Dizem que uma das únicas certezas da vida é a morte (e que até lá iremos pagar impostos), e claro que isso não seria diferente em jogos, meu caro leitor e gamer ligado no Critical Hits. Hoje estamos aqui para falar da essência que leva muitos gamers a loucura, ao respawn, e a carregar o ultimo save game: a morte, afinal, um jogo sem mortes é um simulador.
Degolado, atropelado, baleado, eletrocutado, despirocado, enforcado, amassado, esfaqueado, destrunchado, escalpelado, sakito xerêzado e mais um milhão de maneiras de morrer, e claro, dentre essas milhões existem algumas formas de se matar em um jogo que simplesmente não faz sentido algum, afinal, em games não há limite para a zueira.
Pensando nessas formas bestas de morrer, reunimos cinco delas para sua alegria. Boa leitura!
5. A água de Frogger
Já jogaram Frogger? Ele foi criado em 1981 em parceria da SEGA com a Konami e traz como personagem principal um sapo, aquele anfíbio que sabe nadar muito bem. O objetivo do game é bem simples, basta atravessar uma pista lotada de carros e depois um lago repleto de crocodilos, coisa básica e divertida.
Um sapo ser atropelado por um caminhão, ou então ser devorado por um crocodilo é algo que obviamente levará o pobre sapo a eminente (e terrível) morte, mas sabe o que não faz sentido? Você morre se cair na água também!?!?!?!?!?!?!!?!?
Eu não sou biólogo nem nada, mas eu acredito que um sapo é um exímio nadador e acho que ele pode se dar bem ao cair na água, não? Pois é.
4. As tartarugas de Mario
O redator que vos escreve é um fã inveterado e amante de animaizinhos, e então durante a minha vida já tive algumas tartarugas Tigre D’gua, e elas todas sempre foram muito queridas e amáveis, então desde pequeno me perguntei: “o que diabos há com as tartarugas de Super Mario?”.
Esse jogo não precisa de qualquer apresentação, afinal, 11 a cada 10 seres humanos o conhecem, então todos sabem que nas aventuras clássicas do encanador bigodudo seus inimigos em maior quantidade são tartarugas bípedes (?) que te matam ao você ao simplesmente encostar nelas. A não ser que essas tartarugas sejam de alguma espécie hiper venenosa da Austrália, isso não faz sentido, convenhamos.
Ah, e não seja um fanboy chatinho vai. Todos sabemos que Mario é o eterno simbolo dos jogos e respeitamos ele, mas ainda assim não faz sentido. E nós sabemos que não precisa fazer também.
3. As galinhas de Zelda
Alguém já interagiu com uma galinha? Claro, né? E todos sabem que se você chegar a menos de dois metros de distância o instinto básico de sobrevivência delas as farão correr o mais longe possível da sua presença. Tudo bem, nos títulos do Zelda isso não é lá tão diferente, mas ainda assim se as galinhas interagirem entre si, e verem uma delas sendo degolada por uma espada, a coisa mais racional que uma galinha deve fazer é correr o mais rápido que puder e ir o mais longe possível daquele monstro chamado Link.
Porém o jogo é mais criativo que isso e dá um toque especial as galinhas, que ao ver muitas de suas companheiras sendo escalpeladas pelo querido herói, sumonan uma gangue de galinhas selvagens e nervosas que brotam de todos os cantos da tela para te matar!
Eu não sei como deve ser morrer para galinhas, mas sem dúvida este modo está longe de entrar na minha lista de maneiras decentes de se morrer. Não mecha com as galinhas de Zelda, reza a lenda que a canja desses bichos tem o gosto do inferno. #fikdik!
2. O crossbow de Battlefield 3
Por muito tempo eu achei que não tinha muito mais o que inovar com armas de FPS’s desde a temida faquinha, que ao relar no dedão do seu pé te mata, porém a EA Games conseguiu inovar isso (e muito bem, diga-se de passagem) em BF3.
Como em qualquer FPS padrão, neste jogo você pode ser varado por seguidas saraivadas de tiros e ainda continuar de pé em batalha, correndo a toda carregando uma arma de 5Kg, porém se você der o azar de tomar uma flechada no pé com o crossbow do jogo, você será automaticamente encaminhado para o respawn, sem direito a pontos e sutura.
Já sabemos que FPS’s de grandes títulos não se preocupam em equilibrar lá muito bem o firepower, mas BF3 vai além de qualquer limites incluindo uma arma tão mortal como essa, e um poder desses nas mãos de um jogador experiente, torna o jogo um one-sided-game.
1. O timer de Mario
Se levado pra vida real, essa morte faz sentido, pois todos sabemos que nosso relógio da morte está correndo e nosso tempo por aqui está a cada segundo mais se aproximando do fim, por isso você tem que aproveitar e jogar o máximo possível o quanto antes, pois nunca se sabe o amanhã, né? Mas vamos elevar essa conversa pro lado de um side-scroller como Mario.
O objetivo em cada tela é apenas correr, matar, catar moedas, pular, pegar Yoshi, talvez sacrificar Yoshi e então atravessar a linha de chegada. No meio desse percurso você pode cair em um poço sem fim, ou então encostar em uma tartaruga como citado acima, mas ainda assim, porque o Mario morre se o timer chegar ao 0:00?
Alguém tem alguma resposta ou teoria sobre isso? Será que existe alguma uruca na vida do pobre encanador que faz com que ele corra contra o tempo e a linha de chegada é um reset mágico para seu timer, que ao zerar o tempo explode todos seus orgãos internos e o mata instântaneamente (isso explica os olhos vermelhos de Super Mario World). Seja lá o que for, não faz sentido algum, mesmo!
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E assim encerramos essa trágica coleção de mortes sem sentido algum que rolam dentro dos nossos jogos favoritos. Assim como estes, existem outras centenas de mortes esquisitas, e se você conhece alguma, vá aí logo abaixo e deixe seu comentário. Não seja tímido e compartilhe suas idéias e também interaja com todos os outros.
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