Fala, galera, tudo bom com vocês? Hoje eu vou começar uma série nova aqui no Critical Hits, o Memória gamer. O objetivo dessa série é contar momentos marcantes da minha vida jogando videogame. Como assim, você me pergunta? Bom, momentos de jogos que eu lembro até hoje e que, por algum motivo, acabaram sendo mais importantes do que outros.
Essa série obviamente vai ser lotada de spoilers, então, caso você não tenha jogado o jogo em questão, leia por conta e risco, afinal, não tem como contar uma história sem contar a história de fato, certo?
A história começa com um Eric de uns 8 ou 9 anos que alugou Super Metroid pela primeira vez para jogar durante o fim de semana. Eu lembro que a minha primeira impressão desse jogo foi muito boa, e ela mudou pouco até hoje. Grandes designs de jogos nunca envelhecem, e Super Metroid certamente se encontra dentro dessa categoria.
Depois de deixar o bebê Metroid, que erroneamente havia confundido Samus por sua mãe, dentro da estação de pesquisa, a caçadora de recompensas acaba recebendo um chamado de socorro da mesma estação. Algo estava errado e ela volta ao local somente para encontrar uma estação deserta, lotada dos cadáveres dos mesmos cientistas que ela recém havia se despedido.
Ao avançar pelas salas, a tensão do jogo começa a aumentar, e você se pergunta “o que esse jogo está se preparando para jogar pra cima de mim?”. Bom, logo você descobre: Ridley, um dos personagens mais imortais da história da Nintendo. O Pirata Espacial consegue fugir da estação com o seu “filho”, mas como toda mãe que se prese, Samus vai até os confins da galáxia atrás do vilão para chegar onde tudo havia começado há alguns anos: o Planeta Zebes.
Diversas batalhas e andanças depois, Samus finalmente encontra o raptor do seu “filho”, e o derrota sem maiores problemas, mas nada dele aparecer. Liberado o caminho para a batalha final contra Mother Brain, Samus e o bebê Metroid acabam encontrando-se novamente. O problema desse encontro é que o bebê Metroid não é mais tão bebê assim, tornando-se uma versão gigantesca e praticamente imortal da criatura que dá nome à série.
Samus tenta de todas as formas destruí-lo, mas ele, por motivos desconhecidos, não é afetado por nenhum tipo de ataque. Samus sente-se exausta pela batalha e o bebê Metroid acaba a pegando e começando a drenar o resto de suas forças. Tudo parece perdido para a caçadora de recompensas, até que o bebê a reconhece no último instante e a deixa com um fio de vida.
A caçadora de recompensas não sabe o que teria causado essa interrupção, mas continua seu progresso até finalmente encontrar Mother Brain. A batalha está no seu auge e quando Samus finalmente está para vencer, é atingida por um ataque devastador do seu adversário. Novamente, ela encontra-se importante, pronta para aceitar o seu destino, quando algo incrível acontece.
O bebê Metroid surge do nada e ataque Mother Brain, drenando exatamente esse ataque super poderoso que havia debilitado Samus e dando a ela esse poder. Enquanto isso, Mother Brain recupera-se e começa a atacar o bebê Metroid. Ele sofre todos os ataques, mas está disposto a proteger sua mãe, a dar para ela suas últimas forças, para que ela dê cabo de sua missão.
Samus está recuperada, e pronta para a batalha novamente, para vingar todos os Chozo que haviam sido destruídos pela Mother Brain anteriormente e pelo seu “filho”, que se sacrificou por ela. Com os poderes adquiridos graças ao sacrifício do bebê Metroid, a caçadora de recompensas dá cabo do inimigo sem grandes dificuldades.
Após a explosão de Zebes, Samus está dentro da sua nave, pensando sobre o que havia acontecido. Como o bebê Metroid havia a reconhecido? Seriam os Metroids criaturas inteligentes ao invés de simples bestas predadoras? Ela não tem certeza mais de nada, apenas de que está agradecida ao bebê Metroid por tê-la salvo. E essa não seria a primeira vez que isso aconteceria…
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