O capítulo final do mangá To Your Eternity foi lançado em 4 de junho de 2025, marcando o encerramento da jornada de Fushi, o ser imortal criado por Yoshitoki Ōima. Desde o início da série, acompanhamos uma trajetória marcada por descobertas, perdas e conexões profundas. E agora, no fim, o que parecia ser apenas mais um capítulo acaba revelando um retorno simbólico ao ponto de partida.
O que acontece com Fushi no final de To Your Eternity?
No capítulo 201, Fushi recebe uma notícia devastadora: March, sua figura materna, decide partir para acompanhar o espírito de seu filho recém-nascido. Com isso, ela abandona o corpo adulto atual e “se forma”, ou seja, encerra sua permanência ao lado de Fushi. A decisão de March abala o protagonista, que entra em depressão e se isola.
Nesse momento, os amigos de Fushi também consideram que chegou a hora de seguirem seus próprios caminhos. Eles entendem que aquele era o fim de seus ciclos, algo necessário para que cada um encontrasse um novo propósito.
Fushi tenta esconder sua dor, mas o tempo fala mais alto

Ao ouvir os planos de seus companheiros, Fushi finge que prefere a solidão, mentindo para si mesmo e para eles para facilitar a despedida. Mas quando vê todos partindo, não consegue segurar os sentimentos e pede que esperem mais 500 anos. March, tocada pelo apelo, convence o grupo a ficar por mais 300 anos ao lado do imortal.
Após esse novo período, acontece um salto temporal de 300 anos. Agora sozinho novamente, Fushi é visto pintando a parede de uma cabana — uma parede onde estão os rostos de todos os seus antigos amigos. Essa imagem remete imediatamente ao garoto do primeiro capítulo da obra, que também vivia isolado em uma cabana e desenhava na parede como forma de manter viva a memória de seus entes queridos.
A vida de Fushi se encerra como começou?
A semelhança entre a cena final e o primeiro capítulo vai além da estética. O título do primeiro capítulo era “O Último”, enquanto o último recebeu o nome “O Primeiro”, sugerindo um fechamento simbólico do ciclo de Fushi. Não se trata de um looping temporal literal, mas sim de um reflexo das consequências de uma existência eterna.
Como ser imortal, Fushi inevitavelmente reviveria padrões e solidões, mesmo após séculos de companheirismo. Assim como no início, ele se vê sozinho, com apenas as memórias de quem amou para preencher o vazio. No entanto, agora ele carrega a sabedoria e a dor de uma vida cheia de experiências, pronto para começar uma nova jornada — do seu jeito.
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