Amy Bradley desapareceu misteriosamente em 24 de março de 1998, quando a jovem de 23 anos curtia um cruzeiro em família pelo Caribe a bordo do navio Rhapsody of the Seas. Desde então, seu nome tem sido sinônimo de um dos maiores enigmas do true crime, impulsionado por teorias que vão do acidente até o sequestro.
O desaparecimento no navio
Na manhã daquele dia, Amy havia retornado com o irmão ao quarto que dividia com os pais e, após conversarem na varanda, decidiu permanecer ali enquanto o irmão dormia. Cerca de 30 minutos depois, o pai encontrou apenas os calçados dela alinhados, sem qualquer outro sinal de que ela estivesse por perto. Uma busca exaustiva pelo navio, conduzida pelo capitão e pela tripulação, não localizou Amy nem indícios de queda ao mar.
Investigação inicial e primeiras hipóteses
As autoridades descartaram rapidamente a hipótese de envolvimento familiar e avaliaram possibilidades como acidente ou tentativa de suicídio. Contudo não houve testemunhas que vissem Amy saltar e nem corpo ou objetos que indicassem queda voluntária ou involuntária. A ausência de vestígios de violência na varanda do quarto também afastou, à primeira vista, a chance de homicídio no local.
Teoria do tráfico humano
Com o passar dos anos, a família Bradley passou a crer que Amy pode ter sido atraída para fora do navio por pessoas envolvidas em redes de exploração. Depoimentos colhidos para a série Onde Está Amy Bradley? sugerem que ela poderia ter sido enganada com a promessa de drogas ou convites para festas em terra firme. Relatos de um taxista em Curaçao, ilha na qual o navio atracou, indicam que Amy apareceu em terra, em estado de nervosismo, procurando um orelhão.
Suspeitos e indícios controversos
Entre os nomes que surgiram, está o do músico Alistair “Yellow” Douglas, integrante da banda do navio, visto conversando e dançando com Amy na noite de seu desaparecimento. Embora tenha feito teste de polígrafo inconclusivo, Douglas nega qualquer envolvimento. Já aparentes “pistas” em sites de acompanhantes e relatos de passageiros que afirmam ter visto Amy em prostíbulos levantam o temor de que ela tenha sido forçada à exploração sexual.
Outras linhas de investigação
Apesar da ênfase no tráfico, permanece a hipótese de que Amy tenha caído acidentalmente ou até tentado uma fuga voluntária, mas sem provas concretas. O fato de não ter sido registrado sinal de violência no quarto e de não existir vestígios de socorro imediato reforça a dúvida sobre ação de terceiros. Várias supostas testemunhas apareceram ao longo dos anos, mas os casos nunca foram confirmados pelas autoridades.
Desdobramentos recentes
A estreia da minissérie Onde Está Amy Bradley em 16 de julho reacendeu o interesse público e trouxe novos depoimentos, inclusive de ex-agentes do FBI que trabalharam no caso. Na esteira do documentário, surgiram petições online para que a investigação seja reaberta oficialmente pelas autoridades norte-americanas e caribenhas.
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