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Critical Hit: Ok, agora eu entendi qual a graça de Destiny

Fala, galera, tudo bom com vocês?

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Destiny foi lançado há cerca de 9 meses e eu praticamente não toquei no jogo depois do lançamento dele por um simples motivo: eu não achei que valia a pena, afinal de contas, o jogo é uma grande repetição das mesmas missões todo santo dia. Por que perder meu tempo nisso se tem tantos outros jogos novos que eu posso jogar e descobrir?

Pois bem, na semana passada, por algum motivo que me escapa agora, eu senti vontade de voltar a jogar enquanto eu esperava Bloodborne liberar, mas o jogo acabou pedindo pra ser atualizado e eu desisti. Nessa semana, eu voltei a jogar e posso dizer que agora eu finalmente entendi qual a grande graça de Destiny e porque tanta gente continua jogando mesmo depois do fim da história.

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Pra falar a verdade, a história do jogo é apenas um grande tutorial de 15~20 horas para te preparar para a vida adulta do jogo. Ele brilha mesmo nos eventos semanais, nas Raids, nos Strikes. A moral do jogo continua a mesma: fazer missões para ganhar equipamentos, torcer para que eles não sejam um lixo (pois geralmente são) e melhorar o personagem e não ficar caçando inimigos a esmo e rezando para que o jogo seja benevolente no loot, porque ele nunca é. Basicamente o que você faz é repetir essa lista de atividades com outros amigos, mas não é exatamente isso que fazemos em muitos outros jogos? Não é isso o que você faz num MMO mas com uma seleção de atividades bem maior?

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Destiny brilha de fato quando jogamos com mais gente. É aí que está a graça dele, o jogo não se ajusta para menos jogadores, você vai passar mais sufoco e provavelmente vai achar as missões um saco. Elas foram feitas para você jogar com amigos ou com desconhecidos (que quase sempre são umas nabas que não sabem o que fazer), e isso muda o jogo completamente.

Desde que eu voltei a jogar, e a encarar o jogo com um grande jogo de iPhone (ou seja, você entra, joga um pouco, sai, entra amanhã, joga mais um pouco, sai, diferente da abordagem que eu costumo usar, que é jogar horas seguidas quando eu tenho tempo para isso). Nessa semana, desde o reset, eu já peguei todas as Vanguard Marks que eu tinha direito.

Não vale a pena eu continuar fazendo esse tipo de missão, e nada me impede de jogar o jogo só semana que vem, afinal, não há novidades, e sim uma maximização do meu investimento de tempo no personagem dessa forma. A Bungie provavelmente recebeu mais críticas do que merecia, mas ter lançado o jogo sem algumas melhorias que no fim se provaram essenciais acabaram prejudicando eles mesmos, e afastando gente que, como eu, só faltou berrar contra a TV “eu gastei 60 dólares para isso???” após o “fim” do jogo.

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Eu não mudaria a nota que eu dei a Destiny no meu review, eu ainda acho que ele é feito para um público em específico e que tem gente que prefere jogar outras coisas e que não vai se dar bem com o jogo, mas pelo menos deu para compreender melhor, por exemplo, porque o nosso querido ex-redator e participante do podcast Leonardo Koakowski tem quase 300 horas em Destiny, usando uma abordagem diferente no jogo, ele acaba ficando bem mais divertido mesmo.

Ainda que você continue repetindo as mesmas 10 missões todo dia.

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.