A segunda temporada de Ruptura (Severance), da Apple TV+, trouxe grandes avanços na trama, mas também deixou muitas perguntas em aberto. Entre os temas centrais da série, a reintegração – o processo de unir as memórias do “innie” e do “outie” de um funcionário da Lumon – continua sendo um dos mistérios mais intrigantes. No entanto, após duas temporadas, a eficácia desse método parece cada vez mais incerta.
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Mark (Adam Scott), que inicialmente hesitava em passar pelo procedimento, aceitou a reintegração sob a orientação de Reghabi. Mas, ao longo da nova temporada, os resultados não foram os esperados. Com os acontecimentos se desenrolando de forma cada vez mais imprevisível, fica a dúvida: a reintegração de Mark fracassou?
Reghabi Falhou ao Reintegrar Mark e Petey?
Desde a primeira temporada, a reintegração tem sido tratada como um risco, especialmente após a morte de Petey, que passou pelo procedimento e sofreu graves consequências. Reghabi, responsável pela reintegração, minimizou o ocorrido, alegando que Petey não seguiu suas instruções corretamente. Ainda assim, o fato de ele ter morrido após o processo levanta dúvidas sobre sua segurança e eficácia.
Mesmo diante desse histórico preocupante, Mark decidiu se submeter à reintegração ao descobrir que Gemma ainda estava viva dentro da Lumon. Essa motivação o levou a confiar em Reghabi e aceitar o procedimento, na esperança de resgatar sua esposa. No entanto, assim como aconteceu com Petey, os resultados ficaram aquém do esperado.
Mark Sobreviveu, Mas a Reintegração Está Longe do Sucesso
Nos primeiros episódios da segunda temporada, a reintegração de Mark parecia estar evoluindo bem. Ele começou a ter vislumbres de suas duas vidas, sugerindo que o processo estava funcionando. No entanto, conforme a temporada avançou, os sinais de progresso se tornaram incertos.
Mesmo após um experimento mais radical de Reghabi, que “inundou” o chip de Mark para acelerar o processo, os resultados foram insatisfatórios. As personalidades do innie e do outie permaneceram separadas, e até mesmo o innie passou a duvidar da reintegração. Essa resistência sugere que o método de Reghabi pode não ser tão eficaz quanto ela acreditava – ou que existe uma peça-chave faltando para que o processo seja concluído com sucesso.
Cobel Pode Ser a Chave para a Reintegração?
Embora a reintegração de Mark tenha ficado em um estado inconclusivo, isso não significa que o processo seja impossível. Ruptura já demonstrou que a sobreposição entre as memórias de um innie e de um outie leva tempo para se estabilizar, o que pode justificar as dificuldades enfrentadas até agora.
No entanto, há um personagem que pode ser a peça fundamental para o sucesso desse processo: Harmony Cobel (Patricia Arquette). Criadora do procedimento de separação e de seus protocolos de controle, Cobel possui um conhecimento profundo sobre o funcionamento do chip.
Se há alguém que realmente entende os mecanismos da reintegração, é ela. Ainda na primeira temporada, Cobel tentou convencer o Conselho da Lumon de que a reintegração era possível. Seu interesse pelo tema sugere que ela pode ter encontrado uma forma de tornar o processo viável.
Reghabi: Heroína ou Agente da Lumon?
Após os eventos da segunda temporada, Reghabi se torna uma figura cada vez menos confiável. Suas experiências com Mark e Petey mostram que ela está disposta a correr riscos, mesmo sem garantias de sucesso. Além disso, sua insistência no método, apesar dos fracassos, levanta suspeitas sobre suas reais intenções.
Diante disso, surge uma dúvida: estaria Reghabi, na verdade, trabalhando para a Lumon? Ou ela apenas acredita cegamente que seu método irá funcionar? Se Ruptura seguir explorando esse arco na terceira temporada, a série poderá revelar verdades chocantes sobre a reintegração e o verdadeiro papel de Reghabi na trama.
Confira mais sobre a série
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Ruptura (Severance) é uma série de suspense psicológico que explora os limites do controle corporativo e da identidade humana. A trama acompanha Mark Scout (Adam Scott), um funcionário da Lumen Industries que se submete a um procedimento chamado “ruptura”, que separa cirurgicamente as memórias relacionadas ao trabalho das memórias pessoais. Durante o expediente, Mark e seus colegas não têm nenhuma lembrança de suas vidas fora da empresa, enquanto suas versões “externas” desconhecem completamente o que fazem no trabalho.
À medida que eventos misteriosos começam a ocorrer, Mark descobre inconsistências perturbadoras que desafiam a lógica da separação. Ele se vê forçado a questionar as intenções da Lumen e os verdadeiros efeitos do procedimento de ruptura, enquanto tenta desvendar a verdade por trás da vida dupla que foi imposto a ele e aos outros funcionários.