O arco de Elbaf em One Piece introduziu novas figuras e mistérios, mas também reacendeu uma velha polêmica: o uso de fanservice nos designs de personagens femininas. Isso é algo que Eiichiro Oda tem incluído consistentemente na série ao longo de seus 27 anos de publicação. Com a introdução da Cavaleira Sagrada Gunko no capítulo 1136, as críticas ressurgiram, levantando debates sobre o tratamento de personagens femininas em One Piece.
Quem é Gunko?
Gunko foi apresentada como uma das Cavaleiras Sagradas, membros de elite responsáveis por impor as leis da Terra Sagrada de Mary Geoise. No capítulo 1136, ela chega em Elbaf com a missão de recrutar Loki, o príncipe dos Gigantes, para os Cavaleiros Sagrados. No entanto, Loki recusa a oferta, resultando em um confronto entre Gunko e o lobo de Loki.
Embora sua face permaneça parcialmente escondida, o capítulo revela o design completo de Gunko, que se tornou alvo de controvérsia. Sua vestimenta, uma combinação de trajes formais e elementos mais ousados, foi amplamente criticada por fãs japoneses e internacionais. Muitos argumentam que o design não condiz com sua posição como uma figura de autoridade na nobreza mundial.
A Polêmica em Torno do Design de Gunko
Gunko veste um gakuran, um uniforme tradicional japonês associado a estudantes e, em algumas representações de animes, a delinquentes. Porém, a adaptação de Oda exagera esse estilo, resultando em um visual que mistura um casaco formal com uma saia extremamente curta, criando uma estética que muitos fãs consideram inadequada.
O popular teórico de One Piece, @newworldartur, comentou:
“Embora gakurans sejam tradicionalmente associados a delinquentes em algumas representações culturais, Oda exagerou muito nesse caso. Mesmo os fãs japoneses estão achando o design estranho.”
A principal crítica é que o design de Gunko parece focar mais no apelo visual do que em reforçar sua autoridade como uma Cavaleira Sagrada e Nobre Mundial. Considerando seu papel como membro de elite do governo, os fãs esperavam um traje que simbolizasse poder e respeito.
Um Padrão Controverso em One Piece
Essa não é a primeira vez que Oda enfrenta críticas relacionadas ao fanservice. Personagens como Rebecca, em Dressrosa, e York, no arco de Egghead, também foram alvo de discussões sobre figurinos considerados inadequados, especialmente devido à idade das personagens. Gunko parece seguir essa tendência, apesar de sua posição de destaque na hierarquia dos Nobres Mundiais.
Os fãs também apontam que One Piece já é o mangá mais vendido da história, com uma base de fãs consolidada e uma adaptação em live-action de sucesso. Muitos acreditam que o uso de fanservice, especialmente em momentos desnecessários, não é mais necessário para atrair audiência. Em vez disso, isso pode afastar fãs que buscam uma abordagem mais respeitosa aos designs de personagens.
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One Piece conta a história de Monkey D. Luffy, um jovem com poderes de borracha cujo sonho é tornar-se o Rei dos Piratas, e da tripulação deles, os Piratas do Chapéu de Palha.
Ao todo, o anime conta com mais de 1000 capítulos, e ainda é exibido no Japão, sendo uma das séries mais populares de todos os tempos.
De longe, uma das melhores características deste anime são as Sagas de One Piece, que constantemente puxam elementos introduzidos centenas de capítulos para trás e mostram como essa é uma história ambiciosa e bem pensada.
Atualmente, o anime está partindo para o arco de Egghead, após a conclusão de Wano e Luffy finalmente tornar-se um dos quatro Yonkou após vencer Kaidou em um combate épico.
A história de Luffy e seus amigos pode ser acompanhada na íntegra no Crunchyroll, em japonês com legendas em português ou na Netflix com as primeiras grandes sagas dubladas.
Já o mangá de One Piece é publicado no Brasil pela Panini e você pode comprá-lo aqui.