Fala, galera, tudo bom com vocês? Como vocês devem lembrar, semana passada eu havia prometido começar uma coluna semanal só com opiniões sobre algum assunto relevante do mundo dos games. Bom, apesar de ter bastante outros assuntos (como Zoey Quinn e hackers tirando meio mundo do ar) para comentar, eu decidi falar sobre algo que eu tenho pensado faz um tempo: o meu aproveitamento pessoal de jogos disponibilizados no PlayStation Plus e por outros serviços de assinatura de jogos, como o Games with Gold e o EA Access.
Para quem não sabe do que eu estou falando, o PlayStation Plus é aquele serviço da Sony que você assina para poder jogar online no PS4 e para receber uma cacetada de jogos para o PS3, PS4 e PS Vita. Antigamente, a PS Plus dava acesso a uma cacetada de jogos de cara e ia fazendo um revezamento deles por mês. Atualmente, ela dá dois jogos de cada plataforma por mês (2 de PS4, 2 de PS Vita e 2 de PS3), ou seja, houve uma retração no valor da sua assinatura, mas que continua bem aceitável.
No Games with Gold, você assina a Xbox Live Gold e tem direito a jogar online e ganha 2 jogos de Xbox One e 2 jogos de Xbox 360 por mês. Para facilitar um pouco a minha vida, eu vou me ater mais à minha experiência com a PlayStation Plus, mas o que eu vou falar abaixo vale pros outros serviços também.
Desde o seu lançamento, foram liberados ao todo: 148 jogos de PlayStation 3, 14 de PlayStation 4, 48 de PS Vita e 87 de outras plataformas (PSP, PS Minis e PS One). É uma cacetada de títulos, certo (lista completa aqui)? Verdade, mas quantos deles você realmente aproveitou? Claro que houveram alguns ótimos lançamentos, como Borderlands 2, Metro Last Light, Final Fantasy Tactics: The War of the Lions, Uncharted: Golden Abyss, Uncharted 3 e afins, mas a minha sensação é que cada vez mais os jogos liberados lá são títulos que eu nunca teria vontade de comprar, e só baixaria para dar uma olhada como eles são mesmo.
Peguemos a lista de jogos desse mês: Fez, Road Not Taken, Crysis 3, Proteus, Metrico e Dragon’s Crown. Nenhum desses títulos realmente me interessou o suficiente para eu ir até o fim dele. Aliás, nenhum me interessou mais do que o tempo que eu demorei para baixar, abrir o jogo e jogar meia hora. E essa sensação tem sido assim há meses.
O que me parece, é que o PlayStation Plus é um excelente serviço para quem não quer gastar dinheiro em jogos de videogame, mas que também não quer ser tão seletivo assim o que for jogar. Para jogadores que gastam mais tempo e realmente investem dinheiro em jogos de videogame, o serviço acaba sendo mais uma espécie de “degustação com eventuais jogos que valem a pena” do que aquele puta serviço que valia muito mais do que a mensalidade cobrava.
Não que seja ruim ganhar jogos de graça e não aproveita-los, longe disso, mas a sensação que eu fico é essa, eu estou pagando uma mensalidade para uma seleção mais ou menos com uma eventual surpresa e no fim são tantos jogos que ou eu me foco num deles e ignoro o resto todo, ou eu acabo não jogando nenhum deles mesmo.
É claro que esse tipo de assinatura dá outras vantagens, como comprar jogos com desconto bem agressivos, o que, para mim, acaba sendo onde ele realmente vale a pena. A quantidade de jogos que eu comprei com desconto na PSN e na Xbox Live e terminei foi bem maior do que a quantidade de jogos que eu joguei das minhas coleções de acesso instantâneo e, pra mim, essa sim deveria ser alardeada como a principal vantagem desses serviços.
E vocês, caros amigos, como vocês se sentem à respeito da PlayStation Plus e da Games with Gold? Alguém mais além de mim sente esse problema de uma certa falta de jogos para os quais você jogue mais do que aqueles 20 minutos iniciais só pra comprovar que você teria desperdiçado dinheiro caso tivesse gasto algo com eles? Deixem seus comentários!
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