Fala, galera, tudo bom com vocês? Quem aí nunca ouviu aquela frase clássica que diz que uma sequência nunca supera o original? Bom, no mundo dos games isso nem sempre é verdade, na verdade, numa parte considerável das vezes a sequência de um jogo é melhor do que o primeiro capítulo. Hoje eu selecionei alguns exemplos disso para vocês. Vamos a eles?
Left 4 Dead 2
A Valve contratou a Turtle Rock Studios para criar um novo jogo para eles que deveria ser focado em multiplayer co-op e divertido pra caramba. Desse compromisso, surgiu Left 4 Dead, um jogo muito bom no qual eu passei incontáveis horas jogando com meus amigos. Apesar disso, dava pra ver que o jogo tinha potencial para melhorar mais ainda, ter mais fases, e alguns inimigos a mais.
Felizmente, alguns anos depois a Valve pegou tudo o que Left 4 Dead tinha de bom e melhorou o jogo nas áreas que necessitavam de mais cuidado, como mais zumbis especiais, uma porrada a mais de fases e, mais recentemente, a abertura do Steam Workshop no jogo, que proporciona uma porrada de mods com instalação em um clique.
Quase nem nos faz desejar pelo terceiro capítulo da franquia. Quase.
Batman: Arkham City
Batman: Arkham City pega um jogo muito bom e leva ele ao próximo nível em quase todos os aspectos. Para começar, agora você está num mundo aberto onde há perigos em todos os lugares e não mais os ambientes fechados do jogo anterior. Além disso, o título ganhou uma porrada de conteúdo extra. É facilmente possível empenhar mais de 100 horas de vida nesse jogo com todas as minúcias que ele traz, sejam as missões de caçar o Deadshot, sejam todos os enigmas do Charada.
Outro ponto importante dessa sequência é a maior variabilidade nos chefes. Um grande problema de Arkham Asyluim é que parece que a Rocksteady havia feito dois ou três tipos de chefe, o que te obrigava a enfrentar o Bane ou um clone dele pelo menos umas 5 vezes no jogo, com a diferença entre eles sendo o número de banes na tela e o número de inimigos ajudando o bane na tela.
Não bastasse isso ainda, Arkham City conta com uma história de tirar o fôlego que, mais uma vez, te dá aquela vontade de começar a ler quadrinhos do Batman. Infelizmente ela nunca durou mais do que meia hora em mim, mas quem sabe um dia eu começo a fazer isso.
Diablo II
Diablo foi um jogo que marcou gerações no PC, assim como muitos outros jogos da Blizzard. Como melhorar algo que, por muitos, já era considerado perfeito? Bom, a resposta é bem mais simples do que eu conseguiria sintetizar em dois parágrafos, mas a companhia conseguiu aumentar a complexidade do sistema de equipamentos, magias e acessórios do jogo sem deixá-lo difícil e sem ele perder a intuitividade tinha.
Soma-se a isso ainda o aumento de personagens disponíveis no multiplayers, mais heróis para descobrir e uma história aprimorada e temos um jogo que por muitos ainda é considerado o melhor da franquia. Eu gostaria muito de ver uma versão HD de Diablo II por aí e certamente não sou o único.
Uncharted 2: Among Thieves
Uncharted para PlayStation 3 era um jogo com ótimas ideias, mas que envelheceu mal pra caramba e que mesmo na época do seu lançamento não era tão bom assim. Apesar dos bons gráficos, a jogabilidade do jogo não era das melhores, e a decisão de que “vamos aumentar o número de inimigos cada vez mais para aumentar a dificuldade” certamente é uma das piores que uma companhia pode tomar.
Felizmente, o jogo vendeu bem e a Naughty Dog criou Uncharted 2, que ainda hoje é um dos melhores jogos de PlayStation 3. O jogo pega tudo o que havia sido feito de errado no primeiro capítulo e apaga. Os combates são balanceados, a história é excelente, as cenas de ação cinematográficas são de tirar o fôlego.
Apesar de não ser 100% obrigatório, quem ainda não jogou Uncharted 1 deveria jogá-lo, mas se você quer começar a diversão de uma vez, comece pelo segundo capítulo que você não vai se arrepender, muito pelo contrário.
Street Fighter II
Street Fighter II foi para o gênero de jogos de luta o que Resident Evil foi para o gênero de Survival Horror. O jogo ajudou a cimentar um dos estilos de jogos mais tradicional da história dos videogames, com um produto que pode ser aproveitado ainda nos dias de hoje.
As semelhanças entre Street Fighter II e Street Fighter são pouquíssimas, exceto pelos personagens principais e por Sagat, nenhum dos outros personagens do jogo acabaram sobrevivendo, mas há 9 personagens novos, incluindo combatentes e chefes.
Muita coisa mudou no mundo dos jogos de luta de 1992 pra cá, mas algo é certo: pensou em jogos de luta, pensou em Street Fighter.
—
Que outros jogos vocês acham que superaram seus antecessores?
Comments are closed.