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O melhor jogo que curti em 2012 foi o espetacular Sniper Elite V2. Uma mistura irresistível de ação, efeitos espertos e jogabilidade acima da média. Na verdade uma combinação ao mesmo tempo hi-tech e nostálgica que remeteu ao primeiro Medal of Honor, ainda no PS1, no distante (!) ano de 1999. Tudo que havia de bom naqueles primórdios foram turbinados pelos novos consoles que transformaram a experiência virtual do game numa verdadeira imersão em realidades alternativas. É claro que, pra isso, ajudam também as novas TVs gigantes de tela plana e os incríveis Home Theaters cada vez mais sofisticados que dão uma sensação absurda de realidade.
Mas, tecnologias à parte, o jogo vale mesmo pelo clima legal, a ambientação e a trilha sonora que remete ao cinema e aos filmes clássicos sobre a II Grande Guerra. E, é claro, não se pode esquecer o grande diferencial do game: quando você acerta “na veia”, o efeito de câmera acompanhando a trajetória da bala é simplesmente sensacional. Desde a saída do projétil na ponta do rifle até a entrada triunfal (!) do balaço no corpo da pobre vítima (que você vê em slow-motion) até a radiografia (tomografia?) em 3D mostrando exatamente os órgãos atingidos e o estrago feito pela bala. É muito bom de ver, estimula o gamer a caprichar em todos os tiros, e o faz buscar sempre a maior distância possível, para curtir mais o efeito e amealhar sempre mais uns pontinhos.
Pra quem curte games de tiro do tipo “Sniper” é uma festa. Ainda não experimentei a versão online por “impossibilidade técnica” do meu console que só navega em águas livres de qualquer soberania. Mas estou plenamente satisfeito com esta experiência e mal posso esperar pelos próximos capítulos da saga Sniper Elite, que transformou os jogos de tiro em um prato requintado e de sabor incomparável.
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