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3 jogos sobre revoluções e revoltas

E ae pessoal, não é surpresa pra ninguém online que o país inteiro esta nesse clima de protestos, manifestações, revoluções e afins (e se for, como você consegue viver sem saber disso?), não é muito comum pensar em jogos quando se trata desse assunto, eu já tive bastante dificuldade pra lembrar de alguns jogos que retratassem isso (e não, o Kratos revoltado fazendo uma ~reforma~ no olimpo não conta), vamos à lista para os que estão em casa sem poder ir se manifestar seja por motivos importantes ou por querer ser hardcore mas a mamãe não deixa:

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1. Urban Chaos: Riot Response (Pc, Ps2, Xbox)

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Urban Chaos: Riot Response foi um jogo lançado em 2006 em que os FPS já estavam bem famosos no mercado e foi bastante marcante por apresentar um tema relativamente novo e diferente do que os jogadores estavam acostumados, não era um Call of Duty, Battlefield ou Medal of Honor da vida, era diferente até de Black, lançado no mesmo ano (o melhor FPS daquela geração na minha opinião), não era sobre soldados lutando contra outros soldados de países diferentes em grandes guerras, era sobre uma unidade especial da policia, os chamados T-Zero, lutando contra uma enorme gangue responsável por transformar a cidade num caos, cheia de revoltas e destruição.

Durante suas missões você deveria resgatar paramédicos e bombeiros que muita das vezes acabavam te ajudando a abrir portas ou com medicamento para continuar avançando. O jogo tinha um sistema de “medalhas” bem parecido com os trophies ou achievements que conhecemos hoje, o que na época já era bem interessante, tinha uma boa variedade de armas que podiam ser customizadas (mais conhecidas como barbie para homens) e o começo das missões era apresentado por um plantão de jornal fictício criado para o jogo, e podia deixar você acreditando que era verdade depois de estar jogando por 10 horas seguidas (aconteceu com o amigo de um primo de um amigo meu… juro). Recomendo para os old school que ainda jogam jogos dessa época (lê-se: os que não tem dinheiro pra um PS3/Xbox 360) a procurar e dar uma conferida nesse jogo.

Deus Ex: Human Revolution (Pc, Ps3, Xbox 360, WiiU)

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“Oke flar desse deus ex q conheçu a tao poko tempo e jah considero pakas?” Apesar de a série ser um pouco famosa, eu só fui conhecer semana passada (e que por sinal está de grátis na PlayStation Plus, aproveite se você ainda não jogou) e já acho um dos melhores jogos que joguei nesse ano. Human Revolution lançado em 2011 é um prequel do Deus Ex original que chegou a ser considerado o “Melhor jogo de computador de todos os tempos” na lista de Top 100 jogos de computador da PC Gamer em 2000, quando foi lançado.

Ambos são jogos que misturam RPG com FPS e aventura, mas é o mais atual que entra no tema desse artigo, o jogo se passe em 2027, 25 anos dos acontecimentos do primeiro jogo, é um mundo em que as empresas multinacionais cresceram com um poder maior que o dos governos, é um futuro em que as pessoas podem substituir membros por próteses de alta tecnologia que exercem suas funções com mais força, agilidade e eficiência do que um humano “normal”, as pessoas podem implantar chips para aumentar a capacidade cerebral ou qualquer outra que seja, é um futuro em que todos podem ser “super-humanos”, seja por escolha própria ou devido à algum acidente, mas como nem tudo são flores, e como você não pode simplesmente colocar alguma coisa não-humana no corpo e esperar que ele aceite de boa e fale “ta sussa mano, deixa ai que ta firmeza”, as pessoas “aumentadas” precisam de um medicamento para evitar a rejeição de suas próteses, e esse medicamento não é nada barato, num mundo em que as próprias empresas controlam tudo então…

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Por esse e outros motivos existem grupos ativistas que são fortemente contra a prática, alguns pacíficos outros mais violentos, você joga como um ex-agente da SWAT que trabalha como chefe de segurança de uma dessas empresas especializadas nessa tecnologia de “humanos aumentados” que esta sendo alvo de constantes atos terroristas e deve descobrir quem é o responsável pelos atos e acaba te envolvendo numa grande conspiração, no meio tempo, uma grande revolta se alastra pela cidade, e surge ataques indiscriminados da parte dos humanos “puros” contra os “aumentados”.

O jogo tem uma história bem interessante que te prende quando a jogabilidade deixa a desejar um pouco no inicio, como pode-se imaginar, o seu personagem tem os “aumentos”, e conforme você vai jogando pode dar upgrades nas habilidades e adquirir novas, como invisibilidade, cair de qualquer altura sem sofrer danos, um ataque de mini bombas que acerta tudo em volta dele, entre outras coisas legais que todo mundo já quis poder fazer e uma pequena variedade de armas mas que podem receber upgrades e modificações também. O mais interessante é que o jogo tem 4 finais alternativos dependendo das suas decisões durante ele e além dos finais, suas decisões podem influenciar se um personagem te ajuda com algum item/informação ou não, então deve-se tomar bastante cuidado com as escolhas para o seu próprio bem.

Riot (PC, Mac, iOS, Android e Ouya)

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Riot é um jogo indie que vai rodar até no Ouya, aquele console feioso mais parecido com um porta lápis (que com certeza sua mãe vai achar que é) com sistema operacional android e é vendido pelo preço de um Polystation comparado aos outros consoles. Ainda não tem muitas informações sobre como é o jogo, mas segundo sua pagina oficial o diretor Leonard Menchiari já vivenciou essa forma de protesto e Riot foi feito como uma forma de expressar e contar como são essas lutas, o que desencadeia tais conflitos, o que um policial sente durante o conflito e que o jogador vai experimentar os 2 lados da história em que não tem coisas como “vitória” ou “derrota”.

O jogo foi bem apoiado, recebeu sinal verde na Steam Greenlight e deve estar disponível em breve, eu sei que serei um dos que vai estar lá clicando em comprar e esperando que esse não se torne só mais um jogo ocupando minha library por ser barato e que seja um que realmente valha a pena jogar.

Esses são os jogos que eu consegui lembrar com esse tema, vocês conhecem mais algum?

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.