One Punch Man Temporada 3 – Royal Ripper realmente mudou de gênero por erro da animação?

A terceira temporada de One Punch Man voltou a causar discussão entre os fãs. No episódio 3, um frame específico mostrou Royal Ripper com traços femininos durante sua luta contra Garou, o que levou muitos a acreditarem que o estúdio havia alterado o gênero do personagem. No entanto, a verdade é que Royal Ripper continua sendo masculino, e a cena polêmica não passou de um erro de animação.

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Os animadores mantiveram todas as outras cenas fiéis ao design original do mangá, no qual o personagem é retratado com características masculinas. O frame controverso parece ter sido resultado de um momento de transição entre poses, algo comum no processo de animação, em que o movimento rápido pode distorcer temporariamente a aparência de um personagem.

O que aconteceu no episódio 3

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Durante o confronto entre Garou e Royal Ripper, os fãs notaram um quadro em que o vilão parecia ter traços femininos. Essa imagem durou menos de um segundo, mas acabou viralizando nas redes sociais, levando a rumores de que o estúdio teria redesenhado o personagem. Logo em seguida, as cenas seguintes confirmaram que o visual de Royal Ripper permaneceu fiel ao mangá original criado por ONE e Yusuke Murata.

A reação da comunidade foi imediata. Muitos fãs compararam quadros da animação com os painéis do mangá, reforçando que o personagem sempre foi descrito com pronomes masculinos e aparência grotesca. A polêmica acabou chamando ainda mais atenção para a qualidade da produção da nova temporada.

Entendendo o erro de animação

One Punch Man Temporada 3 – Royal Ripper realmente mudou de gênero por erro da animação?

Esse tipo de falha acontece no processo conhecido como inbetweening, em que os animadores desenham quadros intermediários para criar fluidez entre dois movimentos principais. Se feito de forma imprecisa, esses quadros podem distorcer traços físicos e causar impressões erradas.

No caso de One Punch Man, o frame em questão parece ter sido justamente um erro de transição. O rosto e o corpo de Royal Ripper foram esticados de maneira incomum, criando uma aparência momentaneamente diferente. Isso não significa que houve qualquer intenção de alterar o gênero do personagem.

Impacto na recepção da terceira temporada

Mesmo sendo apenas um erro técnico, o incidente aumentou as críticas sobre a qualidade da animação da terceira temporada de One Punch Man. Após seis anos de espera, muitos fãs esperavam uma produção mais consistente. Os episódios anteriores já haviam sido criticados por quedas de qualidade, e o caso de Royal Ripper acabou se tornando símbolo dos problemas de produção.

A série ainda precisa lidar com grandes expectativas para o confronto entre Saitama e Garou, que exige uma animação impecável. Se o estúdio não corrigir as falhas técnicas, pode enfrentar uma reação negativa ainda maior.

Confira também:

O mangá de One Punch Man é publicado mensalmente no Japão e atualmente a obra tem duas temporadas adaptadas para o anime.

A história de One Punch Man acompanha Saitama, herói por esporte e homem mais forte do mundo, que treinou demais e agora consegue derrotar qualquer inimigo com apenas um soco, e pela falta de desafio na vida, acabou entrandoem depressão.

Após conhecer Genos, Saitama e ele decidem entrar para a associação de heróis para combater o mal. Será que com essa mudança de vida o personagem irá conhecer alguém mais forte do que Saitama?

Ambas as temporadas podem ser conferida na Crunchyroll, juntamente com Mob Psycho 100, a adaptação de outro mangá de autoria de One.

Recentemente, foi anunciado um OVA especial focado em Bang e Atomic Samurai que virá junto com o 2º volume do Blu-Ray/DVD da segunda temporada. Já o mangá de One Punch Man é publicado no Brasil pela Panini.

Valteci Junior
Valteci Junior
Me chamo Valteci Junior, sou Editor-chefe do Critical Hits, formado em Jogos Digitais e escrevo sobre jogos e animes desde 2020. Desde pequeno sou apaixonado por jogos, tendo uma grande paixão por Hack and slash, Souls-Like e mais recentemente comecei a amar jogos de turno e JRPG de forma geral. Acompanho anime desde criancinha e é um sonho realizado trabalhar com duas das maiores paixões da minha vida.