InícioArtigosAs coisas mais frustrantes dos videogames nos anos 90

As coisas mais frustrantes dos videogames nos anos 90

Fala, galera, tudo bom com vocês? Videogames sempre foram sensacionais e os anos 90 provavelmente vão sempre estar nos nossos corações como uma das épocas mais charmosas da história deles, mas convenhamos que alguns empecilhos tecnológicos e algumas sacaneadas dos desenvolvedores acabaram tornando por vezes essa era bastante dolorosa. Duvida? Deixa eu te provar então.

PUBLICIDADE

5. O cartucho nunca funcionava se você não assoprava ele antes de colocar no videogame

boromir

PUBLICIDADE

O pior é que assoprar os cartuchos fazia eles enferrujarem no longo prazo (ou você acha que não sai nenhuma babinha da sua boca quando você assopra?), mas o maldito do videogame nunca funcionava de primeira se você não assoprava ele. Tinha até gente que tinha aquelas técnicas mortais de como assoprar um cartucho dando meia lua pra frente e soco, jurando que daquela vez ia pegar… e não pegava.

4. Aquele maldito nível aquático

Water-Temple

Todo mundo que já jogou algum jogo da Nintendo dos anos 90 lembra de ter passado por algum maldito nível na água que sempre fazia a gente morrer. Seja Donkey Kong, seja Zelda, pelo amor de Deus, até em Super Metroid tinha um nível aquático que era uma bosta. Sabe o que é o pior? Quando o desenvolvedor sem mãe decidia fazer um nível no gelo. Aí era só para ver a dor e o sofrimento das pobres crianças na frente do Super Nintendo.

3. Voadora + rasteira

lindomar

PUBLICIDADE

Você que já jogou Street Fighter 2 com um primo ou irmão mais velho sabe que o espírito de porco só sabia fazer uma coisa: voadora mais rasteira. Era mortal, você podia vencer uma luta inteira só nesse truque sujo e ainda por cima despertar a raiva mais primitiva dentro do seu parente, pois não tinha o que fazer, a voadora desnorteava o lutador, a rasteira derrubava, daí o cara levanta, leva outra rasteira e fica com vontade de te enforcar com o fio do controle.

2. Descobrir a diferença entre cartuchos e discos da pior forma possível

cds

PUBLICIDADE

Os CDs do PlayStation permitiram o brasileiro a viver a sua primeira Steam Sale da vida, afinal, era muito fácil ir no camelô e comprar 1 jogo por 5 ou 3 por 10. Todo mundo se sentia patrão ao ir buscar uns jogos novos e pela primeira vez nós percebemos que tínhamos mais jogos do que conseguiríamos jogar ou que tínhamos espaço para armazenar.

O resultado disso? Os CDs ficavam rolando por tudo que era canto da casa e invariavelmente acabavam arranhados. E é aí que o Nintendo 64 abandonado nas lojas começava a rir por último, pois você se ferrava virando o PlayStation em ângulos nunca antes imaginados pela matemática só pra fazer a porcaria do canhão de leitura dele conseguir fazer o jogo rodar. Era um inferno.

1. Descobrir que o seu Mortal Kombat não tinha sangue

PUBLICIDADE

mk-versoes

Você tirava uma com a cara do seu primo porque ele tinha um Mega Drive e porque o Sonic era 10x mais sem graça do que Mario (e era mesmo, só correr pra direita não tem a mínima graça) e aí ele tirava a fita do Mortal Kombat da prateleira e te dizia pra ficar na sua, porque o Super Nintendo era console de criança, afinal, não tinha sangue. Felizmente Mortal Kombat 1 foi o único jogo da série a ser censurado para o SNES, mas foi o suficiente para os Seguistas (ou ceguetas?) dizerem que o Mega Drive era melhor, pelo menos por algum tempo.

Enfim, essas são apenas algumas das situações que eu me lembro de serem daquele tipo “era uma merda, mas era legal da mesma forma” dos anos 90. Você tem alguma outra pra compartilhar conosco? Deixe seus comentários!

PUBLICIDADE

34 COMENTÁRIOS

Comments are closed.

Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.