Queridos leitores e amigos, hoje voltamos com nossa série das melhores franquias da última geração. Eu já falei de Uncharted, enquanto nosso amigo Lucas Schlottfeldt falou de Bioshock e Gears of Wars. Hoje, para acompanhar o anúncio da Ubisoft que a franquia já vendeu mais de 73 milhões (!) de cópias, resolvi falar de Assassin’s Creed, sem dúvida uma das séries de maior sucesso dos últimos anos.
Assassin’s Creed – Reinventando a históra com maestria
Duvido que a Ubisoft soubesse do potencial da série quando o primeiro jogo foi lançado, lá em 2007. Eu confesso que demorei bastante pra entrar no barco, começando a jogar os jogos da franquia lá em 2011. O brilho do jogo está na mistura de uma boa mecânica de jogo com as envolventes e imersivas histórias criadas pelos escritores. Assassin’s Creed já teve 6 jogos lançados na série principal, sem contar as versões para os portáteis e mobiles. A franquia é uma das principais da ultima geração, e com certeza continuará com força nos novos consoles por mais um bom tempo. A Ubisoft tem um grande produto nas mãos e sabe disso.
Por que Assassin’s Creed é ótimo ?
Já disse que comecei a jogar a série meio tarde. E também que confesso que quase larguei a série de mão enquanto jogava o primeiro jogo. Assassin’s Creed, mesmo com a história muito envolvente, era muito repetitivo, e a mecânica truncada dele dificultava muito o progresso, fazendo com que Altair, o protagonista, morresse frequentemente, o que foi muito frustrante.
Porém, a coisa mudou nos primeiros minutos de jogo do segundo título da série. E foi ali que a coisa decolou e me viciou por completo na série. Todos os problemas mecânicos que assolaram o jogo anteriormente foram resolvidos, deixando o jogo fluido e fácil de ser jogado. E acreditem, quando se passa grande parte do jogo escalando paredes e pulando por aí, a mecânica por trás desses movimentos tem que ser perfeita. Com isso, se abriu caminho para que a história por trás do jogo realmente brilhasse. Fomos apresentados ao novo protagonista, Ezio Auditore, o meu favorito da série até agora. Ficamos com ele por mais dois jogos, presenciando sua história como um dos maiores membros da crença dos assassinos.
Como eu falei, do segundo título pra frente, a série decolou. Claro, há o debate sobre a qualidade de Assassin’s Creed III, mas isso é principalmente pelo padrão que os antecessores dele deixaram. A receita da série é pegar eventos ou períodos históricos e inserir a rivalidade dos Assassinos com os Templários no meio, tomando a liberdade de colocar essa briga em diversos acontecimentos. E os escritores fazem isso muito bem. Junto com essa história alternativa, tem ainda o que acontece nos dias de hoje, com Desmond Miles, nosso protagonista que é submetido ao Animus. E todas essas histórias, mesmo separadas por muitos anos, por vezes se cruzam em alguns momentos, mas eu não vou comentar sobre isso pra não dar spoiler.
No lado da jogabilidade, a série foi uma das primeiras a utilizar o free-running, um conceito que hoje está presente em muitos títulos. Misturando aventura com stealth e o mundo aberto, a Ubisoft conseguiu criar uma fórmula de sucesso, que permite que os desenvolvedores contem a história principal ao mesmo tempo que oferecem diversas opções e missões paralelas, mantendo o jogo interessante. A série já passou por vários países e regiões, bem como vários períodos históricos diferentes, mas sempre conseguiu manter essa formula intacta, apenas se adaptando aos diferentes ambientes e melhorando o que faz sucesso.
Com histórias cativantes e imersivas e a boa mecânica de jogo, Assassin’s Creed se firmou como um dos principais e mais lucrativos produtos da Ubisoft, gerando uma legião de fãs que esperam cada novo episódio da série com ansiedade.
O futuro da franquia
Neste anos, ao que tudo indica, teremos dois jogos da série: um para a nova geração e outro para a antiga. Assassin’s Creed Unity é o para os PS4 e Xbox One, e foi confirmado há pouco tempo. O outro, supostamente, teria Comet ao final do nome, e seria para o PS3 e Xbox 360. Apesar de não termos uma confirmação oficial, podemos ter certeza que um título para a antiga geração vai sair, afinal a Ubisoft não vai deixar um mercado de 150 milhões de consoles para trás assim rapidamente.
Podemos esperar também que a empresa lance um jogo da série por ano, pelo menos. Um executivo já disse que seria burrice da empresa não fazer isso quando se tem mercado, então os fãs da série podem ficar tranquilos. Só espero que essa produção em série da franquia não acabe afetando a qualidade dos jogos, como é muito comum acontecer nessa indústria. Mas a Ubisoft é inteligente, e tem meu voto de confiança. Eles têm outras franquias de qualidade e sucesso, e estão hoje no topo da indústria.
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