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Os 5 melhores jogos de fliperama da nossa geração

Ah, meus caros gamers e leitores, os bons e velhos tempos das casas de jogos. Aqueles velhos tempos em que centenas de jovens gamers se aglomeravam nos fliperamas comprando fichas e mais fichas para debulhar os manches e botões coloridos para fazer os melhores “scores” e ser o rei do fliper.

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E eu falo “fliperamas da nossa geração”, porque eu e você, gamer e leitor fomos a última geração a aproveitar com afinco todo o glamour dessas casas que reuniam dezenas de jogos virtuais em suas belíssimas capas com laterais estampadas, antes que as lan-houses chegassem com tudo e transformassem a geração dos manches na nova geração do mouse e teclado, e isso há mais de dez anos. Hoje em dia, se quisermos desfrutar nostalgicamente de um pouco mais de jogos arcade em fliperama temos que frequentar lojas e conglomerados em shoppings, dividindo o espaço com crianças de todas as idades que querem andar no carrossel ou pular naquela casinha cheia de espuma, escorregadores e piscina de bolinhas. Ah sim, e pagamos muito mais que os 25 centavos por ficha, que hoje em dia é em cartão magnético.

Boa leitura!

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5. Dance Dance Revolution

dance

Botões no chão! Como assim? Essa é a coisa mais genial do mundo!

Depois que essas máquinas dançantes com músicas que ninguém tinha ouvido apareceram, a vida das casas de fliperama nunca mais foram as mesmas. Viviam lotadas, as máquinas circuladas e apinhadas de gente, e novos reis do fliper surgiam, com os melhores scores feitos com os pés. Para quem não sabe, o jogo se consistia em simplesmente pular e acertar os botões no chão sincronizados com o que aparecia na tela, mais ou menos como um Guitar Hero, porém com os pés.

Dance Dacen Revolution era a pérola dos flipers, que dava vida e luz às casas de jogos. Eu nunca fui interessado por isso, mas que ele tinha seu glamour, há tinha.

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4. Crazy Taxi

crazy

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IÁIÁIÁIÁIÁ!

Se na época do lançamento do DreamCast, era necessário ser o rei da ostentação para ter o console para jogar esse título, não precisava ser nem um pouco rico para gastar entre 25 e 50 centavos para comprar uma ficha e desfrutar deste grande título.

Toda vez que você chegava em um fliperama que tinha uma máquina com Crazy Taxi, dava pra pensar “porra, o chinês dono do fliper ta ricão hein”. Enfim, gameplay frenético e corrida insana traziam diversos gritos para o fliper do chinês.

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E tudo isso embalado por Offspring.

 

3. Jogos de futebol

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futebol

O que seria de fliperamas em solo nacional sem jogos de futebol? Se o Brasil é a terra do futebol, não precisava ser nenhum gênio do marketing para saber que seu fliperama precisava ter uma seção lotada de jogos de futebol.

Nesta parte do artigo não é necessário especificar um jogo em especial, afinal, tinha jogo de futebol de tudo que era tipo e produtora. Até mesmo simuladores de batida de pênalti tinha. Essas máquinas também viviam apinhadas de gente e sem dúvida criavam as maiores competitividades dentro dos fliperamas. As filas aumentavam para enfrentar aqueles que ganhavam as partidas que permaneciam no fliperama até ser derrotado por alguém, assim refazendo o ciclo.

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Até mesmo brigas já cheguei a presenciar entre os jogadores. Ah, os velho tempos.

 

2. Metal Slug

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metal

Se nós brasileiros não temos Las Vegas, temos noção do que é um caça niquel com Metal Slug, a maior comedora de fichas da história dos fliperamas.

Por melhor que você fosse, jamais ia fechar esse jogo sem algumas dúzias de fichas no bolso, afinal, era praticamente impossível passar uma fase sequer sem morrer uma vez. Mas independente da sua dificuldade, dizimar exércitos “nazista like” jogando com até dois jogadores com todo tipo de máquina que o jogo disponibilizava era uma das coisas mais divertidas do fim da era dos fliperamas.

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1. Street Fighter, Tekken, Marvel vs. Capcom, Killer Instinct, etc…

sf

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Um bom administrador de fliperamas sabia muito bem que para manter seu negócio vivo, era necessário investir (e pesado) em manutenção de suas máquinas, principalmente se esta máquina era de luta. Eu chegava até mesmo a desconfiar que esses empreendedores tinham um estoque de botões coloridos para substituir as pressas os quebrados e afundados.

Filas, berros, palavrões, suor e muita briga. Toda essa sinfonia compunha a orquestra que era uma máquina de luta em um fliperama que, sem dúvida alguma, era o centro das atenções dessas casas de entretenimento.

A coisa era tão tensa em algumas, que até mesmo seguranças eram necessários para apartar brigas, e até mesmo “gangues” eram formadas para campeonatos clandestinos dentro dessas casas.

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E botões coloridos nunca foram perdoados…

 

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E por aqui ficamos com essa maravilhosa lista, por enquanto. Acham mesmo que 5 jogos é o suficiente para expressar toda a maravilhosa gama que compunha um fliperama? Claro que não. Aguardem a próxima parte…

 

Até a proxima!

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