O final da segunda temporada de Ruptura trouxe uma cena intrigante que deixou os fãs com uma grande dúvida: a estátua de Kier Eagan estaria realmente viva? Durante o episódio, a escultura do fundador da Lumon protagoniza uma conversa inesperada, alimentando teorias sobre a possibilidade de alguma forma de consciência estar incorporada à figura. Mas o que realmente aconteceu?
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A estátua de Kier Eagan pode ser uma inteligência artificial
No episódio final da temporada, Kier Eagan ganha sua maior participação até então. A estátua do fundador, localizada na Ala da Perpetuidade da Lumon, interage diretamente com Milchick, o que levanta questionamentos sobre sua natureza. Embora as respostas da figura pudessem ser gravações pré-programadas, alguns trechos da conversa indicam que a interação era mais dinâmica do que se imaginava.
Um dos primeiros indícios disso ocorre quando Kier interrompe Milchick abruptamente para criticá-lo pelo uso excessivo de palavras—a mesma reclamação que outros personagens já haviam feito ao longo da série. A reação surpresa de Milchick sugere que ele próprio não esperava aquela resposta. Mais tarde, a estátua muda completamente o tom e diz: “Obrigado por esse feedback, Seth”, em um comportamento que não se encaixa em uma sequência de falas gravadas.
Diante disso, a possibilidade mais plausível é que a estátua esteja operando por meio de uma inteligência artificial avançada. Caso seja esse o caso, Ruptura estaria reforçando suas reflexões sobre os impactos da tecnologia no ambiente de trabalho, um dos temas centrais da série.
Kier Eagan poderia continuar “vivo” através da tecnologia?
A ideia de que Kier Eagan ainda exerce influência sobre a Lumon mesmo após sua morte não é nova dentro da série. Desde a primeira temporada, há teorias de que os antigos membros da família Eagan encontraram uma forma de permanecer “vivos” e no controle da corporação.
Se for confirmado que a estátua de Kier está equipada com inteligência artificial, isso poderia dar força a uma teoria ainda mais ousada: a de que os fundadores da Lumon tiveram suas consciências preservadas digitalmente. Nesse cenário, a estátua não seria apenas um artifício para reforçar a idolatria em torno de Kier, mas um meio pelo qual ele – ou sua versão digital – continua a se comunicar e exercer influência.
Apesar de essa ideia parecer improvável para os padrões da série, que equilibra ficção científica com um tom mais realista, a presença de IA na figura de Kier poderia indicar que a Lumon encontrou uma maneira de preservar digitalmente a mente dos membros da família Eagan.
Confira mais sobre a série
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Ruptura (Severance) é uma série de suspense psicológico que explora os limites do controle corporativo e da identidade humana. A trama acompanha Mark Scout (Adam Scott), um funcionário da Lumen Industries que se submete a um procedimento chamado “ruptura”, que separa cirurgicamente as memórias relacionadas ao trabalho das memórias pessoais. Durante o expediente, Mark e seus colegas não têm nenhuma lembrança de suas vidas fora da empresa, enquanto suas versões “externas” desconhecem completamente o que fazem no trabalho.
À medida que eventos misteriosos começam a ocorrer, Mark descobre inconsistências perturbadoras que desafiam a lógica da separação. Ele se vê forçado a questionar as intenções da Lumen e os verdadeiros efeitos do procedimento de ruptura, enquanto tenta desvendar a verdade por trás da vida dupla que foi imposto a ele e aos outros funcionários.