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Press Start: Bully x Shadow of the Colossus

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Iniciamos mais uma semana gamer de nossas vidas, e vamos começar também uma nova série de artigos que vai abordar o mais lindo e puro “the treta has been planted” afinal, o objetivo desta série será abordar diversos temas controversos, polêmicos ou então apenas confrontar títulos e consoles a fim de que vocês, nossos caros gamers e leitores possam iniciar uma discussão sucinta e saudável, como sempre é por aqui no Critical Hits.

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Dando o pontapé inicial, esses dias fazendo nada como sempre me deparei com um dilema pessoal que falava para eu mesmo “qual o melhor título de PS2 para mim?”. No final da guerra filosófica travada em minha mente, cheguei a dois finalistas: Shadow of the Colossus e Bully, porém não passei daí e por aí em diante não tenho mais dormido por não conseguir resolver este terrível impasse pseudo-intelectual. Por isso venho aqui pedir vossa ajuda para chegar enfim a alguma conclusão.

Então vamos lá!

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Bully

Lançado em outubro de 2006, o jogo da mítica Rockstar Vancouver já chegou errado e polêmico no mundo, afinal, ele abordava um tema sensível e que estava começando a gerar muito calor pelo mundo todo da pior maneira possível, no papel do garoto malvado que pratica o tal ato. O jogo chegou a pousar aqui no solo dos Tupiniquins doidos, mas não teve uma recepção calorosa já que mal foi lançado por aqui e o título foi proibido de ter sua comercialização por aí tanto física, como virtual.

Bom, já sabemos que a Rockstar não está no mundo a passeio, e muito menos para fazer jogos encartados juntamente com uma cópia grátis de “Galinha Pintadinha”, afinal, se tem coisa que essa empresa é boa é em fazer “Sandboxes” que exploram a natureza da violência, e a raiva na idade escolar foi abordada pela empresa com maestria.

O jogo do início ao fim é uma bela obra de arte e até hoje não tem quem provou que não queira jogá-lo dia após dia novamente. Eu lembro muito bem que queria passar anos e anos brincando naquela tela de Halloween que você aprontava com tudo e todos usando o que estivesse disponível na tela. Correr de skate no meio dos corredores da escola, tarar “as novinhas”, arranjar brigas alheias e iniciar guerras de comida no refeitório eram apenas a ponta do iceberg escolar, afinal, depois do primeiro capítulo do jogo era possível explorar uma cidade inteira e aprontar o diabo com quem quiser que fosse. Aliando tudo isso a uma das melhores histórias e gameplays já criados pela Rockstar temos em mãos um dos melhores títulos da Rockstar, e atém mesmo de todos os tempos, por que não?

Rockstar, só temos a te agradecer por esse título e esperamos ansiosamente uma continuação.

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Shadow of the Colossus

Muito antes de ser lançado na América do Norte e Japão em outubro de 2005 e em região PAL em fevereiro de 2006 esse título (puta que pariu, caceta, que jogo lindo meu Deus do céu) já causava um fuê danado no meio da indústria dos games como um dos mais esperados do ano. E com total razão.

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Com poucas palavras e muita beleza o jogo transmite uma linda e emocionante história que se passa em uma península chamada em Forbidden Land, uma terra outrora habitada e hoje esquecida no meio do nada, com uma única entrada por uma imensa ponte de pedra. Deixando um pouco do “plot” principal do jogo, que é a historia de Wander enfrentando os gigantes colossos para trazer sua amada de volta a vida, temos a linda relação entre o personagem principal e sua fiel escudeira e companheira de viagem, a égua Agro. As manobras possíveis de se fazer montada em sua égua, e a maneira simples de executá-las fazem do jogo um exemplo de como simplificar o gameplay de um título, afinal, não existia dificuldade alguma em atirar com o arco e flecha enquanto montado em Agro.

Apesar da imensa vastidão do jogo e a falta de qualquer inimigo que não sejam os gigantes de pedra não atrapalham o jogo em nada. A relação personagem x meio ambiente é tão rica que faz o detalhe de não haver inimigos por perto passar despercebido, e alimenta a vontade de conhecer cada canto daquela maravilhosa e rica terra. Ponto muito forte para o jogo.

Para finalizar, não podemos deixar de falar do principal: as batalhas com os colossos. O jogo simplesmente é resumido em batalhas épicas do começo ao fim, enfrentando monstros enormes, escalando e se aproveitando de seus pontos fracos. Vai dizer que você não se arrepiou todo ao enfrentar aquela gigantesca águia de pedra? Outro ponto que não pode de maneira alguma passar despercebido é a trilha sonora orquestral do jogo, que muda a cada ambiente aumentando ou aliviando a tensão no clima. Simplesmente uma obra de arte.

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Ah sim, o jogo também conta com um dos finais mais lindos de todos os tempos em minha opinião. O suficiente para arrancar lágrimas.

Que essa experiência seja passada de geração em geração. Meus filhos serão obrigados a jogar este título se quiserem receber alguma herança.

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Pois bem, aí está minha visão sobre esses dois grandiosíssimos jogos para PS2. A partir daqui deixo a responsabilidade totalmente na mão de vocês, nossos sagazes leitores e gamers. Apreciem de minha opinião e discutam entre si sem “treta”. Estarei ativamente presente na sessão de comentários.

Vamos colocar um fim a esta dúvida. Quem é o melhor jogo de PS2? Shadow of the Colossus ou Bully?

Press Start to Begin!

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