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Os maiores fails da história da Capcom

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Fala, galera, tudo bom com vocês? Vamos dar sequência hoje à nossa série de fails com uma das empresas mais icônicas da história do videogame, a Capcom. Quem aí consegue dizer que não é fã de pelo menos uma franquia da empresa? Eu sou de várias, desde 1992, quando eu ganhei meu Super Nintendo com Street Fighter II até hoje, mas vocês têm que concordar comigo, a companhia se perdeu recentemente e não tem dado uma dentro, ou melhor, até tem, mas tem feito bem mais cagadas do que acertos. Bom, vamos aos principais fails da história da Capcom.

5. DLC dentro do disco

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A Capcom foi uma das empresas a mais pular de cabeça na história do DLC, aquele conteúdo extra do jogo que muitas vezes deveria ter sido incluído no pacote original, mas que, não, é vendido separadamente. Bom, e quando o DLC vem dentro do disco do jogo, como proceder? A Capcom foi pega mais de uma vez fazendo isso, sendo a última vez em Street Fighter x Tekken.

Aliás, recentemente, a companhia publicou num relatório financeiro que andava mal das pernas. Como eles pretendem sair do atoleiro? Vendendo mais DLC para títulos já lançados. É mole?

4. Ignorar Mega Man completamente

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Mega Man chegou a um quarto de século de vida nesse ano e o que a Capcom fez para comemorar essa data? Anunciou Mighty No. 9! Não, mentira, isso quem fez foi Keiji Inafune, criador do robozinho azul, porque a Capcom não fez absolutamente nada. Aliás, minto, eles lançaram Mega Man x Street Fighter, um crossover desenvolvido por fãs do Androide que realmente se importavam com ele, já que a companhia realmente parou de ligar para uma de suas franquias mais históricas.

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3. A performance no iOS

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A performance da Capcom no iOS tem sido no mínimo horrível desde que a companhia decidiu que investir na plataforma seria lucrativo. A maioria dos títulos são ou emulações bem porcas dos jogos já lançados há trocentos anos, ou algo como Mega Man X para o iOS, um jogo feito bem nas coxas com imagens em “alta definição”, mas que essencialmente são o jogo original do Super Nes (com os mesmos quadros de animação) com uma roupagem nova.

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Isso é ruim? Não seria se o jogo não fosse caro e tivesse isso:

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No fim das contas, o jogo é um caça niqueis gigantesco, pronto para pegar os trouxas que se atreverem a comprá-lo. Pagar por músicas rearranjadas para um soco é uma sacanagem tremenda, convenhamos.

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2. Street Fighter e Resident Evil nos cinemas

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Quem aí não lembra de já ter visto o filme de Street Fighter passando com destaque no SBT nas noites de sei lá eu qual dia a emissora passa “filmes grandes”? Bom, o filme é uma bosta gigantesca, ainda mais se formos assisti-lo hoje em dia, com um olhar mais crítico. A Capcom tentou conquistar a boa vontade do mercado americano mudando a história completamente, colocando Guile (interpretado por Jean Claude Van Dame, o cara que ficou ereto pra Gretchen) como o chefão mocinho contra um Bison (interpretado pelo falecido Raul Julia, o Gomes Adams) terrorista do mal e deixar Ryu e Ken como coadjuvantes.

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Isso sem falar, é claro, em Street Fighter: The Legend of Chun Li, que foi lançado mais recentemente (em 2009 para ser mais específico) e que, de tão ruim, eu nem consegui terminar.

Mas antes fosse apenas  Street Fighter a única franquia estuprada pela Capcom nos cinemas. Resident Evil é uma das maiores piadas cinematográficas de todos os tempos. O bizarro é que tem gente que realmente gosta das versões para a telona da franquia, mesmo ela ignorando completamente a história do jogo (que já não anda lá grandes coisas) e servindo no máximo como filme de ação bem meia boca.

1. Resident Evil 6

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Resident Evil 6 foi o mais ambicioso projeto da história da Capcom. A companhia mobilizou uma equipe com mais de 600 pessoas para o título e tinha grandes planos para ele. A ideia era agradar tanto a fãs novos da série quanto aos antigos, que gostariam de um retorno ao suspense. O resultado? Não agradou praticamente ninguém.

O jogo vem com três campanhas, cada uma com um gameplay diferente. A do Leon lembra os bons momentos de Resident Evil 4, e é legalzinha até, a de Chris parece mais Gears of War (mas com uma jogabilidade 300x pior) misturado com Lost Planet. Já a de Jake é uma mistura dos dois que ficou realmente ruim.

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Resident Evil foi bombardeado pela crítica de todos os lados e vendeu menos do que o esperado duas vezes, pois a Capcom projetava que o jogo vendesse mais de 7 milhões de cópias no lançamento, depois das críticas, baixaram para 5 milhões. No fim, vendeu 4,9 e deu na trave da projeção.

Curiosamente, a Capcom lançou praticamente ao mesmo tempo Resident Evil: Revelations para o 3DS. O jogo foi desenvolvido por um estúdio menor e fazia a ponte entre Resident Evil 4 e 5 (respondendo a perguntas que ninguém perguntou, mas enfim) e acabou muito melhor recebido do que RE 6. O Resultado? Ele foi portado pra tudo que é dispositivo possível, afinal a companhia precisava fazer algum dinheiro. Isso não é ruim, claro, mas é só mais uma prova de que a megalomania de um projeto nem sempre é a melhor saída.

Que outros fails da Capcom vocês lembram?

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.