Uma nova teoria de One Piece tem movimentado a comunidade de fãs ao sugerir que Luffy libertou Shanks naquele mesmo dia em que perdeu o braço para salvá-lo. A ideia, que começou como uma brincadeira, agora tem ganhado força por se alinhar com temas centrais da obra de Eiichiro Oda, como liberdade, destino e o legado do “D”. Tudo gira em torno do momento clássico em que Shanks salva Luffy do monstro marinho em Foosha Village — um gesto que pode ter tido mais camadas do que parecia.
A teoria levanta dúvidas sobre por que um dos piratas mais poderosos do mundo teria simplesmente perdido o braço contra uma criatura comum. Em vez de um erro ou descuido, muitos fãs acreditam que aquilo foi um ato simbólico para romper uma ligação oculta: a suposta Marca do Abismo, uma maldição que teria ligação com Imu e a linhagem dos Figarland.
A maldição de Shanks e o papel de Luffy como libertador

Segundo a teoria, Shanks estava marcado por Imu, o que o tornava imortal, poderoso, mas também controlado. Isso poderia ter ocorrido durante sua passagem por Mary Geoise ou ainda em sua infância, como filho de Garling. O braço perdido seria exatamente o local da marca — e ao sacrificá-lo, Shanks teria se libertado da influência do trono vazio. Nesse contexto, Luffy não foi salvo — ele foi quem salvou.
Essa ideia se encaixa perfeitamente na construção de Luffy como o “Guerreiro da Libertação”, título associado ao despertar da fruta Hito Hito no Mi, Modelo Nika. Mesmo antes de despertar oficialmente o poder, Luffy já demonstrava o espírito de Nika ao enfrentar os bandidos da montanha, mostrar empatia com oprimidos e inspirar outros. Segundo os fãs, a fruta o escolheu, e Shanks percebeu isso cedo demais, por isso deixou que ele a comesse — ou até mesmo o guiou indiretamente a isso.
O momento do braço como rompimento do selo de Imu
A teoria atinge seu ponto mais alto ao sugerir que o corte do braço não foi apenas um gesto de proteção, mas um ritual de libertação. Ao salvar Luffy, Shanks teria se libertado da influência de Imu, que usava a marca para vigiá-lo ou controlá-lo. Com isso, Luffy não apenas iniciou sua jornada como pirata, mas também foi o agente de liberdade para aquele que o inspirou.
A ideia também reforça uma dúvida antiga: como Shanks, tão experiente e atento, deixou alguém comer uma Akuma no Mi tão valiosa sem perceber? Muitos acreditam que ele sabia exatamente o que estava fazendo, e que o evento foi parte de um plano muito maior iniciado desde os tempos de Roger.
Se verdadeira ou não, essa teoria representa o que há de mais fascinante nos fãs de One Piece: a capacidade de reinterpretar cenas clássicas à luz de novas informações, conectando com os temas centrais da obra — como herança, liberdade e o ciclo contínuo do destino.
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One Piece conta a história de Monkey D. Luffy, um jovem com poderes de borracha cujo sonho é tornar-se o Rei dos Piratas, e da tripulação deles, os Piratas do Chapéu de Palha.
Ao todo, o anime conta com mais de 1000 capítulos, e ainda é exibido no Japão, sendo uma das séries mais populares de todos os tempos.
De longe, uma das melhores características deste anime são as Sagas de One Piece, que constantemente puxam elementos introduzidos centenas de capítulos para trás e mostram como essa é uma história ambiciosa e bem pensada.
Atualmente, o anime está partindo para o arco de Egghead, após a conclusão de Wano e Luffy finalmente tornar-se um dos quatro Yonkou após vencer Kaidou em um combate épico.
A história de Luffy e seus amigos pode ser acompanhada na íntegra no Crunchyroll, em japonês com legendas em português ou na Netflix com as primeiras grandes sagas dubladas.

