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Xbox One – Um ano depois

Fala, galera, tudo bom com vocês? Amanhã, o Xbox One vai fazer um aninho de idade! Olha só que maravilha! O console foi o primeiro da história a ser lançado oficialmente no Brasil no mesmo dia dos Estados Unidos (O PS4 foi lançado umas duas semanas depois em relação aos EUA) e na postagem de hoje nós vamos fazer uma pequena retrospectiva do que o console da Microsoft proporcionou aos seus consumidores nesses 365 dias de vida.

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Visão Geral

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O Xbox One teve um lançamento meio conturbado devido a uma série de erros de decisão que a Microsoft tomou. Para começar, o console necessitou de um grande patch de lançamento que iria remover todas as necessidades de autenticação pela internet que foram anunciadas com ele. Além disso, o console custava 100 dólares a mais que o seu concorrente direto: o PlayStation 4. Tudo isso, por causa do Kinect, acessório miraculoso que a Microsoft tentou vender como grande diferencial do console e acabou fracassando miseravelmente. Apesar disso, ao meu ver, a linha de lançamento do Xbox One era melhor que a do PlayStation 4.

O resultado disso foi que o PlayStation 4 vendeu muito melhor que o Xbox One em praticamente todos os meses desse primeiro ano, salvo no natal, quando o console da Microsoft vendeu mais. Nem Titanfall, principal trunfo do console no primeiro semestre, causou uma grande mudança nessa briga, em parte até por causa do lançamento do game para PC, o que tirou alguns preciosos consumidores em potencial do Xbox One.

A companhia continuou insistindo no erro até maio desse ano, quando finalmente anunciou uma versão do Xbox One sem Kinect, pelo mesmo preço do PlayStation 4. O resultado disso foi um aumento nas vendas, mas o PS4 continuava na dianteira. Além disso, a Microsoft parou de exigir que o Kinect seja usado nos games para o Xbox One, o que significou que o console ganhou algum poder de processamento e se aproximasse um pouco mais do PS4 em relação aos gráficos dos jogos, já que, na maioria dos casos, os jogos anunciados rodavam a 1080p no PS4 e a 900p no Xbox One. Boa parte dos lançamentos agora estão atingindo praticamente a mesma resolução, e o console até teve alguns casos onde mantinha uma performance superior ao console da Sony.

Em setembro, a Microsoft comprou a Mojang, empresa responsável por Minecraft, o que pode ser um diferencial muito importante com as novas gerações de gamers. Ainda não sabemos o que essa compra vai resultar, mas foi uma decisão estratégica bem importante por parte da companhia.

Para completar, a Microsoft anunciou a redução do preço do Xbox One em 50 dólares no começo de março, ou seja, o Xbox One finalmente custa menos que o PS4, o que pode finalmente dar a dianteira em vendas ao console. Resta saber se ele vai alcançar o PS4 ou ser um bom segundo colocado nos próximos anos.

O que está bom

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O Xbox One tem uma boa biblioteca de jogos. É verdade que é possível encontra-la num combinado com o PC e outras plataformas, mas ainda assim, salvo The Last of Us e Resogun no momento, o Xbox One ainda tem uma biblioteca de jogos superior à da concorrência. Outro ponto forte do console é o Games with Gold, que tem fornecido bons jogos, e em alguns meses até melhores do que os da concorrência, pelo preço da mensalidade para se jogar online.

O console ainda tem um excelente trunfo no começo de 2015 para atrair mais jogadores que é a exclusividade temporária de Rise of the Tomb Raider. O jogo provavelmente terá o mesmo tempo de exclusividade que Dead Rising 3 e Ryse tiveram, cerca de um ano, ou que Plants vs Zombies: Garden Warfare teve, que foi cerca de seis meses. Fora isso, todos os grandes lançamentos de 2015 estarão no Xbox One.

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No departamento de software, o console da Microsoft apresenta um bom sistema operacional, mas eu sinceramente acho um pouco complicado de encontrar os jogos nele, principalmente na loja. A interface do Xbox 360 ainda continua sendo a melhor interface de consoles feita até então.

O que melhorar

O Xbox One precisa de mais títulos exclusivos. É verdade que a Microsoft tem uma boa linha planejada para 2015 com o lançamento de Halo 5 e Scalebound, mas a companhia precisa de mais. A Sony tem cerca de 20 estúdios desenvolvendo jogos para o PS4. A Microsoft tem metade disso, é necessário ter mais projetos first e second party. Na guerra dos exclusivos, a Microsoft é um distante terceiro em relação à Sony e à Nintendo, que é imbatível nisso.

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Outro ponto importante a se ressaltar é que a Microsoft também precisa continuar trabalhando com as desenvolvedoras para minimizar cada vez mais a distância técnica entre o PS4 e o Xbox One, seja com kits de desenvolvimento mais otimizados, seja com apoio direto.

Para completar, o apoio aos indies poderia ser maior. A Microsoft ainda exige uma série de coisas que a Sony e a Nintendo não exigem, como exclusividade de lançamentos ou ainda que os lançamentos saiam no Xbox One no mesmo dia que eles saem no PS4 e no Wii U.

E o que você recomenda jogar?

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Aqui tem uma lista com o Top 10 (que na verdade é top 15) de jogos do Xbox One. Ela vai ser atualizada daqui um tempo com novos jogos entrando e outros saindo, mas continua contando com bons jogos nela. Vale a pena dar uma conferida neles.

Vale a pena comprar agora?

No começo do ano, eu escrevi um artigo falando que não valia a pena comprar um Xbox One ou um PS4 naquela época. Agora, eu digo que vale. O console já tem jogos o suficiente para justificarem a compra e 2015 promete ser um excelente ano no mundo dos games, principalmente para quem tem um console de nova geração ou um PC potente, então, sim, compre um Xbox One, ainda mais que a Black Friday está chegando, vai que você descola um por mil reais nela, né?

Gostou? Confira também a nossa retrospectiva do primeiro ano do PlayStation 4

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.