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5 jogos que estão no gênero errado

Não é incomum a gente encontrar uns jogos que seriam muito melhores caso os desenvolvedores tivessem feito ele pensando em outro gênero, seja porque ele tem tudo pra ser melhor naquele gênero ou ele ficou meio que perdido num limbo entre dois estilos.

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Pensando nisso, resolvemos escrever sobre cinco jogos que nos deram tal impressão. Tem jogos bons que poderiam ficar ainda melhores, tem jogo ruim que poderia ficar suportável e tem jogo que deveria ser de um certo gênero porque é aquele gênero que ele devia ser, e não qualquer outro.

Vamos começar?

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Bioshock Infinite

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Não sei vocês, mas pra mim as partes menos agradáveis desse jogo eram exatamente as sequências que eu tinha que ficar dizimando um monte de inimigos que vinham pelo mapa. Considerando que o jogo é um shooter em primeira pessoa, isso tá meio errado? Eu me interessava muito mais pela intrigante história e pela sensacional retratação de Columbia. Eu imagino que o jogo seria bem mais interessante se a Irrational tivesse tirado um pouco o foco dos tiros e tornado o jogo mais cinemático, como uma mistura de Uncharted com Heavy Rain, focando nos conflitos internos e confusão de Booker ao longo da história.

Final Fantasy 7 Dirge of Cerberus e Crisis Core

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Lá por 2006 e 2007, a Square Enix resolveu aproveitar o hype do lançamento de Final Fantasy 7: Advent Children para lançar dois spin-offs da série. O que tem de errado nisso? Os estilos escolhidos para ambos os jogos lançados. Primeiramente, Dirge of Cerberus foi um shooter com uma câmera nervosa e um sistema de mira ruim. Já Crisis Core era um jogo de ação com mecânicas bizarras. Sabe o que não era tão ruim em ambos os jogos? A história. Sabe o que teria resolvido o problema deles? Pegar a experiencia da empresa em RPGs e fazer ambos nesse gênero. Sério, o quão difícil é perceber isso?

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Resident Evil 6

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Resident Evil 6 deveria ter sido um survival horror. “Mas pera aí, ele já não é?”. Não, RE6 não é um survival horror. Simplesmente não é. Os inimigos não são assustadores e a principal mecânica do jogo é usar shotguns e lança-granadas para matar os zumbis. Com isso, se a Capcom desenvolveu ele pensando em fazer ele um survival horror, falhou. Se a ideia era fazer um jogo de ação, aí ok. Tudo bem.

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Eternal Darkness

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Assim como Bioshock Infinite, esse é um jogo que é muito bom, mas que seria muito melhor caso tivesse deixado de lado certas mecânicas. Aqui, o combate era simplesmente sofrivelmente lento e complicado. O jogo teria sido bem mais interessante se eles fizessem dele uma aventura interativa, no estilo dos jogos da Telltale. Com o sistema de “sanidade” que o jogo tinha, que mexia com a percepção do jogador em relação ao que acontecia na tela, os quebra-cabeças poderiam ficar ainda mais complicados com o tempo.

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Shenmue

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Shenmue é um ótimo jogo. Porém infelizmente quase quebrou a SEGA. Mas esse não é o ponto. A ideia é a seguinte: não seria muito legal ver o universo de Shenmue num mundo aberto, ao estilo Yakuza ou GTA. Já que uma das principais temáticas do jogo era conversar com os NPCs e quick-time events, não seria muito difícil adaptar isso para um sandbox, né? Os mini-games e diálogos ainda estariam lá, mas seria possível explorar e andar pela cidade livremente.

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Bom amigos, por hoje é só. Concordaram com jogos que eu coloquei na lista? Comentem aí embaixo. Até a próxima!

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Leonardo Koakowski
Leonardo Koakowskihttp://criticalhits.com.br
Sonysta, Sommelier de Destiny e Cyber Atleta de final de semana de Rocket League