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7 Filmes que dariam excelentes jogos

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Na década de 90, quando o Mega Drive e o Super Nintendo dominavam a cena gamer mundial, nada era mais empolgante do que jogar o game o seu filme predileto. Lembro até hoje da emoção que sentia ao jogar qualquer jogo nesse estilo, mesmo que ele fosse extremamente ruim ou sem graça -vide Stargate para Mega Drive, por exemplo.

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Mas infelizmente alguma coisa muito errada aconteceu durante a evolução da humanidade, e hoje os jogos baseados em filme costumam ser extremamente ruins, ou no mínimo decepcionantes. Falando bem a verdade, ninguém se importa com jogos baseados em filmes, mesmo quando se trata de um grande blockbuster hollywoodiano.

E se alguém resolvesse tentar de novo e criar grandes jogos baseados em filmes? A tarefa pode não ser das mais fáceis, mas listamos aqui 7 bons exemplo que poderiam muito bem mudar esse tenebroso cenário. Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

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#makegamesbaseadosemfilmesgreatagain

Adrenalina – Crank (2006)

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Como assim? Mandando um filme do Jason Statham logo de primeira?

Muita gente critica o trabalho desse cara, mas não podemos negar que ele já fez bons filmes de ação. Adrenalina é um deles, pelo menos na minha opinião.

O plot do filme é bem básico: um assassino profissional foi envenenado e para continuar vivo, não pode deixar os seus níveis de adrenalina baixarem de jeito nenhum. Para isso, o protagonista acaba tendo que praticar todo tipo de radicaldiade possível, o que envolve até mesmo andar de pé em uma moto de polícia, enquanto sua bunda branca fica ao relento.

Mas e se misturassemos isso com o enredo de jogos como Just Cause, Sunset Overdrive ou até mesmo a controversa franquia Postal? Na realidade, parando pra pensar, a ideia poderia gerar até mesmo um ótimo mod para GTA V, já que fazer maluquices destrutivas é a atividade predileta de muitos jogadores por ai.

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A partir disso, poderiam existir algumas missões que exigissem a atenção do jogador, em troca é claro, de uma fórmula para o antídoto. Na verdade, os motivos não importam, o que a gente quer mesmo, é uma desculpa pra tocar o terror por ai.

Kung-Fusão (2004)

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O amigo leitor deve estar se perguntando: será que esse cara tá de zoeira? Não, meu caro! Falo muito sério.

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Kung-Fusão é um excelente filme de comédia envolvendo artes marciais. Eu não sei bem se existem muitos filmes desse gênero, mas outro motivo pelo qual deve-se dar crédito à esta produção em específico, é o fato de que ela é uma das poucas a terem seu título brasileiro melhor do que o original (Kunk-Fusão vs. Kung Fu Hustle).

Mas como transformar um filmes desta estirpe em um jogo legal? Bom, se você realmente não sabe a resposta para esta pergunta, provavelmente nunca jogou o modo kung fu de Max Payne ou God Hand para PS2. Movimentos impossíveis de executar, pancadaria e zoeira ilimitada combinam muito melhor do que você pensa, afinal de contas, que nunca quis poder parar balas com os dedos ou arrebentar paredes com a cabeça? Pensando bem, você até já fez isso em outros, mas provavelmente enquanto estava completamente imerso em outro contexto.

O game poderia ser somente mais um jogo de luta 1×1 como Street Fighter ou King of Fighters, mas eu prefiro ir mais longe. Gosto de pensar que um game no estilo “Dinasty Warrios” com movimentos exagerados de artes marciais funcionaria muito melhor, afinal de contas, mais uma vez, o que a gente quer ver é o circo pegando fogo enquanto tocamos o terror por ai.

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Posso até me imaginar socando milhares de inimigos ao mesmo tempo, e parando projéteis com os dentes. Alguém por favor, me faça um jogo no estilo.

Whiplash: Em Busca da Perfeição (2014)

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“COMO ASSIM? ESSE CARA FICOU LOUCO?”

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Calma lá meu amigo, eu posso explicar. Vamos direto ao ponto e imaginar um game onde você deve encarnar um baterista com o objetivo de ficar bom o suficiente para tocar na banda tema do filme.

O game poderia até ser um Guitar Hero mais aprimorado, mas acredito que ficaria muito mais legal caso seguisse a premissa do clássico PaRappa the Rapper, com a diferença de que ao invés dos simpáticos personagens cartunescos, você fosse orientado e doutrinado por esse cara:

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Na pior das hipóteses, o jogo poderia render um excelente título mobile onde o jogador teria como objetivo, chegar à sua apresentação sem capotar o carro alugado.

O Grande Hotel Budapeste (2014)

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Imagine você um game de management onde o objetivo é gerenciar o Grande Hotel Budapeste, no melhor estilo Theme Hospital. Faz sentindo, já que o filme na verdade trata de, bem…um hotel, certo?

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Errado. O filme possui muito mais profundidade do que isso, e nos apresenta uma cativante história de aventura protagonizada por dois personagens interessantíssimos. Mas espera ai, onde foi que eu já um personagem cativante protagonizando um jogo que não leva o seu nome, mas sim o da localidade onde ele se encontra. Ah, é claro! The Secret of Monkey Island!

Sim amigo leitor, imagine você um jogo adventure baseado na trama desse sensacional filme de 2014! Uma aventura que colocaria o jogador para solucionar os mistérios e desafios apresentados no filme munido somente de objetos estranhos, lógicias improváveis e raciocínio aguçado. Eu não sei vocês, mas já posso até ver o logo da LucasArts surgindo na minha mente.

No caso de você ainda não ter conseguido imaginar tal epopéia gamer, só posso propor duas hipóteses: 1) você não assistiu ao filme; ou 2) você não se divertiu como deveria com os clássicos adventures da década de 90. Caso a última seja verdadeira, corre lá na Steam e compra qualquer game da LucasArts e depois volta aqui pra ver se eu não tenho razão.

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O Iluminado (1986)

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O filme clássico baseado na obra de Stephen King pode até não assustar muita gente acostumada com os efeitos visuais modernos, mas isso não quer dizer que o título deixa de ser um clássico. Considerando que a trama trata da história de alguém que topa ficar responsável por um estabelecimento durante o período em que ele não esta aberto ao público, e que com o passar do tempo coisas estranhas começam a acontencer, que tipo de jogo poderiamos conceber?

FIVE NIGHT’S AT FREDDY’S!

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Ok, por mais que a ideia de tentar evitar as investidas de Jack com um machado de bombeiro somente com o abrir e fechar de portas pareça interessante, eu ainda acho que um jogo survival horror no estilo de Amnésia ficaria muito melhor.

Ou será que você discorda que um jogo de terror onde você não tem como se defender do “monstro”, obrigando-o a se esconder e encontrar rotas alternativas para fugir do local não combina com o filme? Talvez a ideia não pareça tão assustadora assim, mas aposto que a grande maioria daria pulos na poltrona ao vislumbrar a figura digital de Jack Nicholson com camisa de lenhador, segurando um machado.

Me deu até falta de ar aqui, vamos mudar de assunto. Credo.

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Zumbilândia (2009)

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Zumbilândia é o típico filme que poderia ser transportado para ums vídeo games sem muita dificuldade. Na verdade, seria tão fácil quanto fazer um jogo baseado em Jogos Vorazes, certo?

Errado novamente. Ambas as obras podem parecer simples de se transformar em games, mas ao analisar as possibildiades, as coisas ficam um tanto quanto complicadas. O grande e principal motivo para isso é o fator “liberade”, ou seja, a possibilidade do jogador escolher a forma como prefere seguir adiante no jogo. Do que adianta um jogo baseado em Jogos Vorazes que não te permite várias possibilidades de sobrevivência?

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Com Zumbilândia não poderia ser diferente. Apesar da temática zumbi já estar pra lá de enfadonha, eu acredito que um bom jogo de sobrevivência seria muito bem recebido pelo público. Imagine caro leitor, um game com mecânicas parecidas com State of Decay e Dead Rising, mas que ao invés de manter o jogador fixado no mesmo lugar por grande períodos de tempo, obrigasse-o a seguir em frente e utilizar o cenário e parcos recursos para se abrigar dos mortos vivos, ao mesmo tempo que se preocupa com o bem estar do grupo.

De quebra, a evolução do personagem poderia ser quase que totalmente baseada nas 32 regras criadas pelo protagonista do filme. Portanto, ao subir de level, o jogador poderia desbloquear o perk “cardio”, e partir dai, conseguir mais resistência para enfrentar os desafios diários.

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E ai, o que você achou da nossa lista de hoje? Caso tenha mais alguma ideia, não deixe de comentar abaixo, vai que os frutos da sua imaginação apareçam aqui em um post futuro? Nunca se sabe.

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João Víctor Sartor
João Víctor Sartorhttp://criticalhits.com.br
João Víctor Sartor é colaborador e sex-symbol do Critical Hits. Admirador das boas histórias, almeja de verdade escrever um livro algum dia. Divide seu tempo entre à leitura, jogatina, trabalho, engenharia e quando sobra tempo, vive.