigado. Apesar de a polícia ter confirmado cinco mortes, o próprio Zodíaco afirmou em suas cartas ter assassinado muitas outras pessoas. Essa disparidade entre as mortes comprovadas e as alegadas continua a alimentar as especulações sobre a verdadeira extensão de seus crimes.
Mortes confirmadas do Assassino do Zodíaco
Entre 1968 e 1969, o Zodíaco tirou a vida de cinco vítimas confirmadas na Califórnia. A primeira delas ocorreu em 20 de dezembro de 1968, quando os adolescentes David Arthur Faraday e Betty Lou Jensen foram mortos a tiros perto da Lake Herman Road. Em 4 de julho de 1969, ele atacou novamente, alvejando Darlene Ferrin e Michael Mageau no Blue Rock Springs Park. Embora Mageau tenha sobrevivido, as informações que ele forneceu não foram suficientes para identificar o assassino.
Outro ataque ocorreu em 27 de setembro de 1969, quando Bryan Hartnell e Cecelia Shepard foram abordados enquanto faziam um piquenique no Lago Berryessa. Hartnell sobreviveu, mas Cecelia não resistiu às facadas do Zodíaco. Em 11 de outubro de 1969, o taxista Paul Stine foi morto a tiros em San Francisco, e o Zodíaco enviou uma parte da camisa ensanguentada de Stine à imprensa, reafirmando sua autoria.
Vítimas confirmadas:
- David Arthur Faraday – 20 de dezembro de 1968
- Betty Lou Jensen – 20 de dezembro de 1968
- Darlene Elizabeth Ferrin – 4 de julho de 1969
- Cecelia Ann Shepard – 27 de setembro de 1969
- Paul Lee Stine – 11 de outubro de 1969
Possíveis vítimas adicionais do Assassino do Zodíaco
A lista de vítimas do Zodíaco pode ultrapassar os cinco assassinatos confirmados, com vários casos não resolvidos sendo relacionados a ele. Um dos mais notórios é o assassinato de Cheri Jo Bates, uma estudante universitária morta a facadas em Riverside, Califórnia, em 1966. Cartas ameaçadoras foram enviadas à polícia após o crime, mas o vínculo com o Zodíaco nunca foi comprovado.
Outro caso potencialmente ligado ao Zodíaco envolve Robert Domingos e Linda Edwards, mortos em 1963 em uma praia no Condado de Santa Bárbara. A semelhança do ataque com os crimes posteriores do Zodíaco fez com que alguns investigadores suspeitassem de sua autoria. Há também o caso de Kathleen Johns, que sobreviveu a uma tentativa de sequestro em 1970 e relatou características semelhantes ao estilo do Zodíaco. Contudo, a falta de evidências concretas mantém essas conexões no campo da especulação.
A alegação de 37 assassinatos e as investigações
O próprio Zodíaco afirmou ter matado 37 pessoas em cartas enviadas a jornais da época. Além das cinco vítimas confirmadas, ele pode estar ligado a outros casos não resolvidos, incluindo o assassinato de Ray Davis, um taxista em 1962, e diversos ataques a casais no final dos anos 1960. Robert Graysmith, autor de um livro sobre o Zodíaco, listou até 49 vítimas em potencial, embora não existam provas conclusivas para atribuir esses casos ao serial killer.
Aqui Quem Fala é o Zodíaco também explora a teoria de que Arthur Leigh Allen seria o assassino, um dos principais suspeitos ao longo dos anos. Apesar das novas evidências e investigações, o número exato de vítimas do Zodíaco permanece incerto, mantendo o mistério e a fama aterrorizante que ele construiu.
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