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3 jogos que falharam em cumprir suas expectativas – parte 2

Vou ser honesto com vocês. Quando escrevi a primeira parte deste artigo foi como um mero desabafo para vocês, caros gamers e leitores. Algum tempo depois lendo diversos comentários percebi que muitos (muitos mesmo) leitores compartilham de minha indignação de ler hoax positivos sobre diversos jogos que nem mereciam tanto destaque midático.

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Aí está a prova viva que gamers não querem apenas sentar sua bela poupança no sofá e desfrutar de um game do jeito que ele muitas vezes – porcamente – é entregue, mesmo depois de tanta especulação e propaganda positiva, tentando vender algo que na verdade não vale o custo, o tempo e muito menos nossa expectativa.

Nós jogadores somos tão críticos e exigentes quanto qualquer outro consumidor de qualquer outro tipo de coisa que possa ser consumida e avaliada, como carros, filmes, toalhas e pasta de dente.

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Hoje trago a vocês mais 3 jogos que tiveram uma atenção desnecessária da mídia, e que no fim das contas não chegam aos pés do que se foi anunciado e explorado por diversos meios jornalísticos.

Boa leitura!

Ryse: Son of Rome

ryse

Na E3 de 2013 a maior sensação era o que veríamos na apresentação da Microsoft e seu Xbox One, afinal, todos nós já sabíamos que com ele era possível ver filmes em full HD, ver televisão, ver filmes em VHS, escutar música, fritar ovo e fazer paçoca, mas até então ninguém sabia como que… Jogava.

Em sua tão esperada apresentação veio a tona o famigerado Ryse – Son of Rome (não é primo, nem tio, nem sobrinho, é filho de Roma poha). O jogo era tudo aquilo e mais do que esperávamos da nova geração, com gráficos maravilhosos, movimentação espetacular, trilhões de particulas por segundo em nossa tela e, bom, QTE’s pra caramba (ta, esse último foi um porre). Nos meses seguintes o que vimos foram atualizações do jogo em outras feiras, propagandas, especulação da mídia, enfim o puxa saquismo danado de sempre, e o que houve em seu lançamento? Um fracasso, um grande fracasso. Foi um show de notas horrosas para todos os lados, e nem aqui no Critical Hits o jogo foi poupado. Para ter certeza do que estou falando leia nosso Review do jogo AQUI.

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Fugindo um pouco do habitual “imprensa” (apesar deles terem seu tom de culpa), agora falamos da tamanha impetulância da Microsoft, e que fique registrado a imensa bronca a qualquer outra produtora que ouse entrar de cara tão grande quanto a MS para apresentar títulos inovadores na E3 – principalmente quando se trata do lançamento de um console da nova geração – para meses depois apresentar um jogo milionário e mediano, mesmo tendo um tempo abastado para a produção do mesmo.

Aliens – Colonial Marines

aliens

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O que falaria James Cameron ao ver o que fizeram com um jogo que explora os eventos pós seu filme “Aliens, o resgate” (melhor da trilogia original em minha opinião)? Acho que nada, afinal o problema não era dele.

Vamos falar dos meses anteriores ao seu lançamento? Não só a mídia, assim como eu esperavamos um excelente jogo, afinal de contas, ele explorava o filme que começou a expandir e explorar o universo de Aliens, e se passaria logo após os eventos do filme. O jogo contava com cenários fiéis do filme (e isso realmente foi cumprido, em partes) e uma excelente história, enfim um jogo que prestasse da série de filmes – não confundam com Alien vs Predador, esse jogo não tem nada com a serie de filmes, a não ser usar suas propriedades e misturar com outros personagens da fox, e sim, acho o primeiro jogo da franquia excelente.

O que vimos no lançamento no jogo, na realidade foi um imenso desrespeito com os fãs da série e até mesmo de jogadores que amam shooters. O jogo além de possuir uma história absurdamente curta, possui falhas de enredo, bugs, controles desconexos, além de pegar toda a linda história por trás das fantásticas criaturas que são os Xenomorphs e simplesmente cospir nela e acabar com ela inteirinha, fazendo aliens zumbis que andam igual bêbados cagados que explodem com sua aproximação.

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No final da história, mídia e jogadores compraram o jogo abastadamente e viram a imensa cagada que isso foi. O que há, Gearbox? Depois de comprar os direitos da séria não sobrou dinheiro pra produção?

Duke Nukem Forever

Duke Nukem Forever

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Novamente a Gearbox…

Anunciado em 1997 e lançado em 2011 (sim, os fãs esperaram 14 anos pra ver a continuação de Duke Nuken 3D), Duke Nuken Forever foi finalmente lançado com o tom de “porra, finalmente hein”, mas logo de cara os fãs já dispensaram os elogios e preferiram os prantos com um jogo que se parecia com qualquer coisa, menos Duke Nukem.

O jogo já começa com uma grande mentira. Após uma sequência boba de tiroteios e o assassinato de um monstro gigante, é mostrado um Duke Nuken “rei do camarote” sendo paparicado duas gêmeas que estavam fazendo coisas improprias, e quando questionado quanto ao jogo, ele responde “é claro que o jogo é ótimo, os fãs esperaram por doze(sic) anos por ele”. Ele nunca esteve tão errado.

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Após seu lançamento exagerado, choveram críticas (justas) sobre o gameplay, historia, bugs, etc… e toda a coisa foi merecida, afinal de contas foram 14 anos de desenvolvimento, revés e histórias para trazer um jogo que não deve ser comprado por mais de 5 dólares.

Mas pelo menos a Gearbox manteve sua palavra de “lançaremos quando tiver que ser lançado”.

Antes tarde Duke Nukem.

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E assim encerramos a segunda parte desse artigo que trata de games dúbios. Opiniões, correções, críticas, idéias? Deixe seu comentário aí pra gente.

Até a próxima!

Parte 1

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