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Os periféricos mais sensacionais e inúteis da história dos games – Parte 2

Fala, galera, tudo bom com vocês? Quem aí não gosta de um jogo com um controle especial pra ele ou algum acessório indispensável para o gameplay que a gente usa uma vez na vida e outra na morte? Bom, essa é a nossa série onde nós relembramos esse tipo de treconologia que nos é empurrada goela abaixo. Vamos aos de hoje?

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GameCube – Game Boy Advance link cable

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A Nintendo já experimentava com o gameplay em duas telas muito antes do Wii U ou do Nintendo DS, sendo aqui um belo exemplo de como botar dinheiro fora num acessório extremamente caro. O GameCube – Game Boy Advance Link cable servia para fazer o console e o portátil da companhia conversarem e trocarem informações entre eles, abrindo um leque de possibilidades para desenvolvedores.

Esse acessório foi usado basicamente para liberar conteúdo extra dentro de jogos para os sistemas. Em Metroid Prime, por exemplo, você liberava o Metroid original de NES caso tivesse Metroid Zero Mission no Game Boy Advance. Já em alguns poucos jogos, você usava o Game Boy Advance para controlar os personagens e receber informações adicionais na tela do portátil, como em Final Fantasy Crystal Chronicles.

Eu lembro de ter comprado esse Final Fantasy assim que foi possível (e foi uma barbaridade de caro na época) pois queria muito jogar um Final Fantasy. Infelizmente, a Square não deixava você jogar o multiplayer dele com controles de Game Cube, já que as magias do jogo eram executadas por menus. Imagine pausar o jogo toda hora que um dos integrantes do grupo fosse fazer isso. Não rola.

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A ideia toda parecia excelente, na verdade, ainda o é hoje em dia, tanto que muita gente gostaria que a Nintendo desse a possibilidade de mais de um Game Pad no Wii U. O problema é que, na época, era meio complicado achar quatro amigos com um Game Boy Advance. Pior ainda, quatro amigos com um GBA e um cabo desses cada.

Super Scope

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O Super Scope é mais um exemplo de como a Nintendo reaproveita ideias em seus consoles futuros. O canhão de luz funcionava através de raios infravermelhos que eram recebidos por uma base que ia diretamente na frente do console. Ele era usado basicamente em jogos de tiro como aqueles de fliperama, onde você aponta uma arma e dispara.

O principal problema encontrado por esse console foi a falta de jogos que tinham suporte para ele. Ao todo, 11 jogos foram lançados. Além desse, tínhamos também o excesso de pilhas que ele pedia: 6 AA ao todo. No fim, o Super Scope é um belo item de colecionador, mas não muito mais do que isso.

A serra elétrica controle de Resident Evil 4

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Quem aí lembra desse mítico controle lançado para o Game Cube juntamente com Resident Evil 4? O controle motosserra não servia para muita coisa, além de ser um belo enfeite para o seu quarto e um peso de papel melhor ainda, já que tornava a experiência de jogar esse clássico da Capcom extremamente desconfortável.

Eu lembro de ter visto uma dessas uma vez numa loja num shopping aqui em Porto Alegre, mas imagino que hoje em dia esse seja um item de colecionador que não é tão fácil assim de ser encontrado. Bom, a Capcom adora inventar extras para os jogos da série Resident Evil. Quando vê, eles lançam um controle pogobol para Resident Evil 7.

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Que outros acessórios vocês indicam para a nossa terceira parte dessa série?

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.