Oi Pessoal! Tudo certo? Como vai a vida cinematográfica de vocês? Estão entrando em cartaz vários filmes bacanas, então é possível que daqui a algumas semanas eu faça uma review ou duas indicando um cineminha… O que vocês acham?
Ao leitor: Comecei a assistir Vikings! Só comecei mesmo, porque estava morta de cansada e acabei pegando no sono, então não posso opinar muito ainda sobre a história, MAS, meu Deus, que produção! O History realmente fez um excelente trabalho em retratar o visual e costumes da época. Vou continuar assistindo e prometo trazer uma posição mais completa, mas só a direção de fotografia já valeu a indicação, então obrigada! :)
Vamos às indicações dessa semana?
Bonnie e Clyde (Netflix)
https://www.youtube.com/watch?v=1977toJ-XbI
“Bonnie e Clyde foram dois criminosos verdadeiros que aterrorizaram a região central dos Estados Unidos no início da década de 1930. Interpretados por Holliday Grainger (como Bonnie)e, e Emile Hirsch (como Clyde), essa é história deles..”
“De novo, de novo”! Bonnie e Clyde é uma das histórias mais retratadas de todos os tempos, eu acho. Já foi musical da Broadway, já foi “Bonnie e Clyde: Uma rajada de balas” em 1967, e em 2013 virou minissérie produzida pelo A&E em parceria com o History Channel – O CANAL DO VELHO DO TRATO FEITO? Sim.
E continua sendo bom. Continua sendo mostrada nos padrões clássicos da época, e eu adoro isso. Meio “Mad Men”, sabem? Sem querer modernizar demais a história que é fantástica exatamente por ter sido quando foi. Obrigatório não só por ser uma excelente referência e um aclamado hollywoodiano, o filme quebra todos os paradigmas da época, e é o pioneiro da violência com glamour (em 1930, durante a grande depressão americana, com uma mulher assaltando bancos).
A versão “moderninha” traz também uma direção de arte maravilhosa, e um roteiro fácil e envolvente, o que ajuda os menos adeptos do cinema pré-Spielberg a se deixarem encantar. A minissérie foi transformada em longa de forma sucinta em 174min e, ainda assim, completa. E não é de hoje que o History faz dessas. “A Bíblia”, minissérie de 12 episódios transmitida pelo canal, também foi transformada no longa “O Filho de Deus”, e conta com a mesma grande qualidade de arte e fotografia. Não é só de ETs e caçadores de relíquias que vive o History Channel.
Os Pássaros (NET Now)
https://www.youtube.com/watch?v=LrN_U830_Gc
“Melanie Daniels (Tippi Hedren) é uma bela e rica socialite que sempre vai atrás do que quer. Um dia ela conhece o advogado Mitch Brenner (Rod Taylor) em um pet shop e fica interessada nele. Após o encontro ela decide procurá-lo em sua cidade. Ela dirige por uma hora até a pacata cidade de Bodega Bay, na Califórnia, onde Mitch costuma passar os finais de semana. Entretanto, Melaine só não sabia que iria vivenciar algo assustador: milhares de pássaros se instalaram na localidade e começam a atacar as pessoas.”
A grande maioria das pessoas com o mínimo de apreço pelo cinema trash e o horror clássico, quando pensa em Hitchcock pensa em “Psicose”. E “Psicose” é ótimo, mas os fãs que não me levem a mal, “Os Pássaros” é melhor. É um dos maiores terrores psicológicos que eu conheço, e Hitchcock é mestre nisso. Não são os pássaros em si o centro da história – e pasmem: nem os “efeitos especiais” maravilhosos -, é o envolvimento com a psiqui dos personagens em torno daquele cenário assustador. Já imaginou, a sensação constante de que você pode ser brutalmente atacado a qualquer momento por… pássaros? Pois então. A atriz Tippi Hedren foi. Durante as filmagens, ela sofreu um corte no rosto por um dos pássaros do set (sim, eles eram reais) – E quem não ama esses “acidentes de filmagem” que deixam a história mais verdadeira né? Menos o corvo. O corvo não precisava ter morrido.
Apenas assistam.
O Drácula de Bram Stoker – 1992 (NET Now)
“No século XV, um líder e guerreiro dos Cárpatos renega a Igreja quando esta se recusa a enterrar em solo sagrado a mulher que amava, pois ela se matou acreditando que ele estava morto. Assim, perambula através dos séculos como um morto-vivo e, ao contratar um advogado, descobre que a noiva deste a reencarnação da sua amada. Deste modo, o deixa preso com suas “noivas” e vai para a Londres da Inglaterra vitoriana, no intuito de encontrar a mulher que sempre amou através dos séculos.”
Por falar em horror clássico… Vejo por aí mil filmes sobre Drácula. Drácula 2000 (Gerry Butler que me perdoe, mas apenas: não), O Jovem Drácula (mas que merda é essa?), O Filho do Drácula, e por aí vai… Bem, minha primeira indicação no vampirismo seria: Assistam primeiro Nosferatu. Mas, Nosferatu é bem difícil de encontrar, então pelo menos, prefiram o Drácula certo. Bem fiél ao livro, o Drácula de Coppola não foi a primeira produção cinematográfica sobre o assunto, mas, foi a que mais deu certo – e a que mais vale a pena. E não precisa de muito, né? Dirigido por Coppola o filme traz no elenco Gary Oldman, Winona Ryder, Antonhy Hopkins, e Keanu Reeves, todos juntos.
Quem curtir e quiser dar continuidade no assunto (e na qualidade) vai de “Entrevista com o Vampiro” na sequência, que vale a pena ;)
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