Olá, pessoal, tudo bem? Como anda a vida cinematográfica de vocês?
Pra quem não sabe, eu comecei a postar semanalmente uma lista com três sugestões de filmes que você pode ver ou no Netflix, ou no Now ou no Crackle, os principais serviços de filmes On Demand do mercado, ou de outras formas que vocês prefiram, afinal, o mundo é livre! :)
Na edição de hoje, trazemos dois filmes e uma série que infelizmente teve a sua retomada adiada por mais alguns meses de agonia, mas enfim, vamos lá!
Obrigado por Fumar
“Nick Naylor (Aaron Eckhart) é o principal porta-voz das grandes empresas de cigarros, ganhando a vida defendendo os direitos dos fumantes nos Estados Unidos. Desafiado pelos vigilantes da saúde e também por um senador oportunista, Ortolan K. Finistirre (William H. Macy), que deseja colocar rótulos de veneno nos maços de cigarros, Nick passa a manipular informações de forma a diminuir os riscos do cigarro em programas de TV. Além disto Nick conta com a ajuda de Jeff Megall (Rob Lowe), um poderoso agente de Hollywood, para fazer com que o cigarro seja promovido nos filmes. Sua fama faz com que Nick atraia a atenção dos principais chefes da indústria do tabaco e também de Heather Holloway (Katie Holmes), a repórter de um jornal de Washington que deseja investigá-lo. Nick repetidamente diz que trabalha apenas para pagar as contas, mas a atenção cada vez maior que seu filho Joey (Cameron Bright) dá ao seu trabalho começa a preocupá-lo.”
Pra mim, comédia sempre foi um grande desafio (salvo as aparições besteirol de Robert DeNiro); mas, Obrigado por Fumar é uma exceção da regra, por ser uma das sátiras mais inteligentes que eu já assisti. Mesmo tratando-se de uma produção simples, Aaron Eckhart está impecável como o defensor da propaganda tabagista Nick Naylor, e nos coloca em reflexões sobre a liberdade de consumo e força da mídia o tempo todo. O mais interessante aqui, é a interpretação. Gosto desses filmes em que cada um interpreta a mensagem de uma forma. Uns acreditam que Obrigada por Fumar é uma reflexão contra a indústria do tabagismo. Outros, que é uma apologia ao fumo. O fato é que a opinião verdadeira do personagem fica implícita, e qualquer conclusão concreta, fica por conta do espectador.
Hannibal – Serie
“Will Graham é um investigador do FBI que tem o talento de se inserir nas cenas dos crimes e visualizar exatamente o que aconteceu. Tal capacidade ajuda a solucionar muitos casos, mas também exige muito dele, obrigando-o a consultar o psiquiatra Hannibal Lecter. Mal sabe Graham, que o dr. Lecter não é um psiquiatra comum.”
Ok, todo mundo conhece – ou deveria conhecer – a história. Se alguém não conhece, pelo amor de Deus, vai assistir os filmes AGORA. Minha primeira reação ao anúncio da série foi a mesma de qualquer remake clássico: não tentem melhorar o que já está perfeito. Além de, claro: nunca – jamais – tentem substituir Anthony Hopkins. Me mantive fiel à essas convicções por dois anos, e só resolvi assistir um episódio quando a série estava quase no fim da segunda temporada. Valeu a pena, e engoli todos os episódios em poucos finais de semana. Não consigo explicar a relação que Bryan Fuller conseguiu fazer aqui, só sei dizer que foi genial. Em momento nenhum o Dr. Lecter de Mads Mikkelsen – que aliás, está também maravilhoso – confrontou o Dr. Lecter de Hopkins, na minha opinião. Elementos cruciais dos filmes clássicos – e dos livros, claro – são encontrados na série, mas com uma interpretação bem renovada. Vale a pena dar todas as chances, e boto fé que Hannibal ainda vai ser o novo Breaking Bad do Globo de Ouro.
A segunda temporada acabou ainda no início do ano passado, e a única notícia ruim, é que a terceira temporada tem sido adiada repetidas vezes. Estão prometendo agora para o próximo verão americano (junho deste ano).
O Ritual
“Michael Kovak (Colin O’Donoghue) é um seminarista cético e decidido a abandonar seu caminho na igreja, mas seu superior o orienta a passar um período no Vaticano para estudar rituais de exorcismo. Uma vez lá, suas dúvidas e questionamentos só aumentam na medida em que seu contato com o padre Lucas (Anthony Hopkins), um famoso jesuíta exorcista, o apresenta ao lado mais obscuro da igreja. Ao conhecer a jornalista Angeline (Alice Braga), que investiga as atividades do religioso, suas reflexões sobre a crença no diabo e em Deus não param de crescer.”
Por falar em Anthony Hopkins… O Ritual é um dos suspenses mais tensos que eu assisti nos últimos tempos. Trata-se de uma história de exorcismo, dentro do vaticano, baseado em fatos reais – o que pra mim, potencializa qualquer história. Hopkins está mais assustador do que nunca como padre Lucas, em uma interpretação – obviamente – perfeita. Aos mais céticos, a trama bate naquela tecla – já conhecida pelos amantes de Constantine – “você não precisa acreditar no diabo pra que ele acredite em você”. E aí, vai saber né? Eu prefiro não arriscar.
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E aí, o que vocês acharam das sugestões? Já tinham assistido algumas delas? Gostaram dos filmes ou da série?
Antes de terminar o post, gostaria de saber qual serviço vocês gostariam que eu desse preferência nas indicações:
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