Hoje o Critical Hits começa uma serie de artigos sobre a geração que se passou, e que por mais alguns anos vai nos trazer algumas surpresas e emoções, como um bom e velho companheiro leal deve ser. Mas infelizmente sabemos também que, com a chegada da nova geração, essa última um dia irá parar de produzir jogos e então ficaremos com as boas memórias dos bons títulos que jogamos, dos bons momentos que passamos, e também das franquias que nasceram e se eternizaram nesses grandiosos consoles.
Indo por essa via de fato, o Critical Hits juntou seus redatores para pensar (brigar) e votar (impor) nas melhores franquias que nasceram na última geração dos vídeo games, e começamos hoje com ele, que sem dúvida alguma é um dos melhores (e muitos arriscam dizer o melhor – como eu) FPS da última geração.
Ah sim, só serão considerados jogos para os consoles, mesmo que tenham aparecido para PC. A regra também diz que jogos feito primeiro para computador não devem entrar na lista.
Boa leitura!
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BioShock – a maneira certa de criar uma nova franquia de tiro
Como que um shooter FPS com elementos de RPG poderia superar Fall Out 3 na última geração de consoles sendo mais FPS do que RPG? A 2K Games sabia como, e a resposta foi BioShock! Em agosto de 2007 o jogo foi apresentado ao mundo com muito orgulho, sendo lançado para PC e Xbox 360, e a versão para PlayStation 3 foi lançado em outubro de2008.
Por que Bioshock é ótimo?
Além de ser um excelente shooter FPS com belos gráficos e uma linda arquitetura Art Deco, o jogo incorpora com excelência elementos de survival horror com sua atmosfera sombria e rpg, mas ainda assim sendo um completo shooter FPS de ação. Além de sua excelente história e apresentação a um mundo surreal e bem trabalhado, o jogo tem sua história totalmente baseada em moral, ambiente imersivo e cenário único. Influenciado por obras como de George Orwell, o título foi altamente aclamado pela crítica, e como não poderia deixar de ser, se tornou instantaneamente uma franquia.
Em fevereiro de 2010 recebemos seu segundo título, que se passa 10 anos após o primeiro jogo da serie, e desta vez você assume o papel de um Big Daddy chapado de Plasmideos e carrega os mesmos elementos que fizeram do primeiro jogo um sucesso de crítica, atitude que se repetiu no segundo jogo da franquia, principalmente pelas melhorias feitas em relação ao antecessor.
Enfim, em março de 2013 o terceiro jogo da franquia chegou simultaneamente para PC e consoles, e apesar do jogo não estar diretamente ligado aos acontecimentos dos dois jogos anteriores, BioShock Infinite traz os conceitos de sucesso da franquia, apesar de deixar um pouco de lado o clima sombrio de Rapture. Desta vez o herói do jogo encara uma bela e flutuante Georgia do ano de 1912, enquanto vai atrás da belíssima (e coloca bela nisso) Elizabeth. O jogo foi inspirado em acontecimentos históricos da virada do século 20, como o movimento Occupy. O terceiro jogo, apesar de ser diferente dos outros, não deixou de ser menos premiado. Só na sua exibição na E3 de 2011, já ganhou 85 prêmios, e até hoje já vendeu mais de 4 milhões de cópias pelo mundo.
Jundo com o jogo, foram lançados DLC’s chamados de Burial at Sea levam o jogador de volta para Rapture para uma última aventura.
O futuro da franquia
Por agora, podemos dizer com certeza que a franquia está finalizada, e a única coisa que os jogadores aguardam são novas informações sobre a versão do jogo para PS Vita.
Por enquanto não existem sequer rumores de novos jogos usando o nome da franquia para a nova geração.
Então, por hora adeus BioShock, e obrigado por toda a diversão que você nos proporcionou!
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E aqui finalizamos o primeiro artigo da serie. Quer indicar alguma franquia exclusiva da ultima geração que merece destaque aqui no Critical Hits? Deixe seu comentário aí abaixo!
Até a próxima!
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