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5 motivos para ser um PC Gamer

Meus colegas do Critical Hits até que não foram tão mal na difícil tarefa de apresentar alguns bons motivos para ser sonysta, caixista, e nintendista. Difícil porque, convenhamos, quando o assunto é superioridade gamer, todos sabemos que o PC está no topo da cadeia alimentar.

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Mas não fique triste ou nervoso com esta afirmação: como pudemos ver nos outros artigos, todos os consoles possuem, indiscutivelmente, suas qualidades e características que despertam estas paixões tão poderosas.

A única diferença é que o PC é simplesmente melhor. Veja os 5 motivos que separamos para provar este argumento, e depois nos diga nos comentários se o PC não é, realmente, a verdadeira e única master race.

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5) Liberdade (ou upgrade de hardware)

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Quanto tempo durou a “última geração”? Uns 7 anos? Então quer dizer que você, amigo dono de um console, esperou quase uma década para começar a jogar alguns games com 1080p como resolução nativa? Não dava para, sei lá, atualizar o seu hardware para acompanhar a evolução da tecnologia e aproveitar completamente a qualidade dos seus jogos?

Talvez você nem queira rodar “tudo no máximo”. Eu, por exemplo, me contento com uma boa história e uma boa jogabilidade. Então, no PC, posso ajustar os gráficos para se adequarem à potência da minha máquina. Se eu não estiver satisfeito, posso investir em uma placa nova. Ou em um SSD. Ou em um processador. Eu posso trocar, vender, atualizar, otimizar: ou seja, posso fazer o que eu quiser para ter a experiência e o desempenho que eu quiser com o meu jogo.

Eu não preciso esperar 6, 7, ou sabe se lá quantos anos para receber uma atualização de hardware que me permitirá jogar os games da “nova geração”. Ou até mesmo para aproveitar o último jogo lançado, que utiliza todo o potencial do console, mas que ele não consegue rodar sem uma perda considerável de framerate. Basta ter dinheiro que, a qualquer momento, será possível atualizar o hardware do meu computador.

4) Jogos “exclusivos”

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Talvez o único argumento que um PC Gamer realmente considere como válido para o console são os jogos exclusivos. Existem alguns jogos que nos matam aos poucos por não estarem disponíveis para PC (Red Dead Redemption e The Last of Us, cadê vocês?). Mas o PC também tem seus títulos “exclusivos”, como Star Craft 2, League of Legends, Dota 2, EVE Online, e outros grandes MMOs.

Outros games, no entanto, até possuem suas versões para consoles, mas soam muito mais naturais em um PC com o bom e velho combo teclado e mouse, como os RTS, simuladores, e alguns FPS. E nem é preciso ficar preso a esta combinação. Existem gamepads muito bons feitos para PCs. Além disso, sempre há a alternativa dos controles de consoles clássicos adaptados para entradas USB, ou o magnífico controle do Xbox 360, com suporte nativo no Windows.

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3) GRAPHICS e Retrocompatibilidade

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Sempre que algum novo jogo é lançado, ou até mesmo alguma nova geração de consoles, como a que estamos vendo agora, a primeira coisa que muito gamer faz (ou procura) é comparar os gráficos com a versão de PC. E, de acordo com o Data Critical, em 10 de cada 10 comparações, os gráficos no computador são superiores.

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Como já citado, um jogo bem desenvolvido para PC oferece um suporte completo para configuração de desempenho. Resoluções, filtros, efeitos; enfim, qualquer tecnologia disponível para jogos pode ser implementada em um game para PC e configurada pelo usuário. Isso permite alcançar uma qualidade gráfica absurda em resoluções impressionantes – ou, pelo menos, rodar um jogo em 1080p como resolução nativa.

Ah, talvez você tenha lembrado daquele game bacana que jogou na infância. No PC, você pode voltar a jogá-lo. E talvez ele até rode melhor agora do que no seu computador da época. O fato é que, com o PC, você pode jogar qualquer jogo criado em qualquer época, mesmo que isso exija algumas pequenas configurações, ou a utilização de programas auxiliares, como o DOSBox. E, com iniciativas como as do GOG, que encontra meios de disponibilizar jogos antigos para os PCs atuais, você pode obter legalmente a cópia daquele jogo antigo que tanto marcou sua infância.

2) Emuladores e Mods

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Jogos antigos que, aliás, nunca são esquecidos. Nos PCs, eles podem renascer completamente atualizados e prontos para os computadores mais potentes do mercado, graças ao maravilhoso universo dos Mods.

Ou, então, jogos atuais podem nunca envelhecer, recebendo constantemente atualizações para melhorar a performance, além de conteúdos completamente novos, criados pela comunidade, e que, em vários casos, transformam completamente o jogo  – muitas vezes para melhor. E, se não melhorar, o mod irá, pelo menos, realizar o desejo maluco de alguém. Mods são tão impressionantes e importantes para o mundo dos games, que alguns dos melhores jogos da história surgiram de mods criados pelos próprios jogadores, como o Counter Strike (só para citar o caso mais famoso).

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E, claro, não podemos esquecer dos emuladores. Se há pouco eu citei que  no PC é possível jogar praticamente qualquer jogo antigo, com os emuladores também é possível jogar games de consoles que não existem mais. Em alguns casos, como o do Dolphin, emulador de Nintendo Wii, o programa é tão completo que consegue rodar os games oferecendo recursos que não existiam no próprio console, como o suporte a resoluções Full HD.

Conforme a tecnologia avança, é quase certo que um console lançado há vários anos será emulado. Se não for, pelo menos os mais antigos continuarão disponíveis, mantendo viva, inclusive, sua importância histórica, mesmo que isso implique em algumas discussões sobre a legalidade dos emuladores.

1) Steam (+ Humble Bundle e genéricos)

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Para finalizar, é impossível não citar o Steam e a revolução da distribuição de jogos digitais. Antes, os preços dos jogos de PC e de console estavam quase sempre no mesmo patamar – pelo menos na matriz norte-americana. Então, o Lorde GabeN a Steam chegou e mostrou que é possível vender jogos em formato digital por um preço extremamente competitivo, e torná-los ainda mais baratos com promoções sasonais. E continuar ganhando muito dinheiro com isso.

Mesmo que ainda não haja um consenso em torno das polêmicas proteções DRMs que estas plataformas (Steam, Origin e Uplay, principalmente) impõem aos gamers, é fato que a organização, rapidez e facilidade da compra de jogos e de conteúdos adicionais que elas proporcionam valem este “sacrifício”. Não posso afirmar com certeza, mas aposto com confiança de que foi esta revolução dos jogos digitais no PC que impulsionou a criação da PSN, Xbox Live e da Nintendo eShop.

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Isso até poderia ter parado por aí, mas uns caras resolveram lançar um site que vendia pacotes de jogos pelo preço que o usuário quisesse pagar, aproveitando, inclusive, as plataformas já citadas. E que, além disso, seria legal destinar parte do dinheiro arrecadado para instituições de caridade. Surgia, assim, a febre dos “bundles”, tendo o Humble Bundle como seu carro-chefe. Me diga: onde e como você conseguiria comprar um jogo como Dead Space 3 para o seu console favorito, no mesmo ano do lançamento, por 1 dólar? Pois é.

São coisinhas pequenas como estas que, ordenadas em uma lista, só me fazem crer no quanto o PC consegue proporcionar uma experiência superior aos seus compadres consoles em todas as etapas do ciclo de vida de um gamer: desde a montagem e configuração da máquina (ou comprando prontinha para o uso), até a compra daquele game reçém-lançado – e da enorme vida útil que ambos podem ter.

E se você chegou até aqui, só me resta perguntar: afinal, o PC é, ou não é, a master race dos jogos de videogame?

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Brincadeiras e polêmicas à parte, o melhor de toda esta série é que você, amigo gamer e leitor, pode ter concordado ou discordado de tudo o que foi dito aqui, desde que tenha mantido sempre em mente que não existe a plataforma perfeita.

Existe o seu dinheiro, o seu tempo, e, acima de tudo, a sua diversão. Se você ainda não entendeu o espírito destes artigos, vou te contar um segredo: você, e qualquer gamer do mundo, pode ser feliz com qualquer plataforma. Ou com todas. É você quem decide as suas escolhas. E é você quem deve respeitar as escolhas dos outros.

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É tão simples quanto apertar start!

PS: Não deixe de conferir as outras partes: NintendoSonyMicrosoft.

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Diego Melo
Diego Melohttp://criticalhits.com.br
Diego Melo é graduado em jornalismo pela Unesp de Bauru. Gosta de joguinhos eletrônicos desde que se entende por gente. Prefere o PC, mas não deixa de jogar em seu New 3DS, PS3, e Xbox One de vez em quando.