Expectativas, caros gamers e leitores. Expectativa é quando se espera muito de algo, e geralmente para o lado positivo. Mas e quando a expectativa é negativa? Você broxa!
A última geração de games foi a mais acompanhada de afetada pela mídia. Ela chegou no meio do boom das redes sociais e compartilhamento de informação de forma rápida. Dezenas de jogos de games apareciam todos os dias, centenas de leitores espalhavam suas opiniões e também expectativas sobre jogos futuros, e com isso jogos que não mereciam assim tanta atenção acabaram virando super sensações hiper aguardadas, e dessa forma quando chegavam ao seu console ou PC, simplesmente eram uma porcaria, comparado às expectativas dos jogadores com o título.
Dezenas de games receberam demasiada atenção fazendo um marketing positivo da empresa e do jogo, e muitas vezes engrandecendo o que o jogo era na verdade. Não que esses jogos sejam todos péssimos ou até mesmo ruins, não, muito deles são bons, porém a atenção foi tanta, que ao invés de recebermos um título AAA em casa, tinhamos um mero AA.
Caçamos alguns desses títulos da geração passada para apresentar a vocês.
Boa leitura!
Legendary
Dias modernos, bestas da grécia antiga, muito tiro, poderes soltados com as mãos… o que poderia dar errado? Acho que tudo.
Legendary foi um jogo bacana de se passar o tempo. A proposta era ousada e colocava você de frente com monstros mitológicos, enfrentando eles não com espadas e machados, mas sim com fuzis e pistolas. Antes de ser lançados muitos sites de games perceberam a ousadia da desenvolvedora e começaram a dar demasiado destaque para a pobre marca, inflando a cabeça dos jogadores com idéias que jamais poderiam ser cumpridas.
Enquanto meios de mídia falavam coisas como “Spark Unlimited (empresa desenvolvedora do título) sem dúvida está preparando algo grande”, a empresa apenas fazia o que conseguia com o orçamento para o título. Resultado? Notas medíocres pra todo o canto por conta de classificações que o jogo não tinha como cumprir.
Ok, como eu disse o titulo é bacana para passar o tempo. Ele realmente não é algo que se fale “caceta”, mas da pro gasto e pro preço, infelizmente a atenção a ele foi demais, e entregue de menos.
Clive Barker’s Jericho
Mas como que algo escrito por Clive Barker (escritor de Hellraiser) pode dar errado? Quando é escrito para vídeo game.
Este possível sucessor de F.E.A.R. encheu de curiosidade as mídias quando seus rumores apareceram no mercado – e não seria para menos, afinal era escrito por Barker. Anteriormente o escritor, diretor, roteirista e blablabla já tinha escrito o jogo Undying que foi um sucesso de crítica, então claro que um jogo para a nova geração escrito por ele não poderia dar tão errado.
O jogo tinha boas promessas na mesa de construção. Você poderia, por exemplo, pular entre pergonagens em tempo real, e isso realmente aconteceu, mas seria mais útil se o persongem que você não está jogando muito no momento não fosse um completo inútil. Prometer e cumprir é facil, mas o resto todo tem que estar funcionando quando se aprimora as coisas desse modo.
No fim das contas, o que foi extremamente aguardado se tornou um show de más notas pelas mídias, como o Metacritic que deu um chorado 60 para ele.
Lair
Gamespot (Julho de 2007) – “Lair possui excelentes gráficos e um uso muito esperto do Sixaxis (controle de PS3). Estamos anciosos.”
Gamespot (Agosto de 2007) – “Não jogue Lair.”
Este, meu amigo, é o exemplo mais clássico que eu posso dar de como as coisas funcionam. Poucos jogos foram tão sensacionalistas quanto Lair após os primeiros dias de lançamento do PS3, com exceção de Killzone 2, talvez. Desde seu catastrofico lançamento, é difícil encontrar por aí jogadores que não tenham se arrependido de sua compra, ainda mais no Brasil, aonde os preços dos lançamentos para PS3 em 2007 (e até hoje na verdade), faziam seu moralismo ir a merda e desejar jogos piratas.
O “hype” pré lançamento em títulos como este mostram a arrogância de produtoras de consoles em exageradamente mostrar o pré de seus consoles, como aconteceu com Ryse em demonstração na E3 pré lançamento do Xbox One, assim como Lair em pré lançamento do PS3.
Na realidade, Lair apenas mostrou que previews de jogos (principalmente jogos pré consoles) é uma idéia arriscada e estúpida. Mostre o que tem que mostrar, não prometa nada, e deixe que todos tirem suas conclusões.
Jogo é jogo, e não política.
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E por aqui ficamos com o artigo de hoje. Dicas? Idéias? Sugestões? Deixe seu comentário pra gente.
Até a proxima!
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