Amigos, desde que comecei a jogar Assassin’s Creed, que foi há mais ou menos uns 4 anos atrás, eu sempre gostei muito de praticamente todos os títulos. O primeiro, apesar dos seus sérios problemas mecânicos, tinha uma história muito interessante. O 2 então, uma obra prima. Brotherhood, idem. Revelations chegou e colocou um ponto final na história de Altair e Ezio (que era um personagem sensacional de maneira muito boa.
Aí veio AC 3. Um jogo que não era ruim, mas que não conseguiu manter o padrão estabelecido pelos outros títulos. Isso me deixou meio preocupado. Será que a série estaria sofrendo com a “fatiga” de lançar um jogo por ano? Será que não tava na hora de esticar o ciclo de produção dos jogos?
Não cheguei a jogar o Black Flag ainda, pretendo começar essa semana, mas pelo que li, foi um passo dado pra frente em relação ao antigo. Mas não opinarei ainda. O motivo desse artigo, queridos leitores, é dizer porque é possível que o recém anunciado Assassin’s Creed: Unity seja o melhor jogo da franquia até agora.
Muitas Mortes
Assassin’s Creed sempre foi uma franquia sobre pessoas morrendo. O que mais teve muita gente morrendo? A Revolução Francesa. A tentativa de variar um pouco a mecânica de jogo nos últimos jogos talvez tenha afastado um pouco o jogo desse enfoque. Sistemas Navais, construção de bases, caça, venda de mercadorias. Isso é muito legal, mas talvez seja hora de voltar um pouco ao epicentro da série. E talvez o melhor cenário seja uma revolução sangrenta como a Francesa. E por que é bom que o jogo se passe nessa revolução?
A Ubisoft é francesa
Por isso, a empresa com certeza vai tentar contar a melhor história possível sobre esse evento. Além disso, nunca tivemos um jogo da série na França, o que deve motivar ainda mais a empresa a caprichar nesse título. Ah, e podem apostar que Paris vai ser uma cidade incrivelmente real. Muito provavelmente mais viva que a Seattle de Infamous: Second Son e até mesmo a Chicago de Watch Dogs. Por que?
O jogo é apenas para a nova geração
Isso quer dizer que o estúdio simplesmente não tem nenhuma restrição. Eles não precisam se preocupar se algum componente do jogo vai rodar mal no PS3 ou no 360, e principalmente, podem fazer o jogo absurdamente bonito e bem detalhado. Imaginem o tamanho dos mapas que podem ser feitos, o número de animações que Arno (sim, esse é o nome do protagonista) vai ter, a iluminação.
Black Flag teve mais sucesso que Assassin’s Creed 3
Isso pesa amigos. Isso tira um peso das costas do estúdio responsável. Ficou claro que a Ubisoft ouviu as críticas feitas ao terceiro jogo e se esmerou para entregar um produto de maior qualidade e acabamento aos consumidores com Black Flag. Logo, Unity, sendo lançado mais um menos um ano depois, vai ter ainda mais tempo para a Ubisoft passar o pente fino no jogo e garantir que os mesmo erros não sejam cometidos.
A história está feita há um bom tempo
O jogo não só é baseado em eventos que realmente aconteceram, mas também essa história já estava planejada há um bom tempo. Ou pelo menos esquematizada. Afinal, a empresa faz menções à Revolução Francesa desde Brotherhood, conforme o escritor da Ubisoft confirmou no tweet abaixo. Por isso, espero que finalmente teremos uma história realmente boa e viciante, tal qual a do segundo jogo da série.
@dex3108 Yup and AC3, the symbols pointed to American Revolution and French Revolution.
— Jeffrey Yohalem (@jeffreyyohalem) March 25, 2014
Isso amigos, claro, é tudo especulação e ideias que eu vi na internet e resolvi trazer pra cá. O que vocês acham? Será que Unity vai ser um título bom de verdade, de lembrar os velhos tempos da série, ou será que vai ser só mais um jogo que está sofrendo com a anualização da franquia. Comentem o que vocês acham! Abraço.
Comments are closed.