E aí, pessoal ,tudo bom com vocês? A nossa série mais tradicional do mundo do Critical Hits atrasou um pouco nessa semana, mas chegou, então vamos deixar de enrolação e ir ao que interessa, né? Afinal de contas, ainda devemos ter mais alguns dias até a Coreia do Norte resolver acabar com o mundo, ou terroristas resolverem explodir algo aqui no Brasil.
1. Difícil, só que não
Ao desenvolver o Dreamcast, a SEGA tinha uma preocupação em mente: combater a pirataria. Como eles não tiveram acesso à tecnologia de DVDs, eles criaram o GD-Rom, conhecido também como Giga Dics, que até poderia ser lido por drives normais de CD na época, mas por ser tecnologia exclusiva da empresa, seriam fabricados apenas por eles, impossibilitando assim a cópia de jogos de Dreamcast, certo? Redondamente errado.
Para contornar o problema, os piratas começaram a lançar os jogos em CDs, mas apenas com os dados do jogo nele. O resto do que era ocupado no CD eram arquivos de sistema necessários para a inicialização, então a solução simples foi colocá-los em outro CD. O resultado de tudo isso é que o Dreamcast foi um dos videogames mais fáceis de ser pirateado da história, colocando assim mais uma pá de cal na sepultura da SEGA como empresa de Hardware.
2. Kibando a própria empresa
O Nintendo DS tinha tudo, exceto um design bonito. Para corrigir esse problema, a Nintendo lançou uma versão nova dele, menor, mais bonita, com tela com novos níveis de brilho etc, e que se parece pra caramba com um outro produto lançado pela companhia em 1989: o Zelda Game & Watch, que pode ser visto na foto ao lado.
Parece que na hora de desenvolver o design da nova edição do portátil, alguém simplesmente abriu os arquivos do Game & Watch e aplicou uma “paleta Apple” na carcaça, transformando assim o DS original (que era feio pra cacete) num dos portáteis mais bonitos já lançados. Que coisa, não?
3. Golfinho
O GameCube nem sempre teve esse nome. Antes de se chamar Cubo dos Jogos, ele se chamava Golfinho, ou Dolphin, se você viver nas terras Yankees. Devido a isso, vários jogos e características do console fazem referência a esse nome, como a placa de vídeo do console, que se chama “Flipper” (o golfinho que volta e meia aparece na Globo), além da ilha de Super Mario Sunshine, que se chama Island Delfino. Pena que alguém resolveu trocar o nome final do produto antes de avisar o pessoal, né?
4. Coisa estranha
O que vocês estão vendo acima é um protótipo do Game Pad, aquele controle tela do Wii U que deveria ter revolucionado o mundo dos videogames, só que não. Como vocês podem ver, ele já foi bem mais feio e estranho, por necessitar dois Wii Remotes. Eu me pergunto o que nos faríamos com um trambolho desse e quantos vídeos de gente arremessando esse trambolho na TV nos foram negados com a adoção de um design um pouco menos estranho na versão final dele.
5. Primeirão
O 3DO foi o primeiro console da história a ler CD-Roms, sendo lançado alguns meses antes do SEGA CD. Apesar de ter recebido uma porrada de jogos bons (e alguns até originais, como Gex), o console tinha um pequeno grande defeito: um preço de US$ 699,00. O engraçado é que mesmo custando essa porrada, ele chegou a vender 2 milhões de unidades e foi considerado como “o produto do ano de 1994” pela Time Magazine.
Gostou? Confira já as outras partes:
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