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5 coisas que já estão enchendo o saco em jogos atuais

Ano vem, ano vai, e a industria dos games inova em conceitos mas repete algumas tendências. Uns dizem que isso propicia a possibilidade de acertar em cheio onde outros não obtiveram tanto sucesso, enquanto outros afirmam que esse tipo de estratégia é somente gana de tentar ganhar dinheiro com o mínimo de investimento em desenvolvimento possível. Bom, eu não tenho opinião formada sobre o assunto, mas posso dizer que existem coisas que já me encheram o saco e que muito provavelmente, continuaram enchendo nos próximos anos. Vamos à elas.

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Free-2-Play, mas que é na verdade Pay-2-Win.

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Quem nunca começou a se aventurar em um jogo online qualquer por ai motivado pela isenção de mensalidades ou da necessidade de compras e se deparou com um sistema de micro transações bem safado? Bom meus amigos, eu já cansei de me deparar com esse tipo de situação.

A desenvolvedora sempre vem com o papinho fuleiro de que o jogo é excelente e gratuito, mas quando você começar a jogar vê que propositalmente o jogo se torna extremamente mais complicado pra quem não desembolsa umas doletas pra melhorar algumas coisas durante a jogatina.

Claro que existe também aquele tipo de cara que gosta de ser desafiado e joga o game mesmo assim até chegar ao level máximo, mas ai quando finalmente obtém tal conquista descobre que um moleque HUE_BR de oito anos que ganhou dinheiro dos avós no natal e comprou tudo que era possível é capaz de matar o seu personagem com dois hits se você não “gibar o gold, or he uil riport u”.

Um salve para Path of Exile, que é um F2P de verdade.

Pré-venda – Favor não confundir com acesso antecipado, esse ainda não encheu tanto o saco assim

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O jogo mal é anunciado e já se encontra em pré-venda na steam, PSN ou Xbox Live. Ta de zoera comigo, né?

Colocar um jogo na pré-venda muitas vezes parece ser vantajoso para o jogador por por um preço muito “camarada” ele terá direito ao jogo no dia do lançamento, com direito a conteúdo especial, DLC’s exclusivos, mapas únicos, uma pintura em qualquer coisa que possa ser pintada e se bobear, uma carta com o cheiro do anus do desenvolvedor para satisfazer os desejos dos mais fascinados.

Ok, não vejo mal nenhum em comprar um jogo antecipadamente, mas tal prática vem aos poucos se tornando tão comum que o conteúdo que antes deveria ser padrão para todo mundo acaba virando privilégio de quem tem dinheiro pra pagar mais caro por ele!

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É como se o Critical fosse uma quitanda e nós vendêssemos maças por R$5,00 por pacote de meio quilo. Então alguem tem a brilhante ideia de cobrar R$6,00 por esse mesmo pacote de maças para quem pagasse com uma semana de antecedência para garantir o seu, e para incentivar a comprar nós garantíssemos uma laranja e um pedaço de jaca, alem de um beijo da mãe do Bolívar.

Eis que finalmente, depois de um tempo, o peso do pacote vendido sem antecedência é alterado para 400g, e só quem fizer a pré-venda é que vai receber meio kilo de maçãs, uma laranja, um pedaço de jaca e um beijo da musa do CH. Ou seja, depois de perceber que vender o jogo antes de lançá-lo é mais vantajoso para os cofre da empresa nós simplesmente resolver “podar” o produto final de forma que em todos os casos, quem comprar o produto após o prazo estipulado não vai receber o produto completo o que antes era seu por dirieto ao desembolsar R$5,00. Chato isso né?

Espero mesmo que a Ubisoft não resolva abrir uma quitando, se não morreremos de fome.

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Exclusividade que as vezes não é tão exclusiva assim

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Vídeos, teasers, trailers, imagens e tudo mais o que for preciso pra te deixar babando de vontade de por as mãos naquele jogo bacanudo que foi recém anunciado por uma desenvolvedora qualquer. As semanas passam e praticamente todos os dias são anunciados uma série de caracteristicas legais e inovadoras que são capazes de virar a cabeça de qualquer um de tanta vontade de jogar.

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Mas ai, em um dia chuvoso e escuro…você descobre que aquela porcaria de jogo vai ser exclusivo para algum console que você não tem. Que triste.

Se você mora no exterior, beleza! é só passar um mês comendo banana -ou qualquer outra fruta que dê em penca por ai- e pronto, logo, logo você consegue comprar um console novo por um preço bem camarada e mais tarde, vai poder desfrutar do bendito jogo que tanto te agradou.

Agora, se você mora no Brasil…precisa ter a sorte de possuir dois rins funcionando ou um fonte de renda bem sólida. Caso contrário, melhor esperar uns 8 ou 9 anos até que saia um emulador decente pra você jogar no PC.

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MOBA’s

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Eu não tenho nada contra mobas, sério. Até jogo Dota 2 de vez em quando e acho que ao lado de LOL estes dois são os melhores do gênero e podem sim gerar horas de diversão.

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O problema é que alguem percebeu que esse estilo de jogo da muito dinheiro, que possui uma porrada de fãs e que tem muito potencial. E o que nós fazemos quando isso acontece, amiguinhos? Entupimos o mercado com jogos genéricos do gênero, uhul!

É tanto moba saindo por ai que em algumas ocasiões fica até difícil de descobrir o que presta e o que não vale nada. Claro que todo mundo tem direito de tentar ganhar o seu lançando um jogo no momento propício, mas será que é preciso mesmo lançar uma versão M.O.B.A para cada franquia de determinada desenvolvedora por ai? E será mesmo que é preciso tentar mascarar tudo mudando o nome de M.O.B.A que já é meio estranho pra algo pior ainda? -tipo ZOMBA-.

Parem com isso gente, tem tanto clone por ai que daqui uns dias vai ter um jogo da Globo com todos os personagens memoráveis das novelas, com trilha sonora patrocinada pela Som Livre.

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Pensando bem, se botarem o Jamanta eu até jogava, viu?

Apocalipse  zumbi.

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Cara, eu adoro zumbis, sério. Pra mim quanto mais jogos de zumbi, melhor.

“Mas então por que esse item ta na lista, sua mula!”

Por que o problema dos zumbis nos jogos de hoje em dia é muito similar ao problema dos moba’s: o excesso.

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De uns tempos pra cá houve uma inundação de jogos com zumbis nas lojas, uma penca de outros que ofereciam alguem tipo de DLC que envolvesse mortos vivos com o game principal e milhões, milhões, mas milhões de desenvolvedoras se aproveitando desse fato pra entregar para os jogadores um jogo mal feito, tosco, horrível e depressivo mas que permitia à você explodir a cabeça de um defunto com uma arma. Formidável.

Se tivessemos mais jogos no estilo de Resident Evil -os primeiros, por favor-, Dead Rising, Left 4 Dead ou Day Z, talvez o gênero já não estivesse saturado da forma que esta e possibilitando a criação de mais bons jogos nesse estilo e fazendo de pessoas como eu, jogadores mais felizes. Mas infelizmente não é o que se viu, quem dirá que se vê. E pelo que parece vamos ficar um bom tempo sem poder nos divertir durante um levante de mortos vivos por que a grande maioria das pessoas não se diverte mais com isso por estarem enjoadas desse excesso.

Não sei o que me entristece mais: a diminuição de lançamentos de bons jogos nesse estilo, ou sabe que existem pessoas que não gostam de zumbis.

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João Víctor Sartor
João Víctor Sartorhttp://criticalhits.com.br
João Víctor Sartor é colaborador e sex-symbol do Critical Hits. Admirador das boas histórias, almeja de verdade escrever um livro algum dia. Divide seu tempo entre à leitura, jogatina, trabalho, engenharia e quando sobra tempo, vive.