Teoria de One Piece explica como o Governo Mundial apagou o legado de Rocks D. Xebec

Entre os nomes mais enigmáticos de One Piece, poucos carregam tanto mistério quanto Rocks D. Xebec, o temido capitão que comandou a tripulação mais poderosa da história. Apesar de sua influência colossal, ele praticamente desapareceu dos registros oficiais. Fora algumas informações reveladas por Sengoku em Marineford e menções esparsas em Wano, quase nada se sabe sobre ele. Isso levanta uma questão intrigante: como o Governo Mundial conseguiu apagar quase por completo a existência de Xebec?

PUBLICIDADE

Controle da informação

A resposta passa pelo monopólio da informação em One Piece. Sem internet ou meios de comunicação globais, o mundo depende apenas dos jornais entregues por gaivotas. O vínculo entre o Governo Mundial e o World Economic Journal sempre foi vital. Embora hoje Morgans atue de forma independente, no passado o controle sobre as publicações era bem mais rígido.

Assim, após o Incidente de God Valley, foi fácil criar uma versão oficial dos fatos. Em vez de divulgar o nome de Rocks D. Xebec, o Governo preferiu enaltecer Garp e Roger como “heróis” que derrotaram piratas anônimos. Se os jornais não mencionam um nome, para a maioria das pessoas ele simplesmente nunca existiu.

PUBLICIDADE

A destruição de God Valley

Teoria de One Piece explica como o Governo Mundial apagou o legado de Rocks D. Xebec
Teoria de One Piece explica como o Governo Mundial apagou o legado de Rocks D. Xebec

Um dos pontos centrais desse apagamento foi o desaparecimento da própria ilha de God Valley, eliminada dos mapas e da memória coletiva. Não está claro se isso ocorreu por ação de Imu, uma forma primitiva da Mother Flame ou outra arma ancestral, mas o resultado foi certeiro: nenhum vestígio restou do campo de batalha.

Sem ruínas, documentos ou testemunhas confiáveis, o Governo impediu que Xebec fosse lembrado. Esse método ecoa diretamente a forma como o Século Perdido foi apagado da história: quando a verdade ameaça o poder dos Dragões Celestiais, a solução é destruir a evidência.

O silêncio dos sobreviventes

Além da censura, houve um trabalho ativo de silenciamento. Marinheiros presentes em God Valley provavelmente juraram segredo ou foram eliminados. Já os antigos tripulantes de Xebec, como Big Mom, Kaido e Barba Branca, tinham pouco a ganhar ao mencionar seu antigo capitão. Pelo contrário, isso poderia diminuir sua própria reputação.

Civis que ouviram rumores facilmente eram ridicularizados como loucos ou sumiam sem deixar rastros. Considerando o histórico do Governo em prender ou executar dissidentes, não havia incentivo para desafiar a narrativa oficial.

O perigo do “D” e a censura histórica

Teoria de One Piece explica como o Governo Mundial apagou o legado de Rocks D. Xebec
PUBLICIDADE

A inicial “D” sempre foi motivo de temor para o Governo Mundial. Rocks D. Xebec, com sua ambição de derrubar os Dragões Celestiais, representava a essência do que a Vontade do D. simboliza: uma ameaça à ordem estabelecida.

Ao apagar sua história, o Governo eliminou um elo perigoso entre essa linhagem e a rebelião contra o sistema. O mesmo padrão pode ser visto no tratamento dado a figuras como Joy Boy, Nika e até o próprio Século Perdido. Para o Governo, menos conhecimento significa menos questionamentos.

O fator Vegapunk e Punk Records

A teoria ganha ainda mais força quando analisamos o conceito de Punk Records, criado por Vegapunk. Esse “banco de dados coletivo” é o equivalente mais próximo da internet em One Piece, uma tecnologia que poderia preservar informações para sempre.

Se Punk Records tivesse existido 40 anos atrás, o nome de Rocks D. Xebec jamais teria sido apagado. É justamente por isso que o Governo teme tanto Vegapunk: não apenas por sua ciência, mas pelo risco de a verdade escapar ao seu controle.

PUBLICIDADE
Valteci Junior
Valteci Junior
Me chamo Valteci Junior, sou Editor-chefe do Critical Hits, formado em Jogos Digitais e escrevo sobre jogos e animes desde 2020. Desde pequeno sou apaixonado por jogos, tendo uma grande paixão por Hack and slash, Souls-Like e mais recentemente comecei a amar jogos de turno e JRPG de forma geral. Acompanho anime desde criancinha e é um sonho realizado trabalhar com duas das maiores paixões da minha vida.